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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 284 - 28 de Outubro de 2012

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)
 


Vivendo mais: bem ou mal?

“Viver é um desafio sublime, e realizá-lo com sabedoria é uma bem-aventurança que se encontra à disposição de todo aquele que se resolva decididamente por avançar, autossuperar-se e alcançar a
comunhão com Deus.” – Joanna de Ângelis


A revista Seleções READER’S DIGEST, edição de setembro 2012, páginas 18 a 20, traz uma reportagem abordando o assunto bem-estar e longevidade. São evidentes os dados a demonstrar que a estimativa de sobrevida da população mundial está a crescer face às conquistas altamente significativas dos vários setores da ciência. Mal a criança nasce e uma série de vacinas é introduzida em seu sistema imunológico a defendê-la de muitas doenças. Os jovens e os não tão jovens a praticar algum tipo de atividade física, isso também incrementou a saúde. Recursos preventivos e terapêuticos da medicina atual dão combate aos problemas que o corpo venha a apresentar, quando não impedem que eles venham a ocorrer. Apelos constantes para as mensagens do próprio corpo de que alguma coisa não vai bem orientam as pessoas a procurar o quanto antes a investigação necessária. De tal maneira que estamos a viver mais sem nenhuma dúvida. A única dúvida a ser discutida é se esse viver mais significa viver bem. Seria a mesma coisa viver bem e bem viver?

Antes, porém, passemos a um trecho da reportagem mencionada: “Vivemos mais, é fato. Mas estamos vivendo bem? Dados trazidos pelo Dr. Libânio mostram que uma vida longeva e feliz envolve atenção com o corpo – alimentação, atividade física, entre outras questões – e, sobretudo, cuidados com o que ele chama de estado de espírito”.

Ufa! Será que perceberam?! Não. Ainda não, mas estão chegando mais perto. Isso, estão.

Afirma Joanna de Ângelis que a fatalidade existencial deixa de ser viver bem, que é uma das metas humanas, para bem viver, que é uma conquista pessoal intransferível, especial, que jamais se altera ou se perde, fomentando felicidade e trabalhando pela paz que todos almejam.

Diante dessa colocação de Joanna, podemos perguntar: Chico Xavier viveu bem com todos os problemas familiares e pessoais que o acompanharam durante a sua existência, ou fez opção pelo bem viver doando-se incansavelmente em favor de todos os sofredores que o buscaram em seus momentos de desespero?

Divaldo Pereira Franco vive bem ou fez a mesma opção de bem viver dando origem a todo manancial que conhecemos de serviços ao bem do próximo? Pode até algumas pessoas entenderem que Divaldo aproveita das visitas aos países por onde tem semeado o Evangelho do amor às luzes da Doutrina Espírita, para conhecer locais turísticos desses mesmos países. Mas não. Vai exclusivamente executar o serviço do tribuno espetacular que é como um Paulo de Tarso da atualidade. Essa é a opção pelo bem viver de que nos fala Joanna.

Contemplo um grande número de jovens da atualidade que possuem à sua disposição recursos invejáveis para se consagrarem como profissionais de sucesso. Empregam o tempo com dedicação nas conquistas dos valores do mundo. É evidente que isso é significativamente útil. Infelizes são aqueles que se entregam ao mundo das drogas e do crime por não terem tido um sustentáculo melhor. Mas entre os jovens bem-sucedidos perante os valores do mundo, quantos refletirão sobre a brevidade da existência física e na existência de uma realidade imortal que a todos aguarda? Mais simplesmente falando, quantos fazem uma oração ao iniciar o dia e ao encerrá-lo? Simplificando ainda mais: quantos desses jovens se lembram da oração do Pai Nosso? Quantos pais desses jovens bem-sucedidos lembraram-se de falar aos seus filhos sobre Deus? Sobre a fugacidade do tempo? Sobre a alfândega do túmulo? Muitos se transformam nos famosos workaholics da vida material, enriquecem-se dos valores do mundo, ganham o seu primeiro milhão de reais ainda jovens e, de repente, deparam-se com a prestação de contas diante do tribunal da própria consciência, espantados pela pobreza dos valores que as traças não corroem e os ladrões não roubam.

Estamos vivendo mais e isso é ótimo! Mas como estamos vivendo? Isso é altamente preocupante.

Quando aquele que arrenda um pedaço de terra vai devolvê-lo ao dono, tem que prestar contas do uso daquilo que não é seu.

Viver mais nos transforma naquele que arrendou da misericórdia Divina uma quota maior de tempo aqui entre os homens. Na prestação de contas infalível, o que estará pesando mais no prato da balança da Justiça incorruptível: viver mais ou bem viver?

Já reparou na sua balança?



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita