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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 284 - 28 de Outubro de 2012

AYLTON GUIDO COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil) 
 


Dinheiro e amor


É Meimei quem nos traz algumas reflexões interessantes e pertinentes sobre o dinheiro e o amor.

Meimei foi uma jovem professora que, após alguns meses de casada, teve terrível complicação renal e faleceu, ou melhor, na terminologia espírita, desencarnou, ou seja, seu Espírito eterno deixou o corpo físico perecível.

Em verdade, seu verdadeiro nome era Irma de Castro e o apelido Meimei advém da forma carinhosa como ela e seu esposo, Arnaldo Rocha, se tratavam. É expressão da língua chinesa que significa querido ou querida.

Certo dia, Arnaldo Rocha descia por uma rua de Belo Horizonte quando, subitamente, esbarra em outro transeunte que vai ao chão.

Desculpando-se pelo ocorrido, estende as mãos para socorrer o abalroado. Este se levanta e agradece a ajuda.

Começam um diálogo rápido que uma situação como esta enseja. Subitamente o interlocutor diz para Arnaldo:

– Vejo uma bela moça ao seu lado e ela inicia o recado chamando-o de Naldinho.

Arnaldo, à época materialista e muito revoltado com a prematura morte da jovem esposa, vai bebendo as palavras que Meimei lhe dirige através das mediunidades de vidência e audição de Francisco Cândido Xavier.

Iniciava-se, assim, uma longa amizade entre Arnaldo Rocha e Francisco Cândido Xavier, e a continuidade das manifestações espirituais de Meimei, demonstrando de maneira irretorquível a sua imortalidade e como o amor ultrapassa a barreira do fenômeno biológico que rotulamos como morte.

Segundo Arnaldo, Meimei era uma jovem muito sensível, sempre interessada em ajudar ao próximo.

No decorrer de vasta correspondência entre as duas dimensões, a espiritual e a material, pelo canal mediúnico, Meimei foi intensificando a necessidade de amparar os desvalidos, as crianças carentes e os idosos abandonados.

Inspirou a criação de muitas obras de assistência e promoção social.

Aqui lembramos os seus pensamentos sobre dinheiro e amor.

“Diante do bem, não pronuncies a palavra ‘impossível’.

Certamente, sofres a dificuldade dos que herdaram a luta por preço das menores aquisições. Ainda assim, lembra-te de que a virtude não reside no cofre.

Onde encontrarias ouro puro a fazer-se pão na caçarola dos infelizes?

Em que lugar surpreenderias frágil cobertor tecido de apólices para agasalhar a criança largada ao colo da noite?

Entretanto, se o amor te faz lume no pensamento, arrebatarás à imundície a derradeira sobra da mesa, convertendo-a no caldo reconfortante para o enfermo esquecido, e farás do pano pobre o abrigo providencial em favor de quem passa relegado à intempérie.

Uma garganta de pérola não emite pequenina frase consoladora e um crânio esculpido de pedras raras não deixa passar leve fio de ideação.

Todavia, se o amor te palpita na alma, pode falar a palavra renovadora que exclui o poder das trevas e inspirar o trabalho que expresse o apoio e a esperança de muita gente.

Respeita a moeda capaz de fazer o caminho das boas obras, mas não esperes pelo dinheiro a fim de ajudar.

Hoje mesmo, em casa, alguém te pede entendimento e carinho e, além do reduto doméstico, legiões de pessoas aguardam-te os gestos de fraternidade e compreensão.

Recorda que a fonte da caridade tem nascedouro em ti mesmo e não descreias da possibilidade de auxiliar.

Para transmitir-nos semelhante verdade, Jesus, a sós, sem finanças terrestres, usou as margens de um lago simples, ofertou simpatia aos que lhe buscavam a convivência, confortou os enfermos da estrada, falou do Reino de Deus a alguns pescadores de vida singela e transformou o mundo inteiro, revelando-se, assim, que a caridade tem o tamanho do coração.”

Quanta coisa a pensar...

Quanta coisa a fazer!

Todos temos amor a distribuir.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita