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Joias da poesia contemporânea
Ano 6 - N° 283 - 21 de Outubro de 2012
 
 

Partida de Nhá Cota

Cornélio Pires

 

Sigo com o povo o enterro de Nhá Cota,

Fazendeira mandona, viúva e rica...

Tanta reza na Mata da Mumbica!...

Nunca se viu sovina tão devota.

 

Contava e recontava prata e nota,

Brigava por restolho de canjica...

Bebeu muito remédio de botica,

Mas morreu na tigela de compota.

 

Baixado o corpo à cova grande e calma,

Procuro ver Nhá Cota em véu e palma,

Subindo ao céu, na capa de ouro e renda...

 

Mas, só depois de muito pega-pega,

Fui encontrar Nhá Cota, surda e cega,

Agarrada no cofre da fazenda.

 

Do cap. 31 do livro O Espírito de Cornélio Pires, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita