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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 283 - 21 de Outubro de 2012

ÉDO MARIANI 
edo@edomariani.com.br 
Matão, SP (Brasil)
 

Saudade


Dois de novembro é a data em que a humanidade reverencia o dia dos chamados “mortos”. O gesto é significativo. O fato de se reservar um dia especial para se lembrar dos que morreram é, por si só, demonstração do sentimento da imortalidade da alma.

De fato, a crença da vida após a morte é marcante nas criaturas, em todos os povos e épocas. Independentemente da opção religiosa ou filosófica, parece que o homem carrega consigo uma intuição inata de que nem tudo acaba com a morte do corpo físico.

Sobre o assunto, vamos hoje, homenageando também os nossos entes queridos que já se foram para o outro lado da vida – o mundo espiritual –, transcrever a crônica do nosso companheiro Octávio Caúmo Serrano, publicada na RIE – Revista Internacional de Espiritismo (nº 09 – ano LXXVII), intitulada SAUDADE – o mesmo título deste artigo.

“O conhecimento espírita alivia os sentimentos.

Sem tradução em outras línguas, a saudade é a materialização da tristeza, mesmo quando recorda momentos de alegria.

Novembro, ano após ano, a saudade visita as almas humanas. Lembranças sofridas chegam aos corações e uma excursão pelo passado é inevitável. Parentes da carne ou do coração se foram. Alguns, sem o aviso prévio que nos preparasse. Outros, após dividir conosco a dor da enfermidade. De uma forma ou de outra, a inconformação é constante. Parece que Deus levou um pedaço de nós mesmos.

Felizmente, o mesmo Deus que pensamos nos tratar com injustiça e punição, manda-nos o alívio do socorro. Grande parte da humanidade é hoje esclarecida quanto à reencarnação e à vida eterna do Espírito. Mesmo os poucos descrentes que restam já se matricularam na escola das dúvidas e das revelações.

Os espíritas, em particular, somos abençoados. Com a chegada do Consolador, foi a morte quem morreu. Nossos entes e amigos continuam vivos. “Continuam vivos”, aliás, não é uma expressão correta. Estão vivos, porque nós é que estamos temporariamente mortos, aprisionados ao corpo que limita nossos movimentos.

A morte é o retorno à casa paterna, ao mundo de origem e real. Morrer, no sentido como entendemos, não é ponto final, como nos ensinaram ao longo dos séculos. Nosso grande problema continua sendo viver. A morte de quem vive na matéria, com utilidade, é simples libertação, ao final de importante compromisso.

Nestes dias, ao nos lembrarmos dos que se foram, vamos envolvê-los na nossa saudade. Mas numa saudade feliz, com a recordação alegre dos momentos que juntos vivemos, bons ou maus, porque todos nos ensinam algo, sem qualquer revolta pelo vazio que deixaram.

Eles permanecem conosco quando estamos com eles. Lembrá-los com a certeza de que um dia vamos nos reunir será uma esperança para as duas partes.

Evitemos a mágoa que chega até eles e os envenena, porque também sentem a nossa falta e esperam com ansiedade pelo reencontro. Enquanto o nosso tempo não chega, ofereçamos um pouco de luz, não a das velas, mas a da sentida oração.

Até breve até já é a provisória despedida, porque o tempo em que estamos na carne não passa de segundos no relógio da eternidade.”  


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita