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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 282 - 14 de Outubro de 2012

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)
 

Instruções valiosas na introdução


O hábito de “pular” a introdução dos livros faz o leitor perder muitas pérolas instrutivas. A Introdução, Prefácio ou Apresentação de um livro são valiosos recursos de compreensão e não devem ser desprezados ou ignorados.

É o que ocorre, por exemplo, com o que está contido na Introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo.  Nos subtítulos apresentados por Kardec, como Objetivo da Obra, Autoridade da Doutrina Espírita, Notícias Históricas e Sócrates e Platão, apresentados como precursores da ideia cristã e do Espiritismo, o leitor atento encontra farto material para estudos e reflexões, facilitando, como não poderia deixar de ser, o entendimento da obra em seu conjunto e mesmo os fundamentos do Espiritismo.

Ler o pensamento de Sócrates e Platão, por exemplo, no resumo selecionado por Kardec, traz ao leitor exata compreensão da conexão entre os ensinos trazidos à humanidade em diferentes épocas, antes e depois de Jesus, demonstrando com clareza a Lei de Amor que nos envolve a todos. Todavia, desejo deter-me num ponto da Introdução.

No extraordinário item II – Autoridade da Doutrina Espírita, que aborda a séria e muito útil questão do Controle Universal do Ensinamento dos Espíritos, indicando critério na análise e recepção de tudo o que vem dos Espíritos, vamos encontrar farto material para orientar nossas reflexões na aceitação ou rejeição das informações advindas do plano espiritual. Tratando-se de documento importantíssimo, norteador da prática espírita, é texto de estudo e consulta permanente, autêntico roteiro que garante estabilidade na prática espírita.

É exatamente desse texto que desejo destacar ao leitor.

Afirma o Codificador, exatamente baseando-se no critério estabelecido no texto todo, que peço ao leitor consultar para embasar o entendimento dos trechos abaixo selecionados:

“(...) as instruções dadas pelos Espíritos sobre os pontos da doutrina ainda não elucidados não seriam lei, porquanto ficariam isoladas; que elas não devem, por conseguinte, ser aceitas senão com todas as reservas e a título de informação. Daí a necessidade de se ter, na sua publicação, a maior prudência, e, no caso em que se acreditasse dever publicá-las, importaria não as apresentar senão como opiniões individuais, mais ou menos prováveis, mas tendo, em todos os casos, necessidade de confirmação. É esta confirmação que se precisa alcançar antes de se apresentar um princípio como verdade absoluta, se não se quer ser acusado de leviandade ou de credulidade irrefletida (...)”.

Peço ao leitor reler atentamente o trecho transcrito. Pensemos juntos na sua importância e gravidade. Pensemos na prudência recomendada pelo Codificador e no critério sugerido de tratar-se de opiniões individuais – quando tratar-se de pontos ainda não elucidados – e a extrema necessidade da confirmação antes de ser apresentada como verdadeira uma informação. Claro! Nada mais lógico.

Quantas confusões não são advindas pela simples falta de observação desse único trecho. Informações recebidas e precipitadamente apresentadas como verdadeiras ou como critérios já estabelecidos... É preciso prudência, muita prudência.

Voltemos a ler e a estudar a Introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo.


Nota do Autor:

utilizamos, na transcrição, a 365ª edição do IDE, tradução de Salvador Gentille.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita