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Esperanto em destaque
Ano 6 - N° 281 - 7 de Outubro de 2012
LEONARDO CASSANHO FORSTER
leo.cassanho@yahoo.com.br
Cuiabá, MT (Brasil)

 

Personalidades e o Esperanto

Em materiais escritos tanto em esperanto quanto destinados a sua divulgação, é comum encontrar frases de apologia ao idioma, proferidas por personalidades como Gandhi, Einstein e outras pessoas de vulto. Muitos, famosos ou não, foram aqueles que se entusiasmaram com as novas perspectivas de comunicação oferecidas por essa língua de apelo extremamente democrático e humanista.

Antes da crescente hegemonia da língua inglesa, principalmente durante a chamada Guerra Fria, compreendendo sobretudo a segunda metade do século XX, o Esperanto atraiu diversas pessoas em todo mundo que estavam sensíveis aos problemas impostos pelo babelismo e pela divisão do globo em blocos marcados cada um pela influência que determinadas línguas exerciam sobre outras, e em muitos casos ainda exercem.

Como, até meados do século passado, a língua inglesa, apesar do lastro conseguido com as conquistas do império britânico, “onde o sol jamais se punha”, ainda não contava com uma espécie de cega unanimidade como idioma econômico internacional, era mais fácil que o esperanto repercutisse entre pensadores e intelectuais como uma solução para simplificar a comunicação transnacional.

Infelizmente, durante os anos que se seguiram, a humanidade testemunhou a disseminação e supervalorização da língua inglesa como meio de comunicação internacional, assalariada não por interesses humanistas, filosóficos, científicos, democráticos ou facilitadores do intercâmbio entre os povos, mas, sim, dos interesses do mais puro e evidente capitalismo, e do plano de poder mundial protagonizado pelos EUA e mascarado pelo “american way of life”.

Contudo, hoje o mundo volta cada vez mais a sofrer com um processo de multipolarização, em que o inglês vai perdendo sua força para o Chinês, e onde até a língua portuguesa falada no Brasil vai ganhando expressividade na comunidade internacional, ao atrair para seu aprendizado pessoas ainda motivadas pelo uso da língua relacionado ao aumento de oportunidades no campo econômico.

Por esse motivo, até quando a utilização do esperanto como idioma internacional neutro será postergado ainda é uma incógnita, no entanto, enquanto isso ocorrer, mais uma vez a humanidade será obrigada a improvisar nas relações internacionais com o emprego de idiomas nacionais, cujo aprendizado demanda enorme dedicação de tempo e dinheiro se comparado ao idioma de Zamenhof.

Júlio Verne e o entusiasmo pelo Esperanto

O renomado escritor francês Júlio Verne, conhecido sobretudo por seus romances de ficção científica, teve, em seus últimos anos de vida, contato com o idioma criado por Zamenhof. Tinha, inclusive, o intuito de mencionar a língua internacional em um romance que, infelizmente, não chegou a concluir.

Aos esperantistas que desejarem saber mais, indicamos o link a seguir:
http://www.esperanto-panorama.net/dosierujo/eo/verne.htm

Olavo Bilac e as estrelas verdes

O também chamado “Príncipe dos Poetas”, Olavo Bilac, embora não fosse esperantista, encantou-se com a ideia da existência de um idioma internacional neutro, tratando de apoiá-lo no início do século XX. Tornou-se conhecida sua frase: “O Esperanto é uma língua simples, harmoniosa e dúctil”.

Em 1907, no terceiro número da Brazila Revuo Esperantista (Revista Esperantista Brasileira), foi publicada a versão em esperanto do soneto Ouvir Estrelas (Aŭdi Stelojn), produzida por Daltro Santos.
Para ler a versão em esperanto:
http://eo.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac

Guimarães Rosa e o Esperanto

No site Almanaque Brasil, encontramos interessante texto cujo conteúdo, em parte, entendemos por bem aqui reproduzir. Ele trata de um grande nome da Literatura Brasileira do séc. XX, conhecido por ser poliglota e esperantista.

“Em 1929, o escritor Guimarães Rosa, já um jovem poliglota, é convocado para resolver um problema linguístico. Com apenas 21 anos, trabalhava na Secção de Estatística do Estado, em Belo Horizonte. O chefe, Teixeira de Freitas, andava às voltas com a tradução das correspondências do exterior que chegavam diariamente, escritas nos mais diversos idiomas.

Estudante de Medicina, o jovem cordisburguense resolve padronizar a emissão das cartas. Seria feita somente em esperanto, idioma universal. Só o que precisava para isso era aprender a língua de Zamenhof, o que fez em apenas 27 dias. Virou “o esperantista do serviço”, segundo seu tio Vicente Guimarães.
Para o caso de o destinatário desconhecer a língua, as cartas recomendavam procurar o delegado local da Universala Esperanto-Asocio, instituição que difunde o idioma pelo mundo. Ele se encarregaria da tradução.

Guimarães Rosa considerava o esperanto a solução para a comunicação internacional. No Estado de Minas, escreve artigos sobre a língua. Em 1950, participa do 35º Congresso Mundial de Esperanto.”

Fonte: http://www.almanaquebrasil.com.br/personalidades-literatura/5542-guimaraes-rosa-aprendeu-lingua-universal-em-27-dias.html

André Luiz: Coragem e Persistência

A cada semana, propomos uma frase de André Luiz, do livro Sinal Verde, psicografado por Chico Xavier, vertida ao esperanto por Allan Kardec Afonso Costa.

Nesta, apresentamos a tradução da frase proposta na semana passada:

“Benatoj tiuj, kiuj sin dediĉas vivi ne ĝenante tiujn, kiuj partoprenas en ilia vivado.”

“Benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que lhes compartilham a experiência.”

Eis a mais nova:

“Vivi estas kuraĝa ago. Estu kuraĝa kaj persista homo: Tiu kiu persistas ĝis la fino estas sana, li trovas la solvon de ĉiuj problemojn kiuj turmentas lin.”

Até a próxima!
 



 


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