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Correio Mediúnico
Ano 6 - N° 281 - 7 de Outubro de 2012
 

 

Trabalhemos enquanto
há tempo
 

Cairbar Schutel (Espírito)


Irmãos e Amigos no ideal do bem!

Que o Senhor nos guie e proteja!

Não poderia deixar de agradecer-lhes a lembrança carinhosa que me dispensaram por ocasião do evento que comemorou minha entrada na existência terrena nessa última encarnação. Todavia, sentir-me-ia constrangido de manifestar-me pessoalmente diante de tantas homenagens, quando apenas cumpri meu dever, conquanto tenha sido representado por amigos muito queridos, Wallace e Urbano.

Para o verdadeiro cristão e espírita, o maior laurel é o trabalho realizado em prol de sua própria elevação moral e do amor dispensado aos mais necessitados. Em virtude disso, permitam-me, com o carinho de irmão, externar meu pensamento.

Confesso-lhes que vejo, com alguma preocupação, o destino dos irmãos de ideal espírita encarnados no planeta. Percebo que o entusiasmo com o conhecimento, aliado ao trabalho prático, dos iniciadores do movimento espírita nos seus primórdios, não se reflete nos continuadores atuais da grande obra iniciada pelo grande Codificador, Allan Kardec.

Com muitas e louváveis exceções, grande parte dos espíritas mantêm-se amodorrados em relação à verdadeira vivência cristã. Nunca houve tanta facilidade de adquirir conhecimento através da literatura espírita, que convida à renovação, ao estudo, à análise da ciência, que avança sempre. Entretanto, todo esse acervo destina-se mais às prateleiras individuais, enquanto o discurso, conquanto baseado no Evangelho de Jesus ou em outras fontes de informação, permanece no reino da palavra, sem a consequente aplicação prática, apesar dos grandes exemplos que nos foram proporcionados pela bondade de Jesus, enviando seus prepostos às lides terrenas.

No imenso teatro do mundo, campeia o sofrimento e a dor, a ignorância e o desinteresse, o egoísmo e o orgulho, a vaidade e a cobiça, os vícios e o prazer, entre tantas outras imperfeições morais do gênero humano. Debalde o Alto tem enviado seus colaboradores com a missão de alertar aos encarnados, que ouvem, entendem, mas prosseguem insensíveis ao chamado do Bem.

Tal se as lições luminosas trazidas pelo Mestre nos inolvidáveis e alegres dias que marcaram sua passagem pelo planeta, agora aclarados pela vinda do Consolador ao mundo — mostrando a realidade da vida imortal, da comunicação entre as esferas material e espiritual, da lei das vidas sucessivas, que permite ao Espírito aprender sempre e ao mesmo tempo reparar os erros cometidos, caminhando para a perfeição —, como se houvesse proporcionado certo comodismo entre os seguidores da Terceira Revelação, ao considerar que todos esses conhecimentos lhes permitissem utilizar o tempo — esse auxiliar valioso — como melhor lhes aprouvesse, visto que, se estamos todos em evolução e se temos o tempo a nosso favor, não há motivos para pressa.

Desse modo, uma contradição se estabelece entre os espíritas. Detentores de informações valiosíssimas, permanecem acomodados, aproveitando a existência e se omitindo de esforços para vencer as más inclinações e as imperfeições morais que ainda lhes exornam o caráter, sob o pretexto de que terão outras encarnações para tal mister.

Enquanto tal estado de coisas se processa, queridos irmãos, outros segmentos da sociedade, praticantes de outras denominações religiosas, ganham corpo e energia, procurando com entusiasmo e disposição merecer o propalado “Reino dos Céus”.

Reconheço que no movimento espírita existe muita gente que trabalha com vigor, buscando a própria iluminação e estendendo seu conhecimento aos irmãos que tanto necessitam de orientação e amparo.

Trago a intenção, com essas palavras, talvez um tanto duras mas necessárias, de acordá-los para as realidades maiores, visto que nossa maior vitória é a da própria elevação moral.

Irmãos de ideal espírita! Não nos esqueçamos de que através do advento do Espírito de Verdade somos os herdeiros do Consolador Prometido, recebendo importantíssimos esclarecimentos para serem repassados aos demais habitantes da sociedade em que estamos inseridos, pois a candeia não pode ser colocada sob o candeeiro, mas sobre o velador, para iluminar a todos.

Como seguidores do Espiritismo, a nova doutrina, em “O Evangelho segundo o Espiritismo” somos comparados aos trabalhadores da última hora, isto é, aqueles que, chegando por último, têm pressa para trabalhar, demonstrando maior devotamento na execução do serviço. Esta é uma realidade, meus irmãos, desde que façamos jus ao salário que vamos receber ao final da jornada.

Deixo aqui, portanto, meu apelo: Trabalhemos, meus irmãos, enquanto há tempo, com devotamento e abnegação, coragem e alegria, procurando disseminar a paz e a esperança em todos os momentos, no aproveitamento desse final de ciclo.

Grandes transformações irão acontecer nesse encerramento de uma Era e consequente início de outra, a Era de Regeneração, que trará uma nova e melhor vida para quantos conseguirem permanecer aqui no planeta Terra. Para isso, grandes levas de Espíritos iluminados os auxiliarão nessa tarefa de levarem o conhecimento a todos os necessitados de paz e luz.

Contem conosco.

Que o Senhor da Vida e da Seara nos ilumine cada vez mais, dando-nos forças e coragem na travessia das provações, para alcançarmos o “Reino de Deus” que, segundo o Mestre, não está aqui ou ali, mas está dentro de cada um de nós.

Recebam o abraço amigo do servidor devotado, 

                                                                  Cairbar Schutel  


(Mensagem recebida por Célia Xavier de Camargo, em Rolândia-PR, em 24/9/2012.)

 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita