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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 280 - 30 de Setembro de 2012

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

 
 

Quem poderia, em sã consciência, dizer: “No meu lar não existem Espíritos inferiores a influenciar-nos”. Quem, em sã consciência, poderia dizer: “Em meu lar, todos que ali vivemos já quitamos nossas dívidas com as sombras de nosso passado, não havendo condições para obsessões ali”.

O momento por que passa nosso mundo, ao contrário desses raciocínios, mais nos leva a crer que dificilmente haverá uma só família neste planeta que esteja isenta da influência de Espíritos inferiores.

No livro “Árdua Ascensão”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o célebre Victor Hugo conta um trecho da história de Chico Xavier, com o pseudônimo de Armindo, que assiste, dentro de sua casa, uma de suas irmãs grávida do Espírito Robespierre (um dos vultos da Revolução Francesa), ser muitas vezes atacada por mais de uma centena de entidades desejosas de vingança. Chico, com o auxílio de Emmanuel, seu guia espiritual, Dr. Bezerra de Menezes e outros benfeitores, passou anos num trabalho árduo de desobsessão.

É dever de todo espírita responsável, com os conhecimentos da Doutrina que abraça, proporcionar o ambiente e as condições favoráveis, dentro da Instituição da qual participe, para auxiliar, com o amor e a caridade preconizada pelo Evangelho de Jesus, e exemplificada pelo próprio Mestre quando diante dos atormentados dessa natureza, no auxílio dessas pessoas, sejam elas os obsessores ou os obsidiados.

Há pessoas que preconizam a extinção dessas reuniões de auxílio, conhecidas em nosso meio por reuniões mediúnicas de desobsessão, alegando que o dever maior da Casa Espírita é o estudo da Doutrina, quando Allan Kardec, no conjunto de sua obra, nos mostrou que a Doutrina Espírita deve ser estudada para ser praticada, com base nos seus fundamentos, não mais nas superstições ou crenças que ignoram as leis divinas.

Reservamos, na coluna desta semana, o início dos trabalhos de Chico Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais. E, como não poderia deixar de ser, com a mediunidade em serviço de auxílio aos obsidiados.

Ouçamos a história contada por Ramiro Gama, em seu livro “Lindos Casos de Chico Xavier” (Editora LAKE):

– Em fins de 1927, o Centro Espírita Luiz Gonzaga, então sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez presidente da Instituição, estava bem frequentado.

Muita gente.

Muitos candidatos ao serviço da mediunidade.

Muitas promessas.

José era irmão do Chico e na residência dele realizavam-se as sessões públicas nas noites de segundas e sextas-feiras.

Em cada reunião, ouviam-se exclamações como esta:

– Quero ser médium psicógrafo!...

– Quero desenvolver-me na incorporação!...

– Precisamos trabalhar muito...

– Não será interessante fundar um abrigo ou um hospital?

O entusiasmo era grande quando, em outubro do mesmo ano, chegou a Pedro Leopoldo Dona Rita Silva, sofredora mãe com quatro filhas obsidiadas. Vinham, ela e o irmão Saul, tio das doentes, da região de Pirapora, zona do Rio São Francisco, no norte mineiro.

As moças, em plena alienação mental, inspiravam compaixão. Tinham crises de loucura completa, Mordiam-se umas às outras. Gritavam blasfêmias. Uma delas chegara acorrentada, tal a violência da perturbação de que era vítima.

O Espírito de Dona Maria João de Deus explicou pela mão de Chico:

– Meus amigos, temos desejado o trabalho e o trabalho nos foi enviado por Jesus. Nossas irmãs doentes devem ser amparadas aqui no Centro. A fraternidade é a luz do Espiritismo. Procuremos servir com Jesus.

Isso aconteceu numa noite de segunda-feira.

Quando chegou a reunião da sexta, José e Chico Xavier estavam em companhia das obsidiadas sem mais ninguém...



 


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