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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 280 - 30 de Setembro de 2012

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 

A ciência, se for materialista, tende para o preconceito racista


Se virmos um ser humano só como matéria, automaticamente, vamos também avaliá-lo também apenas pelas suas características materiais: estatura, fisionomia, cor, aparência, que nada têm a ver com suas qualidades morais, imorais, intelectuais, de benevolência, de bondade, de maldade, ignorância, de QI baixo ou elevado, qualidades essas que existem nas pessoas, independentemente da sua raça. Embora esteja na internet que a Raça Amarela, geralmente, é a de maior QI.

Vivendo numa época mergulhada no materialismo e racismo, Kardec recebeu influência desse meio, mesmo porque era um cientista. Mas essa influência não foi o bastante para torná-lo racista, pois ele via as pessoas não só como sendo um corpo material, mas também como um Espírito em evolução, vivendo uma das fases de sua existência imortal, pelas quais todos nós passamos.

Talvez ele pudesse ser mais rigoroso contra o racismo, como o é a doutrina espírita. (“O Livro dos Espíritos”, questões 54, 831 e 918; “O Evangelho segundo o Espiritismo”, capítulo 17, item 3; e a Revista Espírita, de abril de 1862.). Mas poderíamos dizer que Kardec não foi mais enérgico contra o racismo, porque ele era muito reservado e prudente em suas ideias, envidando todo o esforço possível para que elas não entrassem em conflito com a ciência, a Igreja e as igrejas protestantes. Se elas eram tolerantes com o racismo e a escravidão, se ele fosse muito radical contra esses erros da época, ele iria ter sérios problemas com elas. Mas como sempre falamos, ele deixou escrito que, se a doutrina espírita tivesse alguma questão conflitando com a ciência do futuro, que os espíritas seguissem a ciência. (Recomendamos para quem quiser saber mais desse assunto o livro “Kardec & Racismo”, de Marcelo Prizmic, Ed. Lake, SP, 2009.)

Comentando os assuntos raciais, Kardec faz explanações da Frenologia (ciência materialista e racista que estuda as funções intelectuais e o caráter das pessoas de acordo com a conformação do crânio e não do espírito). Exemplos: citando os cientistas dessa ciência materialista, ele escreve: “Diz-se que o negro é pouco inteligente...” ou “Dizem que o negro é isso e aquilo”. Qualquer indivíduo com um mínimo de escolaridade percebe que não é Kardec que está afirmando isso, mas que ele está simplesmente citando cientistas racistas da época. E ele e a tese da Frenologia espiritualista e espírita são radicalmente contrários à Frenologia materialista e imoral, pois, para ele e como hoje é provado pela ciência espiritualista, as funções intelectuais, morais e o caráter humano não estão relacionados com o cérebro, mas com o espírito do indivíduo, qualidades essas que já existiam em vidas anteriores, das quais ele – o Espírito – traz as suas experiências e habilidades acumuladas, como também as da benevolência e da maldade.

Se essas qualidades viessem do cérebro e do crânio, poderíamos dizer que um indivíduo pode escrever uma grande obra literária, se dermos para ele uma caneta de ouro! E se um indivíduo é um poeta, não é porque tem um órgão de poeta, mas tem um órgão de poeta porque é um poeta! O racismo combina muito bem com o materialismo, mas jamais com a reencarnação, a evolução, o Espiritismo e Kardec, o papa do Espiritualismo científico.

Tachar Kardec de racista é, pois, um absurdo; é como se dizer que católicos, espíritas e evangélicos são contrários à Bíblia!



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita