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Esperanto em destaque
Ano 6 - N° 280 - 30 de Setembro de 2012
LEONARDO CASSANHO FORSTER
leo.cassanho@yahoo.com.br
Cuiabá, MT (Brasil)

 

Especulação pede licença

Para esta edição, fomos buscar no site
http://esperanto-spiritismo.org/portugala/histox.htm os nomes de algumas personalidades cuja história relaciona-se intimamente à trajetória do Esperanto.

Na perspectiva espírita, embora não nos seja lícito afirmar de modo contundente, poderiam ser do grupo espiritual que esteve sob a tutela de Zamenhof, antes que este reencarnasse como o médico polonês conhecido como o criador do esperanto.

Conforme relatos do espírito Francisco Waldomiro Lorenz, em seu Esperanto como Revelação, psicografado por Chico Xavier, o idioma foi desenvolvido na espiritualidade durante algumas décadas por um grupo de espíritos sob a coordenação daquele que reencarnaria como Zamenhof.

Segundo essa perspectiva, o criador do esperanto, em vez de realmente criá-lo no mundo material, recordava-se de modo intuitivo, graças a seu esforço e vontade, daquilo que na espiritualidade já estava pronto. No entanto, a seu ver, não lhe parecia de fato uma recordação, mas uma criação.

Por outro lado, somente o trabalho de Zamenhof, sobretudo nos primeiros passos do idioma neutro, seriam pouco profícuos se ele não contasse com o apoio de outras pessoas receptivas à ideia da Língua Internacional. Portanto, aos membros de seu grupo, havia a missão de que reencarnassem a fim de acolher as ideias do mestre de modo a divulgá-las e perpetuá-las pelo mundo. Por isso, de nossa parte fazemos facilmente essa associação. Contudo, reforçamos o fato de desconhecermos qualquer obra que relacione explicitamente esses nomes com aquilo que foi relatado por Lorenz.

Independentemente de nosso ponto de vista, consideramos, no entanto, que essas biografias merecem ser conhecidas por qualquer esperantista.

Edmond Privat e Hector Hodler

Ambos moravam na Suécia e aprenderam o Esperanto em 1903. Naquele tempo, Edmond Privat estava com 14 anos e Hector, com 16. Ainda estudantes, fundaram um clube de Esperanto e um pequeno jornal, Juna Esperantisto (Esperantista Jovem). Durante cinco anos escreveram e administraram o jornal na escola.

Havia, nesse tempo, muitas propostas e projetos sobre língua internacional. Por esse motivo, os dois jovens aprenderam também “Idiom Neutral” e “Bolak”, mas chegaram à conclusão de que unicamente o Esperanto servia como língua internacional.

Edmond, com apenas 16 anos de idade, fez uma preleção em Esperanto no primeiro Congresso Mundial (1905). Ele já falava fluentemente e escrevia o Esperanto de forma “simples e cristalina”. Escreveu Karlo (1910), uma história para principiantes, porém sua obra principal foi La vivo de Zamenhof (A Vida de Zamenhof, de 1920).  Aos 20 anos apresentou o Esperanto à Liga das Nações e à União Universal de Telégrafos.

Hektor Hodler, por sua vez, trabalhou no campo social e na organização do movimento. Em 1906 propôs os “konsuloj”, hoje chamados “delegitoj", ou seja, representantes do Esperanto em cada país. Tornou-se redator da revista Esperanto, periódico oficial da UEA -  Universala Esperanto Asocio, criada em 1908. Hodler era diretor da UEA e, no início foi “konsulo” de muitos países.

Durante a primeira guerra mundial (1914-1918), o centro da UEA na Suécia era intermediário entre diversos estados militantes. Diariamente, o escritório de Holdler recebia e enviava duzentas a trezentas cartas. Em sua revista, pedia pela paz entre os homens na Europa. Quando morreu em 1920, grande parte de sua herança foi doada à UEA.

Antoni Grabowski 

Antoni Grabowski era polonês, nasceu em 1857, engenheiro químico e poliglota. Aprendeu o Volapuk, mas desiludiu-se: os adeptos não falavam a língua, e ele mesmo a considerou difícil. Grabowski tornou-se esperantista logo após a publicação da nova língua. Admirado com sua estrutura, aprendeu-a  com entusiasmo e rapidez. Depois de pouco tempo, visitou Zamenhof, saudando-o fluentemente em Esperanto, o que resultou na primeira conversação em Esperanto. Nessa mesma época surgiu a primeira tradução de Grabowski, La Neĝa Blovado de Puŝkin.

Em 1921 ele morre subitamente de um ataque do coração, enquanto olhava a vitrine de uma livraria com livros em Esperanto. 

Kabe 

Kabe era o pseudônimo de Kazimierz Bein, eminente oftalmologista polonês, colega de Zamenhof. Conhecia o Esperanto desde sua publicação. Exilado por causas políticas, aprendeu o Esperanto somente em 1903. Trabalhou fervorosamente, foi vice-presidente da Academia de Esperanto em 1906, ano no qual foi publicado seu dicionário Vortaro de Esperanto, dicionário Esperanto-Esperanto.

É importante saber que o Esperanto não se fez imediatamente uma língua fluentemente bela, uma língua de literatura. Nesse sentido, Kabe contribuiu para criar um estilo de prosa em Esperanto, simples, claro, livre de nacionalismos, que muitos escritores esperantistas imitavam. Ele dizia que era preciso conhecer outras línguas para conseguir a evolução do Esperanto, principalmente a partir de traduções de obras de literatura nacional.

Em 1911, por motivos que não são claros, Kabe deixou de participar ativamente do esperantismo, o que gerou uma certa comoção entre os demais esperantistas da época. Por conta disso, criou-se o verbo “kabei”, como sinônimo de “abandonar subitamente o movimento esperantista”.

André Luiz: Benditos... 

A cada semana, propomos uma frase de André Luiz, do livro Sinal Verde, psicografado por Chico Xavier, vertida ao esperanto por Allan Kardec Afonso Costa.

Nesta, apresentamos a tradução da frase proposta na semana passada:  

“Kiu praktikas malŝparon, tiu ne plendu se mizero li alvenos.”

“Quem pratica o desperdício, não reclame se chegar à penúria.” 

Eis a mais nova: 

“Benatoj tiuj, kiuj sin dediĉas vivi ne ĝenante tiujn, kiuj partoprenas en ilia vivado.” 

Até a próxima!
 



 


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