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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 6 - N° 280 - 30 de Setembro de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 30)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Qual é a finalidade das comunicações dos Espíritos?

B. Todos os homens são médiuns?

C. Quais as qualidades essenciais dos médiuns?

D. Quais as variedades comuns a todos os gêneros de mediunidade?

Texto para leitura

277. Não há fórmulas eficazes para expulsar os Espíritos enganadores. Fór­mula é matéria; muito mais vale um bom pensamento dirigido a Deus. (Item 268, pergunta 22)

278. Os Espíritos superiores nenhum outro sinal têm para se fazerem reco­nhecer além da superioridade das suas ideias e da sua linguagem. (Item 268, pergunta 23)

279. Os Espíritos enganadores contrafazem o pensamento, como os cenógrafos contrafazem a Natureza. É fácil descobrir a fraude por meio de um estudo atento. Os Espíritos só enganam os que se deixam enganar. É preciso, po­rém, ter olhos de mercador de diamantes, para distinguir a pedra verda­deira da falsa. Ora, aquele que não sabe distinguir a pedra fina da falsa se dirige ao lapidário. (Item 268, perguntas 24 e 25)

280. Os Espíritos enganadores sabem perfeitamente a quem se dirigem. Há pessoas simples e pouco instruídas mais difíceis de enganar do que ou­tras, que têm finura e saber. Lisonjeando-lhes as paixões, fazem eles do homem o que querem. (Item 268, pergunta 26)

281. Os Espíritos podem comunicar-se espontaneamente, ou acudir ao nosso chamado, isto é, vir por evocação.  (Item 269)

282. Surpreende, não raro, a prontidão com que um Espírito evocado se apresenta, mesmo da primeira vez. Dir-se-ia que estava prevenido. É, com efeito, o que ocorre, quando com a sua evocação se preocupa de antemão aquele que o evoca. Essa preocupação é uma espécie de evocação anteci­pada. (Item 271)

283. Frequentemente, as evocações oferecem mais dificuldades aos médiuns do que os ditados espontâneos, sobretudo quando se trata de obter respos­tas precisas a questões circunstanciadas. Para isto, são necessários mé­diuns especiais, ao mesmo tempo flexíveis e positivos, e já vimos que es­tes últimos são bastante raros, visto que as relações fluídicas nem sem­pre se estabelecem instantaneamente com o primeiro Espírito que se apre­sente. (Item 272)

284. Os médiuns são geralmente muito mais procurados para as evocações de interesse particular do que para comunicações de interesse geral. Reco­mendamos que não acedam a esse desejo, senão com muita reserva. O médium deve evitar tudo o que possa transformá-lo em agente de consultas, o que, aos olhos de muitas pessoas, é sinônimo de ledor da "buena dicha". (Item 273)

285. Entre as causas que podem impedir a manifestação de um Espírito, umas lhe são pessoais e outras, estranhas. Entre as primeiras devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se, para ceder aos nossos desejos. Há também a sua própria situa­ção. Se bem que o estado de encarnação não constitua obstáculo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões, sobretudo quando a encarnação se dá nos mundos inferiores e quando o Espírito está pouco desmaterializado. (Item 275) 

Respostas às questões propostas

A. Qual é a finalidade das comunicações dos Espíritos? 

Já sabemos que o objetivo do Espiritismo é a melhoria moral da humanidade. Nesse propósito é que se inscrevem as comunicações dos Espíritos: estes vêm instruir e guiar os homens no caminho do bem e não no caminho das honras e da fortuna. Deus não envia os Espíritos para lhes aplainar a estrada material da vida, mas para prepará-los para a vida futura. (O Livro dos Médiuns, item 303, parágrafo 1o.) 

B. Todos os homens são médiuns? 

Sim; todos os homens têm um Espírito que os dirige para o bem, quando o sabem ouvir. Pouco importa que alguns se comuniquem diretamente com ele por uma mediunidade particular, os outros o ouçam apenas pela voz do coração e da inteligência. O importante é que seu Espírito familiar os aconselha. Chamem-no Espírito, razão, inteligência, é ele sempre uma voz que responde à sua alma e lhes dita boas palavras. A voz íntima que fala ao coração do homem é a dos bons Espíritos, e é sob este ponto de vista que todos os homens são médiuns, embora nem todos apresentem sua faculdade de modo ostensivo. (Obra citada, cap. XXXI, dissertação X, de Channing.) 

C. Quais as qualidades essenciais dos médiuns? 

O desinteresse, a modéstia e o devotamento. Deus lhes deu esta faculdade a fim de que ajudem a propagar a verdade e não para fazer dela um tráfico, um instrumento das paixões mundanas. (Obra citada, cap. XXXI, dissertação XIV, de Delfina de Girardin.)

D. Quais as variedades comuns a todos os gêneros de mediunidade? 

São os médiuns sensitivos, os médiuns naturais ou inconscientes e os médiuns facultativos ou voluntários. Os médiuns sensitivos são pessoas susceptíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão geral ou local, vaga ou material. A maior parte distingue os Espíritos bons ou maus, segundo a natureza da impressão. Os médiuns naturais ou inconscientes são os que produzem os fenômenos espontaneamente, sem nenhuma participação de sua vontade e o mais das vezes sem o saberem. Os médiuns facultativos ou voluntários são os que têm o poder de provocar os fenômenos por ato de sua vontade; todavia, nada poderão se os Espíritos a isto se recusarem, o que prova a intervenção de uma potência estranha. (Obra citada, item 188.)

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita