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Clássicos do Espiritismo
Ano 6 - N° 280 - 30 de Setembro de 2012
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


A Personalidade Humana

Fredrich Myers

(Parte 5)

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro A Personalidade Humana, de Fredrich W. H. Myers, cujo título no original inglês é Human Personality and Its Survival of Bodily Death. 

Questões preliminares 

A. A tendência herdada aos terrores e aos medos pertencem ao passado pré-histórico?

Parece que sim. O medo do escuro, da solidão, do trovão, a amnésia direcional, são tantos testemunhos da impotência do homem primitivo, da mesma forma que o medo dos animais ou dos estranhos é prova de sua vida selvagem e entregue ao acaso. (A Personalidade Humana. Capítulo II – As desintegrações da personalidade.)

B. Como explicar a agorafobia?

Quando esse medo mórbido e angustiante de lugares públicos e grandes espaços descobertos, que chamamos de agorafobia, surge em nosso espírito, isso provavelmente se deve a que o poder de controle e de coordenação do nosso pensamento, que deveria ser capaz de exercitar a vontade, caiu num nível em que escapa à ação da vontade. Não somos, então, por assim dizer, capazes de nos convencer, mediante o raciocínio, de que não há para nós perigo algum em atravessar uma praça. A culpa disso é devida ao nosso eu subliminar, encarregado de ter sempre ao seu alcance as ideias de que necessitamos na vida cotidiana e que, como consequência de sua fraqueza ao agir sobre o organismo, não soube cumprir sua tarefa. (Obra citada. Capítulo II – As desintegrações da personalidade.)

C. Que é que caracteriza a anestesia histérica?

A anestesia histérica é caracterizada pelo fato de que a porção da faculdade de percepção sobre a qual o indivíduo perdeu todo o poder de controle, na realidade, não desaparece, mas é imediatamente deslocada para baixo do limiar da consciência, sob a guarda, por assim dizer, de um estado hipnótico do eu subliminar que se apropriou dessa categoria de percepções, seja por razões de fácil discernimento, em virtude, por exemplo, de sugestões sofridas ou por razões que nos são desconhecidas. (Obra citada. Capítulo II – As desintegrações da personalidade.)

Texto para leitura

98. É possível que exista realmente uma ruptura no ponto em que se mostra à nossa observação externa quando, em particular, a personalidade entra em sua nova fase, passando pelo sono ou pela possessão. E vejo que existe outra solução de continuidade num ponto muito mais avançado, quando alguma inteligência externa se apodera, de algum modo, do organismo e substitui por algum tempo a atividade intelectual comum por sua própria atividade.

99. Deixaremos de lado, por enquanto, os casos desse gênero. Iniciaremos pelas hipertrofias e excrescências psíquicas localizadas, para em seguida passarmos às instabilidades de natureza histérica (com ou sem períodos de êxtase intermediários) e concluiremos pelos estados mais avançados de semivigília e de dimorfismos (1) que sempre parecem separados da corrente comum da vida consciente pela barreira do êxtase.

100. O processo começa por algo que é, com relação ao organismo psíquico, o que é um furúnculo ou um calo para um organismo físico. Consequência de alguma sugestão vinda do exterior ou de alguma tendência ancestral, um pequeno grupo de unidades psíquicas sofre um exagerado crescimento que se opõe desde logo às comunicações e às mudanças livres e normais entre esse grupo e o resto da personalidade.

101. Assim, a ideia fixa constitui o primeiro sintoma da desagregação que consiste na persistência de um grupo de ideias e de emoções que escapam ao controle, sendo insuscetíveis de modificações. Graças ao seu isolamento, à ausência de toda comunicação entre elas e a corrente geral do pensamento, tornam-se estranhas e intrusas, de modo que alguma imagem ou ideia especial invada a consciência com uma frequência inusitada e penosa. Podemos supor que a ideia fixa representa aqui o aspecto psicológico de alguma lesão cerebral definida, ultramicroscópica. Ou se pode, talvez, pensar por analogia, quer num furúnculo, quer numa calosidade, quer num tumor enquistado, quer num câncer.

102. A ideia fixa pode se assemelhar a um abscesso endurecido que se arrebenta quando o apertamos. Ou também pode ser considerada como um centro inflamatório hipertrofiado que dá origem a dores que se espalham por todo o organismo. Certas ideias fixas de natureza histérica podem ser comparadas aos tumores que resultam do crescimento isolado e exagerado de um fragmento de tecido embrionário que acidentalmente se encontra excluído do desenvolvimento regular do embrião. Esses tumores podem estar enquistados, de modo que por pressão ocasionem danos aos tecidos que os rodeiam, enquanto que seu próprio conteúdo só pode surgir mediante incisão.

103. Exemplo disso são os terrores esquecidos, descritos por Janet como responsáveis por ataques de histeria. Esses tumores do Espírito são, às vezes, suscetíveis de serem operados psicologicamente, de serem eliminados mediante a discussão. Os casos mais graves são os dos cancriformes nos quais a degeneração, iniciada num ponto qualquer, invade rapidamente todo o domínio do espírito, produzindo ali as mais profundas perturbações.

104. A ideia fixa, provocada por causas provavelmente muito diferentes, pode desenvolver-se em múltiplas direções. Pode, em particular, converter-se num centro de explosão ou num núcleo de separação ou ser ainda o início da morte. Pode determinar o acesso de convulsões histéricas, atuando por sua vez como um corpo estranho que comprime uma região sensível do organismo. Ou pode então atrair para o seu centro parasitário tantos elementos psíquicos que acabe por formar uma espécie de personalidade secundária, que existe, junto à personalidade primitiva, às vezes em estado latente, mas também capaz de apoderar-se dela, mediante um verdadeiro golpe de mão. Em outros casos, os novos centros, quase independentes, apresentam tendências anárquicas, cada célula se revolta e se levanta em permanente guerra contra o organismo, que não tarda em se dissolver e sucumbir.

105. As ideias fixas constituem uma simples expressão de algo que, num grau atenuado, não nos é totalmente desconhecido. Suponho que poucos espíritos estejam completamente livres da tendência a certas formas de pensamento e de emoção sobre os quais não possuímos domínio suficiente, retornos permanentes e inúteis ao passado, ansiedades sobre o futuro, diversos vestígios, talvez, de nossa experiência infantil, fixadas com demasiada solidez para que desapareçam completamente. Dessas observações, algumas devem remontar ainda mais distantes do que a infância. As tendências herdadas aos terrores parecem pertencer, especialmente, ao passado pré-histórico.

106. O medo do escuro, da solidão, do trovão, a amnésia direcional, são tantos testemunhos da impotência do homem primitivo, da mesma forma que o medo dos animais ou dos estranhos é prova de sua vida selvagem e entregue ao acaso. Todos esses sentimentos instintivos podem, com a maior facilidade, sofrer um desenvolvimento mórbido, e a melhor prova de que esse desenvolvimento mórbido nem sempre está unido a uma lesão cerebral nos é dada pelos casos em que as ideias fixas foram suprimidas por um tratamento unicamente psicológico. Sabemos, por outro lado, que os casos em que o tratamento psicológico fracassou, se mostraram da mesma forma rebeldes a qualquer outro tratamento. Pode-se dizer, pois, que as perturbações cerebrais que foram curadas dessa forma eram de natureza funcional, enquanto as que levaram à demência eram orgânicas, ainda que a distinção entre o funcional e o orgânico nem sempre seja fácil de captar nesse domínio ultramicroscópico.

107. Seja como for, conhecemos um número enorme de casos em que as ideias fixas, mais ou menos intensas, foram guiadas pela sugestão, isto é, por intermédio da ação, com a ajuda de comportamentos subliminares, de movimentos nervosos apenas perceptíveis, que escapam ao controle e à direção de nossa consciência supraliminar. Mas se a consciência subliminar é capaz de exercer uma função de controle sobre esses elementos, deve-se igualmente a ela que os distúrbios em questão se manifestem com frequência cada vez maior.

108. Quando uma ideia fixa, por exemplo a agorafobia (2), surge em meu espírito, deve-se provavelmente a que o poder de controle e de coordenação de meu pensamento, que deveria ser capaz de exercitar a vontade, caiu num nível em que escapa à ação da vontade. Não sou, por assim dizer, agora, capaz de me convencer, mediante o raciocínio, de que não há para mim perigo algum em atravessar uma praça. E a culpa disso é devida ao meu eu subliminar, encarregado de ter sempre ao meu alcance as ideias de que necessito na vida cotidiana e que, como consequência de sua fraqueza ao agir sobre o organismo, não soube cumprir sua tarefa.

109. Não é difícil, de acordo com o que acabamos de dizer, estabelecer uma relação entre as ideias fixas e as manifestações mais profundas da histeria. Vimos que as primeiras resultaram especificamente do deslocamento do nível comum da consciência. Dir-se-ia que fragmentos de conteúdo subliminar escaparam através das fendas que se formaram no espírito consciente e caíram em um nível do qual só os pode tirar a sugestão hipnótica.

110. Em outros casos podemos dar um passo adiante e dizer que essas ideias fixas não nos mostram só um instinto supraliminar que funciona sem controle, senão que se trata, melhor dizendo, de um instinto primitivamente oculto que surge de modo inconsciente, alcançando rapidamente proporções exageradas e funcionamento desordenado. Em outras palavras, encontramo-nos na presença de uma instabilidade do umbral da consciência que, com frequência, implica ou constitui a manifestação de uma perturbação ou de um distúrbio da camada hipnótica, isto é, da região da nossa personalidade que só conhecemos quando podemos atingi-la mediante a sugestão hipnótica.

111. No que concerne à histeria, podemos dizer inicialmente que os sintomas formam, de um modo geral, caricaturas fantasmagóricas de doenças reais do sistema nervoso, uma série de ficções realizadas sob o sistema nervoso, doenças irreais, como as que nenhum mecanismo fisiológico nos parece capaz de produzir. Como veremos mais adiante, essas doenças se devem, com efeito, na maioria das vezes, a causas intelectuais, mais do que puramente fisiológicas, e constituem outras formas de autossugestão.

112. Passemos rapidamente em revista alguns dos tipos mais frequentes de incapacidade histérica, tomando por guia a admirável obra do Dr. Pierre Janet, L’état mental des hystériques (Paris, 1893): “Na expressão eu sinto – diz ele (pág. 39) – temos dois elementos: um pequeno fato psicológico novo, sentir, e uma enorme quantidade de pensamentos que formam um sistema, o eu. Esses dois elementos se encontram misturados e combinados, e dizer eu sinto equivale a dizer que a personalidade, então desenvolvida, captou e absorveu essa nova e pequena sensação... como se o eu fosse um ser ameboide estendendo os seus tentáculos que se apoderariam dessa pequena sensação nascida fora dele.”

113. Ora, o que caracteriza a histeria adiantada, segundo Janet, é precisamente a falta de assimilação dessas sensações elementares ou estados afetivos pelo que Janet chama a percepção pessoal. O campo consciente do histérico está tão limitado que não pode conter um mínimo de sensações necessárias para sobreviver: “Aquele que necessita especialmente de suas sensações visuais e auditivas descuida de suas sensações táteis e musculares, das quais acredita poder prescindir. No começo ainda é capaz de fixar sua atenção nas últimas e de fazê-las entrar, pelo menos durante um certo tempo, no campo de sua percepção pessoal. Mas a ocasião pode não se apresentar com frequência e o vício psicológico torna-se adquirido. Um dia, o paciente – porque agora se trata realmente de um verdadeiro paciente – é examinado pelo médico. Belisca-se-lhe o braço esquerdo, perguntando se sentiu alguma coisa. Para grande surpresa sua, apercebe-se o paciente de que já não experimenta sensações conscientes, de que já não é capaz de introduzir na sua percepção pessoal sensações que descuidara durante muito tempo, de que se tornou anestesiado... A anestesia histérica constitui, portanto, uma distração fixa e contínua que torna aos que dela padecem incapazes de incorporar à sua personalidade certas sensações; é o resultado de um estrangulamento do campo da consciência...”

114. A prova dessas afirmações se baseia no elevado número de observações concordes entre si, revelando que a anestesia histérica afeta com menor profundidade a personalidade do que a verdadeira anestesia, consequente de uma perturbação nervosa ou do seccionamento do nervo. O histérico é quase sempre inconsciente de sua anestesia, que só o médico descobre e que em nada se parece à verdadeira anestesia, à máscara tabética, por exemplo, isto é, à insensibilidade da metade do rosto que com frequência se observa na tabes dorsalis. (3)

115. Um incidente relatado pelo Dr. Janet serve para ilustrar essa particularidade: Uma jovem feriu gravemente a mão direita com pedaços de vidro e queixou-se de insensibilidade palmar. O médico que a examinou achou que a sensibilidade da palma da mão direita diminuíra como consequência do seccionamento de certos nervos. Mas, ao mesmo tempo, descobriu uma insensibilidade histérica na metade esquerda do corpo. Jamais a mulher dera-se conta de tal peculiaridade. Assombrou-se o médico ao vê-la queixar-se de insensibilidade numa parte tão insignificante, como a palma da mão, enquanto que a da metade esquerda do corpo não parecia preocupá-la de nenhum modo. Todavia, como Pierre Janet observa, a mulher poderia ter resolvido que os fatos eram assim e que o médico era quem deveria encontrar aquela diferença.

116. Outra particularidade: as zonas e as placas anestésicas da histeria nem sempre estão, nem ocasionalmente, relacionadas com zonas anatômicas definidas, como sucede nos casos de lesões nervosas. Com maior frequência acham-se dispostas de forma arbitrária, caprichosa, e as indicações dadas pelos pacientes poderiam ser facilmente consideradas como fantásticas e imaginárias, se o médico não fosse logo constrangido a convencer-se, pelo fato de encontrar-se na presença de efeitos objetivos, mensuráveis, suscetíveis de produzir com frequência perturbações mais profundas, de certa gravidade e duradouras.

117. Isso está de acordo, por outro lado, com a minha opinião, no que diz respeito ao que chamei de camada hipnótica da personalidade. Considero, com efeito, que a região acessível à sugestão hipnótica apresenta uma estranha mistura de força e debilidade, que possui faculdades cada vez mais potentes e menos coerentes que as do nosso estado de vigília. Creio que nesses casos o eu subliminar se comporta aproximadamente do mesmo modo que o eu supraliminar, quando os centros de nível superior permanecem inativos durante algum tempo (por exemplo no sonho) e os centros de nível médio operam sem inibição nem coordenação.

118. Vejo aí a explicação dos estranhos contrastes que observamos durante a hipnose, a de profundo domínio sobre o organismo e a assombrosa facilidade com que o sujeito obedece passivamente às menores indicações do hipnotizador. A inteligência que reage desse modo não é, para mim, mais do que uma inteligência fragmentária; é um pedaço do eu subliminar funcionando como num estado de sonho, fora do controle do eu central e profundo.

119. Da mesma forma que o sujeito hipnotizado obedece aos caprichos do hipnotizador, o sujeito histérico obedece aos da camada hipnótica. Algum centro de nível médio do eu subliminar (para expressar uma ideia difícil, com a primeira frase que me vem à memória) sugere a noção de que existe, por exemplo, um bracelete anestésico em torno do punho esquerdo, e eis que o fato parece realizado e o sujeito perde a consciência de todas as sensações que se produzem no nível dessa zona fantástica. Esses fatos adquirem maior interesse por estabelecer uma divisão do corpo humano baseada não sobre a zona nervosa local, mas sobre a ideação, que de resto nem sempre é coerente.

120. A anestesia histérica é caracterizada, portanto, pelo fato de que a porção da faculdade de percepção sobre a qual o indivíduo perdeu todo o poder de controle, na realidade, não desaparece, mas é imediatamente deslocada para baixo do limiar da consciência, sob a guarda, por assim dizer, de um estado hipnótico do eu subliminar que se apropriou dessa categoria de percepções, seja por razões de fácil discernimento, em virtude, por exemplo, de sugestões sofridas ou por razões que nos são desconhecidas. Se assim é, podemos esperar que as mesmas sugestões que começaram por separar tal grupo de percepções da massa total, possam também favorecer a aparição delas, seja sobre ou sob o limiar da consciência.

121. O estudo do estado do campo visual dos histéricos mostra, com efeito, que as percepções submersas não cessam de manifestar sua atividade. Frequentemente sucede que o campo visual diminui até o ponto em que o sujeito não mais é capaz de distinguir os objetos colocados diretamente diante dos olhos. Mas, quando um objeto suscetível de particularmente excitar a camada hipnótica, como por exemplo o dedo do hipnotizador, que, geralmente, serve de sinal para a aparição da hipnose, coloca-se na parte do campo visual que parece ter escapado ao controle da consciência, produz-se de imediato uma percepção subliminar provada pelo fato de que o sujeito não tarda em cair num sono hipnótico.

122. Igualmente, pela persistência da ação das percepções submersas, explica-se o fato de que, apesar da anestesia com frequência muito pronunciada, senão total, de seus membros, os indivíduos histéricos poucas vezes estão expostos aos acidentes, às queimaduras, etc., que são, ao contrário, muito frequentes entre os siringomiélicos. (4)

123. Basta, por outro lado, atrair mediante um estímulo qualquer a atenção do histérico sobre o seu membro anestesiado para que as sensações submersas subam novamente à consciência supraliminar. Exemplo disso é a enferma de Pitres, afetada por cegueira histérica no olho esquerdo. Sobre um lençol colocado diante dela escrevia-se uma palavra ou uma frase, mas de modo que o seu olho direito, que estava são, não pudesse ler mais do que a metade. Forçando sua atenção, conseguia valer-se de seu olho esquerdo cego e ler a frase inteira
. (Continua no próximo número.)


Notas:

(1) Dimorfismo: aparecimento de duas formas diferentes de uma determinada característica, dentro de um mesmo grupo.

(2) Agorafobia: medo mórbido e angustiante de lugares públicos e grandes espaços descobertos.

(3) Tabes dorsalis: neuropatia crônica devida a infecção pelo Treponema pallidum, e em que se observam lesões degenerativas na medula espinhal e em troncos nervosos sensitivos; clinicamente, observam-se fortes crises dolorosas, distúrbios sensitivos, distúrbios funcionais de vários órgãos, como, p. ex., estômago e laringe, e ataxia locomotora progressiva.

(4) Siringomiélico: pertencente ou relativo à siringomielia, doença do sistema nervoso na qual a destruição da substância cinzenta da medula espinhal ocasiona perda de sensibilidade à dor e à temperatura; (Med.) moléstia caracterizada pela existência de lacunas na substância cinzenta da medula.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita