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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 279 - 23 de Setembro de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI


 
O leitor José Roberto Alves da Silva, de Nova Iguaçu-RJ, em carta publicada nesta mesma edição, pergunta-nos se é possível realizar na própria residência o desenvolvimento da psicografia.

Não existe nas obras fundamentais da doutrina espírita, salvo engano, nenhuma restrição a que a psicografia seja praticada em nossa própria residência e conhecemos vários médiuns que assim procedem.

Temos dito, em oportunidades diversas, que a pessoa, desde que responsável e em condições perfeitas de equilíbrio, pode, sim, praticar a psicografia em casa, mas o ideal é que o faça no ambiente de um centro espírita. Se, no entanto, for trabalhar no próprio lar, é bom que esteja acompanhada de pessoas que entendam do assunto e possam, eventualmente, auxiliá-la.

A questão, ao que nos parece, diz respeito mais ao fato de se trabalhar isoladamente do que ao local propriamente dito, embora não se deva desprezar a necessidade de um bom ambiente para a realização do intercâmbio mediúnico.

Kardec, pelo menos indiretamente, referiu-se ao assunto em O Livro dos Médiuns, itens 204 a 207, em que, tratando exatamente do desenvolvimento da faculdade de psicografia, disse que um meio que pode contribuir fortemente para desenvolvê-la consiste em reunir-se certo número de pessoas, todas animadas do mesmo desejo e comungando a mesma intenção. Feito isso, todas simultaneamente, guardando absoluto silêncio e num recolhimento religioso, tentarão escrever, apelando cada uma para o seu anjo da guarda ou para qualquer Espírito simpático; ou, então, uma delas poderá dirigir, por todos os presentes, um apelo aos bons Espíritos em geral, que descobrirão nos assistentes o instrumento que lhes convenha.

É bom lembrar que não é o médium que determina quem vá por ele escrever, fato que explica por que nem sempre conseguimos confabular com nossos entes mais queridos. As leis da comunicação espírita, que regem os fenômenos mediúnicos, são mais complexas do que imaginamos.

No livro Diretrizes de Segurança, nas questões 47 e 48, Divaldo Franco refere-se também ao assunto que ora discutimos.

Ei-las:

47. Seria desaconselhável o desempenho mediúnico isolado, bem como em reuniões domiciliares ou recintos estranhos aos Centros ou locais similares?

Divaldo – É desaconselhável esse comportamento como hábito, o que não impede que, excepcionalmente, ocorra o fenômeno com a anuência do médium sob a inspiração dos bons Espíritos. Não chegaremos ao absurdo de supor que, no lar, periodicamente, não venham os Benfeitores Espirituais para o diálogo de emergência, para uma palavra fraternal, para um encontro de estímulo entre aqueles que se reúnem para orar.

É desaconselhável que se transforme o estudo espírita e evangélico realizado em família em reunião mediúnica, porque, como o nome diz, trata-se de uma oportunidade para estudar e meditar e não para o exercício da mediunidade. Mas, vez que outra, dependendo dos Instrutores Espirituais, pode ocorrer comunicação de Entidade Benfeitora para trazer um conteúdo que, no entendimento desse Benfeitor, pareça relevante. Não se deve permitir, entretanto, que tal se transforme num hábito.

É desaconselhável que, em lugares não preparados para o mister mediúnico, venha a ocorrer fenômeno com anuência do sensitivo. Perguntar-se-á por quê? Responderemos: pelos danos que poderão advir. Se o meio for hostil, leviano e de recursos psíquicos negativos, podem ocorrer mistificações, distonias, aberturas vibratórias para Espíritos que não tenham propósitos superiores. Seria o mesmo que requisitar determinada cirurgia num consultório médico onde não haja requisitos da assepsia, do instrumental, etc.

Portanto, a Casa Espírita é o lugar ideal, porque ali os Benfeitores instalam equipamentos de socorro de emergência; nesse local encontram-se entidades zelosas que se postam para defender o recinto, além de trabalhadores especializados que vêm para o ministério previamente programado. Porque se na Terra, que é o mundo dos efeitos, são tomados cuidados antes das realizações, é compreensível que no mundo espiritual as realizações mereçam um tratamento muito especializado, no que tange ao progresso da criatura e da humanidade. Os Benfeitores programam as tarefas mediúnicas e aqueles que se vão comunicar, para que tudo ocorra em clima de ordem e de paz. O médium que se submete a fenômenos de ocasião está sujeito a graves perigos, porque seria o mesmo que colocar instrumentos de alta sensibilidade nas mãos de pessoas inescrupulosas ou desconhecedoras de seu mecanismo. Concluindo, é desaconselhável.

48. O que pensar do costume de fazer-se sessões mediúnicas fora dos Centros Espíritas?

Divaldo – É um hábito muito perigoso. Seria o mesmo que se levar pacientes para serem operados em qualquer lugar, só porque há boa vontade, mas não se dispondo de conveniente assepsia nem dos requisitos necessários que se encontram nos hospitais. Nesse caso, os êxitos seriam raros. Além disso, ocorre que, realizada a sessão em qualquer lugar, este fica marcado pelos Espíritos sofredores, que vão sendo informados uns pelos outros, e começam a frequentá-lo. Se for um lar, como aí não existem as defesas necessárias para as incursões de tais Espíritos, transforma-se em um pandemônio.

Indagar-se-á: e antes de haver os Centros Espíritas? Enquanto ignoramos, temos uma responsabilidade menor. Mesmo quando não se entendia de assepsia, faziam-se operações, mas o número de óbitos era muito maior. Já que temos o Centro, por que desrespeitá-lo, fazendo sessões mediúnicas noutro lugar, se ele é o determinado para tal? Se o problema é ir-se a um lugar, por que não ao ideal?
 


 
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