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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 279 - 23 de Setembro de 2012

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)
 

Esperança no amor


“... Crede que estas sábias palavras: “Amai bastante para serdes amados”, caminharão; elas são revolucionárias e seguem um caminho fixo, invariável...” (Sanson, 1863, in O Evangelho Segundo o Espiritismo.)


O amor comove a alma e a torna feliz. Benditos aqueles que deixam o amor comandar seus atos! Pobres dos homens que ainda estão vivenciando o egoísmo e mantêm os corações endurecidos! Sofrem pelas próprias escolhas! Felizes aqueles que, em meio à alegria ou à dor, se compadecem das aflições de seus irmãos! Felizes os que já escolheram amar!

Como é triste vermos o egoísmo ainda vivendo tanto na Terra!

Estes dias uma enfermeira amiga teve que acionar a assistência social num caso doloroso que se repete em tantos lugares do Brasil e do mundo! Pessoas abandonadas no meio do sofrimento!

Uma senhora de olhos azuis lindíssimos, com sequelas graves de um acidente vascular cerebral. Imóvel no seu leito, não consegue falar, mas entende, pois de seus belos olhos descem lágrimas. A enfermeira, aflita, porque alguns membros da família ali estavam mas pareciam cegos diante das necessidades da senhora. Conversavam ao seu redor e ela ali, deitada, como se não existisse – era a impressão que a enfermeira tinha.

Essa senhora, com as filhas casadas, fica sozinha o dia todo, a semana toda. O marido é obrigado a trabalhar, pois paga o aluguel da casa e a família necessita sobreviver. Uma vizinha caridosa vai lá nas horas de ministrar a medicação, dar-lhe comida, dar-lhe um banho. O marido só volta à noite. As filhas não vão lá – só de vez em quando, em visita, como a enfermeira as encontrou, indiferentes, embora presentes.

A vizinha confidenciou que quase desistiu do trabalho de amor que realiza, apiedada, por causa de uma neta dessa senhora, que lá esteve e lhe disse verdadeiros impropérios, suspeitando de sua conduta e da do próprio avô. Em vez de se dispor a ajudar, prejudicou quem estava ajudando. A assistente social teve que ser acionada, para tentar legalmente uma obrigatoriedade para a família se revezar nos cuidados, antes que o pobre marido entre também em colapso físico, trabalhando dia e noite e amargurado por ter que deixar a esposa, como necessita.A família consanguínea não é uma família espiritual, que com muito amor cuidaria da doentinha.

Um reflexo geral do egoísmo que grassa ainda tão intenso, mas lembramos o Espírito de Pascal, em mensagem em O Evangelho segundo o Espiritismo, no qual diz:

“... Se os homens se amassem mutuamente, a caridade seria melhor praticada; mas seria preciso, para isso, que vos esforçásseis em vos desembaraçar dessa couraça que cobre os vossos corações, a fim de serdes mais sensíveis com aqueles que sofrem...”.

Há esperança quando vemos uma vizinha se condoer, quando a família não o fez; quando vemos que, mesmo entre lágrimas, quando nos contou a atitude maléfica e maliciosa da neta da enferma, não desistiu e continua socorrendo, por piedade, porque ela fica sozinha o dia inteiro.

Há corações bondosos que despontam em todas as partes onde o sofrimento grassa.

O amor desabrocha em meio às dores. Os sofrimentos no mundo são grandes e o amor vai surgindo, despontando como os raios de sol da aurora e, expandindo, há de iluminar toda a Terra.

Um dia, casos como esse que relatamos serão apenas lendas de uma época e os seres do futuro se perguntarão no meio do amor triunfante se isso seria mesmo verdade.

Um dia isso ocorrerá. O amor será a luz dos homens e o egoísmo apenas lembrança de um tempo atrasado.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita