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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 278 - 16 de Setembro de 2012

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

 
 

No ano de 1997, por conta da comemoração dos 70 anos de mediunidade de Chico Xavier, Divaldinho, responsável pela Editora Espírita Didier, de Votuporanga-SP, junto com amigos, teve a feliz ideia de recolher depoimentos de espíritas conhecidos no movimento nacional, para darem depoimentos sobre o querido médium mineiro.

Nesta coluna registraremos a narrativa de José Alberto de Lima Medrado. Ouçamos sua história:

– Contava minha mãe que quando estava grávida de mim teve um sonho com um velho de barbas brancas, perguntando a ela se sabia o que seu filho seria. Ela respondeu que não, mas, que menino ou menina, qualquer um seria muito bem-vindo. O senhor então disse que seria menino e que ele sugeria o nome de José. Minha mãe ouviu, mas não gostou muito do nome, pois já havia dois escolhidos, Carla e Leonardo, caso fosse, naturalmente menina ou menino. Mas o Espírito insistiu no nome, contava-me sempre minha mãe. Ela então perguntou: Mas por que José? Ele respondeu que era um nome hebraico, que significava todo aquele que chega depois. Ela acordou e contou a meu pai, que não gostou da ideia. Porém, quando nasci, me puseram o nome de José, acrescendo Alberto, para que não ficasse um nome tão comum, justificaram. Cresci, como dissera acima, ouvindo esta história.

Eu contava quinze anos e começava a dar meus primeiros passos no Espiritismo. Ao ler um livro sobre Dr. Bezerra, minha mãe, sempre muito interessada nas nossas leituras, perguntou o que lia. Eu mostrei, inclusive, a foto daquele que era o chamado Kardec brasileiro. Qual não foi a minha surpresa, quando ela, lívida, disse que foi com aquele velho que ela sonhara antes do meu nascimento. E insistiu com muita veemência. Nesse momento afirmei que não seria possível, pois se tratava de um Espírito de grande evolução e que aquilo não podia ser. Ela – lembro-me com precisão – disse que não sabia quem era ou de quem se tratava (minha família não era espírita e nada conhecia de Espiritismo), mas que era ele, era. Fingi que acreditei, pensando que todos os velhos de barba branca se parecem e que ela houvera se confundido. Esqueci o fato.

Estive com o Chico pela primeira vez em 1984, sem ter sido apresentado a ele por ninguém. Ele não me conhecia; seguramente nunca tinha ouvido falar de  mim. Eu estava à janela, ao lado de minha amiga Rosângela, quando ele, autografando imensa fila de livros, parou e, olhando em minha direção, chamou: Caniço, venha aqui, por favor. Olhei para trás, nunca alguém havia me chamado de Caniço! Entendi depois que era em razão de minha magreza. Ele retorna: É com você mesmo, baiano.

Será comigo?! Rosângela me estimulou a ir perto, afirmando que de fato, ele olhava para mim. Mas como ele saberia que eu era baiano? O que falara com Rosângela falara tão baixo, que não havia como ele perceber um possível sotaque. Cheguei perto, vacilante e me perguntando: Ai, meu Deus! O que é que eu estou fazendo? Coisas que creio todos pensamos, quando nos aproximamos de um ser tão elevado moralmente, principalmente quando por ele chamado. Chico me olhou e disse simplesmente: Foi verdade. D. Romana sonhou com ele mesmo... Então ele narra, para minha convicção de que estava diante de um medianeiro único, nunca antes, nem depois encontrado: Meu filho, D. Romana, sua mãe, está aqui ao meu lado, com o nosso Dr. Bezerra, afirmando que ela tinha razão. Foi com ele mesmo que ela sonhou, pedindo que pusesse o seu nome – José -, por se tratar daquele que chega depois!... 



 


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