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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 278 - 16 de Setembro de 2012

OSWALDO COUTINHO
cafocoutinho@hotmail.com

Serrinha, BA (Brasil)
 

Joana de Cusa


"Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita, quando se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para a Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino." - 
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco - Após a Tempestade.


Aqueles eram dias tormentosos. Vendas das coisas sagradas. Pessoas que viviam bucólicas e aflitas por não compreenderem que as verdadeiras necessidades da vida não faziam parte deste mundo transitório e efêmero. Viviam sempre à espera que algo acontecesse para minimizar suas dores oriundas das perseguições feitas por um povo que era tido como superior e a quem todos deveriam respeitar e venerar. Eles eram conhecidos como a “águia romana”.
Naquele período turbulento de dores e incompreensões, todos esperavam a chegada de um Messias prometido há mais de setecentos anos, para libertar aquelas pessoas sofridas e turbulentas que necessitavam de paz. Numa linda tarde em Cafarnaum onde as onomatopeias e o cantar dos pássaros embelezavam as paisagens lúgubres da natureza, eis que surge a notícia de que um Rabi houvera chegado àquelas terras, propiciando lenitivo e paz a todos que o procurassem.

Num fim de tarde, quase noite, na bela e formosa Cafarnaum, nas margens do lago, Joana vê a figura de um homem que resplandecia de luz e convidava a todos a participar do seu reino de amor. Joana, esposa de Cusa – um intendente de Herodes Antipas – fica encantada com as suas palavras e com os seus ensinamentos, vinculando-se totalmente à sua mensagem. E ela vai ter com o Mestre pedindo-lhe para participar do seu reino e consequentemente segui-lo na sua jornada carnal. Ele pede a Joana para permanecer no seu lar e prosseguir com o esposo, porque o lar é o laboratório da vida onde os Espíritos têm a oportunidade de se reencontrarem e continuarem o processo de evolução através de novas experiências. Joana ouve o conselho do Mestre e retorna ao lar, a fim de cumprir o seu dever de mãe e de esposa.

Quando, mais tarde, seu esposo desencarna, ela novamente procura Jesus para participar do seu ministério, doando-se na divulgação da mensagem do Mestre. Quando, afinal, chega o momento em que Jesus é levado para o calvário, no monte da caveira, ao lado de ladrões, Joana de Cusa está ali presente, orando e pedindo ao Pai que dê forças ao Rabi para suportar as incompreensões humanas. Passam-se algumas décadas.

No ano de 64 d.C., quando Nero mais uma vez começa a perseguir os cristãos, Joana é levada ao poste do martírio para ser queimada viva, e ela permite que destruam o seu corpo. Compreendia que a verdadeira vida se encontrava no mundo espiritual.

Depois de séculos, Joana reencarna na figura de Clara de Assis, a nobre monja que acompanha a jornada iluminativa de São Francisco de Assis. Mais tarde ainda, reencarna no México como Sóror Joana Inês de La Cruz, a maior poetisa da língua hispânica e, finalmente, no Brasil, mais especificamente na Bahia, como Joana Angélica de Jesus, sendo uma das mártires da Independência Baiana, no episódio memorável do Convento da Lapa em Salvador, onde doou a sua vida para proteger dezenas de outras vidas.

Esse é o grandioso Espírito que milita nas hostes celestiais, que continua se doando na divulgação da mensagem de Jesus através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, e no trabalho social com a fundação da Mansão do Caminho em que são beneficiadas milhares de pessoas carentes do pão material e também do pão espiritual que plenifica e consola os aflitos da Terra – que somos todos nós.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita