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Joias da poesia contemporânea
Ano 6 - N° 277 - 9 de Setembro de 2012
 
 

Crença

 Antero de Quental 

 

Minha vida de dor e de procela

Que se extinguiu na tempestade imensa

Despedaçou-se à falta dessa crença,

Que as grandes luzes místicas revela.

 

E estraçalhei-me como alguém que sela

Com o supremo infortúnio a dor intensa,

Desvairado de angústia e de descrença,

Dentro da vida sem compreendê-la.

 

Ah! Crer! bem que, na Terra, não possuí

Quando entre conjeturas me perdi,

De tão pequena dor fazendo alarde...

 

Crença! Luminosíssima riqueza

Que enche a vida de paz e de beleza,

Mas que chega no mundo muito tarde.

 

O poeta Antero de Quental nasceu na ilha de São Miguel, nos Açores, em 1842 e desencarnou por suicídio em 1891. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita