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Esperanto em destaque
Ano 6 - N° 277 - 9 de Setembro de 2012
LEONARDO CASSANHO FORSTER
leo.cassanho@yahoo.com.br
Cuiabá, MT (Brasil)

 

Convergências 

Destacamos nesta semana algumas convergências entre o Espiritismo e o Esperanto: algo que pode soar como fruto da fantasia para aqueles que desconhecem ou não creem na doutrina espírita. Mas, de qualquer forma, na perspectiva espiritualista própria à doutrina, pelo contrário, retira mais um entre os muitos véus que separam o tangível e o invisível, conferindo maior profundidade à relação entre o Esperanto e o Espiritismo. 

Zamenhof, o Doutor Esperanto 

A vida do criador do Esperanto é um exemplo de abnegação e idealismo, de espírito de luta e resiliência, de amor e perseverança, de ciência e espirituosidade, de senso de dever e de fé no futuro. A vida de Zamenhof é por si só uma inspiração digna das almas que procuram por horizontes mais vastos, sintonizados com os ideais de tolerância e fraternidade. 

Sua memória precisa ser conhecida, cultivada, contada às novas gerações, para que o brilho verde da esperança renove-se e intensifique-se, e para que o sentimento de alteridade firme-se nos corações desejosos de paz e respeito entre as nações.

O livro Doutor Esperanto, de Walter Francini, editado pela FEB, apresenta com lirismo e maestria a biografia do médico polonês que não somente criou o língua internacional neutra, como também dedicou sua vida para que ela transcendesse seu tempo.

Infelizmente a FEB não dispõe atualmente do livro para venda, mas quem encontrá-lo não deve perder a chance de ler essa história real e comovente.

Uberaba, 2 de janeiro de 1976

Nessa data, Emmanuel, por meio das mãos de Chico Xavier, escrevia: “Aqueles que atingiram a Espiritualidade Superior não cessam de criar alegria e cultura, elevação e beleza”. O querido guia de Chico e, por que não dizer, de todos os espíritas, referia-se ao espírito Francisco Valdomiro Lorenz, que trazia dos escaninhos da Espiritualidade uma história belíssima a respeito do Esperanto.

Antes de mencioná-la, no entanto, ressaltamos que a Língua Internacional não pertence a nenhuma religião, doutrina ou filosofia, e tem por única diretriz a chamada “ideia interna”, ensinada por Zamenhof como um ideal de respeito mútuo entre os povos. Os espíritas, portanto, estão entre muitos outros cuja religião, e ponto de vista doutrinário e filosófico, afiniza-se com esse ideal, que em essência pode ser chamado cristão.

Feitas as ressalvas, voltemos a Lorenz, que nos elucida acerca das atividades de Zamenhof antes de encarnar-se na Polônia, e de sua função missionária em relação ao Esperanto, cujas bases já haviam sido formuladas na espiritualidade.

Lorenz trouxe à luz, graças também a Chico Xavier, o livro Esperanto como Revelação (Esperanto kiel Revelacio), que a FEB publicou em edição bilíngue, português - esperanto.

Hoje é possível baixar a obra em português (infelizmente não tão completa quanto a edição da FEB).

Francisco Valdomiro Lorenz: o espírito comunicante?

Em 1872, nascia onde hoje é a República Checa, aquele que seria um grande conhecedor de inúmeras línguas, Francisco Valdomiro Lorenz. Isso porque, aos 17 anos, segundo o que se conta em sua biografia, dominava todas as línguas eslavas, além do latim, do hebraico e do grego. Como se não bastasse, estudava o chinês, idioma do qual foi o tradutor oficial na Checoslováquia. Dedicou-se também ao inglês, francês, italiano, árabe, e às línguas planejadas volapuque e esperanto. Graças a esta última, manteve contato com Lázaro Luís Zamenhof, seu criador.

Ainda muito jovem, convidado por um amigo e movido pela curiosidade, Lorenz foi a uma sessão espírita na qual, para sua surpresa, uma Entidade lhe revelou: “Atravessarás os mares, separar-te-ão dos teus, e a ti milhares deverão suas luzes espirituais”. Anos depois, por motivos políticos, foge ele para a Pátria do Evangelho, da qual não mais saiu e onde, por fim, fixar-se-á no Rio Grande do Sul.

Como médium espírita, como esperantista e espiritualista, profícua foi sua participação nesses diferentes meios do qual fez parte, legando ao Esperanto suas obras: Plena Lernolibro de Esperanto por Ĉeĥoj, de 1890 (obra dedicada ao ensino de esperanto aos falantes da língua checa); Esperanto sem Mestre, de 1938 (um livro valiosíssimo ao estudo do idioma neutro); Diverskolora Bukedeto, de 1941 (com poemas de 100 línguas diferentes vertidas ao esperanto); Bhagavad-gita, tio estas, sublima kanto pri la senmorteco (tradução feita ao esperanto diretamente do sânscrito, de Bhagavad-gita – a sublime canção) –, isso considerando somente as obras publicadas. Além destas, aos espíritas esperantistas deve ser cara a obra Voĉoj de Poetoj el la Spirita Mondo (Vozes dos Poetas do Mundo Espiritual), de 1944. Este livro, dividido em duas partes, apresenta entre poemas de 6 autores espirituais, poemas de Zamenhof, recebidos em esperanto pelo próprio Lorenz. O prefácio foi escrito por Ismael Gomes Braga, de quem já tratamos em outra edição.

Tendo escrito mais de 50 obras, em 1957, o grande semeador de exemplos e esperança retorna a pátria espiritual para, poucos anos depois, presentear-nos com o Esperanto como Revelação.

Fonte: Esperanto como Revelação / Esperanto kiel Revelacio – Espírito Francisco Valdomiro Lorenz, psicografado por Chico Xavier. Editora: FEB, 1976.

O conteúdo da 1a edição apresenta um prefácio de Emmanuel, biografias de Chico e Lorenz, e algumas considerações sobre o Esperanto no Brasil e no mundo, bem como noções de sua gramática. 

BAES ou ABEE – e os Espíritas Esperantistas

A Brazila Asocio de Esperantistoj-Spiritistoj ou Associação Brasileira de Esperantistas Espíritas, além de um site, possui um grupo de discussões por meio do qual é possível inteirar-se melhor sobre o movimento espírita no que concerne ao esperanto.

Alertamos, no entanto, (e somos firmes ao afirmar) que a participação nesse grupo não isenta o caro leitor da necessidade de acompanhar nossa seção.

Site da BAES:

http://esperanto-spiritismo.org/baes.htm

Grupo de discussão:

http://br.groups.yahoo.com/group/esperanto-spiritismo/

André Luiz: os parentes

A cada semana, propomos uma frase de André Luiz, do livro Sinal Verde, psicografado por Chico Xavier, vertida ao esperanto por Allan Kardec Afonso Costa.

Nesta, apresentamos a tradução da frase proposta na semana passada:

“Ordo, laboro, karitato, bonvolemo, kompreno komenciĝas interne de la hejmo.”

“Ordem, trabalho, caridade, benevolência, compreensão começam dentro de casa.”

Eis a mais nova:

“La parencaro estas alproksimiĝa kampo, neniam malliberejo.”

Até a próxima!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita