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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 276 - 2 de Setembro de 2012

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)
 

Procuram-se espíritas verdadeiros para a vivência do Espiritismo

Precisamos nos precatar contra essa onda avassaladora de revisionismo doutrinário


“Em todos os tempos  homens  houve  que exploraram, em proveito de  suas ambições, de seus interesses e do seu anseio de dominação, certos conhecimentos que possuíam, a fim de alcançarem o prestígio de um pseudopoder  sobre-humano,  ou  de  uma  pretendida  missão  divina.”
- Allan Kardec


Alerta-nos Erasto:
Desconfiai dos falsos profetas. É útil em todos os tempos essa recomendação, sobretudo nos tempos hodiernos de transição, em que se elabora uma transformação da Humanidade, porque, então, u´a multidão de ambiciosos e intrigantes se arvoram em reformadores e messias”.

Nestes tempos de paradoxos e escarcéus, onde a cultura parca está ilhada pela ignorância que se alastra superlativa, onde a virtude sofre o insulto das paixões alienantes, os arraiais espiritistas não se encontram imunes a essa onda avassaladora de desvarios, vez que muitos que se dizem “estudiosos do Espiritismo”, na verdade mais presunçosos que estudiosos, propugnam amputar do tripé doutrinário (Ciência, Filosofia e Religião) na feição mais importante que é a religiosa.    Baldados esforços de ilógico e absurdo revisionismo doutrinário (felizmente!).

Tais “espíritas” apontam erros e propõem novas regras, dando mostras de total ignorância e ingenuidade mesclada de atrevida presunção. Tal atitude, além de ser incontestável atestado de parvoíce, denota, também, completo desconhecimento da essência da Mensagem Espírita, que na verdade traduz-se no perfil do “Consolador” desenhado por Jesus há dois milênios.  Ora, será que Kardec (escolhido a dedo por Jesus para ser o Missionário da Terceira Revelação) errou?

Ao tempo de Kardec já existiam esses tipos exóticos, sempre afoitos, audaciosos e extremamente irresponsáveis. Estavam sempre à cata de novidades sem nem ao menos conhecerem com profundidade as revelações aos seus alcances. Não possuíam a mínima sedimentação doutrinária, tal como os de hoje... Tanto clamavam por pressa e novidades que, certa feita, suscitaram o seguinte comentário do Mestre Lionês (Vide Revue Spirite - agosto/1865):

“Os adeptos de tal modo aproveitaram o que o Espiritismo ensinou, que nada mais tenham a fazer? São de tal modo caridosos, desprovidos de orgulho, desinteressados, benevolentes para os seus semelhantes; moderaram tanto as suas paixões, abjuraram o ódio, a inveja, o ciúme; enfim, são tão perfeitos que de agora em diante seja supérfluo pregar-lhes a Caridade, a humildade, a abnegação, numa palavra: a moral?”.

Nós, espíritas responsáveis que amamos o Espiritismo, precisamos nos precatar contra essa onda de revisionismo doutrinário, cuidando para que esta “batata podre não ponha a perder todo o saco”.

A Mensagem Espírita é u´a inesgotável mina, parcialmente explorada, que guarda ainda riquíssimos veios a serem encontrados e que estão simplesmente aguardando estudiosos sinceros e abnegados aplicadores que se resolvam por lançar os pródromos do período de renovação sim, mas da renovação social profetizada por Allan Kardec.

Pela abençoada psicografia de Divaldo Pereira Franco, Aristides Spínola lança um importante alerta que pinçamos do capítulo oito do livro “Terapêutica de Emergência”, no qual ele diz:

“(...) O estudo metódico do Espiritismo, a sua divulgação através dos recursos próprios à mentalidade moderna, a vivência honesta dos seus ensinos, através da Caridade, constituem desafios que aguardam os interessados, a fim de que se ressuscite o espírito missionário, que lentamente cede lugar ao fenômeno acomodatício da indiferença ou à reação da agressividade injustificável.

(...) Infelizmente, os combatentes voltam-se, agora, para apontar erros no Movimento, evadindo-se da tarefa de ensinar pelo exemplo, brandindo as armas do trabalho eficiente em vez da catilinária verbalista ou das páginas que incendeiam corações e aturdem as mentes...

(...) É indispensável que todos nos conscientizemos - desencarnados e encarnados - dos compromissos perante a ensementação do bem, na Seara do Senhor, e, sem medirmos esforços, partamos para a lavoura da realização, porquanto, nunca, como tal agora ocorre, houve tanta necessidade do conhecimento, da vivência e da lição espírita, modeladores de um homem feliz e de um mundo melhor.

(...) Ergam-se os trabalhadores do Evangelho Restaurado e entreguem-se à faina desafiadora que assinalará a Era Nova que se anuncia no momento das grandes dores que caracterizam a transição do mundo de provas e expiações para o mundo de regeneração.”     



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita