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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 276 - 2 de Setembro de 2012

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)
 

Comportamento revelador


Quanto mais observamos a vida, suas dificuldades e o que acontece conosco nos dias presentes, mais compenetrados ficamos e ainda mais agradecidos a Deus e a Jesus por nos ter permitido encontrar nesta encarnação a Doutrina Espírita.

Cremos que este deve ser o sentimento de todo espírita sincero: profunda gratidão a Deus por esse conhecimento, lembrando que o Espírito de Verdade nos orienta: “Espíritas, amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”.

O amor deve estar sempre em primeiro lugar. Amor nas atitudes, no comportamento, nos relacionamentos sociais, amor que vai adentrando a criatura e felicitando-a quanto mais vivenciado ele seja.

Instrução, que asserena e favorece a resignação, mesmo nas horas mais difíceis. Para o observador atento, muitas vezes no caminho aparecem fatos que nos levam a pensar no conhecimento espírita.

Um desses fatos ocorreu estes dias. Uma senhora que estava acompanhando uma criança, uma menina de cerca de um ano e oito meses. Uma menina saudável, aparentemente sem problemas, risonha. A avó que a acompanhava, no meio da conversa nos disse que ninguém podia descuidar um instante da menina. Não se podia deixar nenhuma corda no chão, nenhum cordão, nenhum fio; tinham que ficar atentos a isso o tempo todo. “Se ela pegar qualquer uma dessas coisas, ela enrola no pescoço e vai apertando, um perigo!”

Perguntamos à avó se ela, mesmo novinha, já havia presenciado alguma cena como essa na televisão, e ela assegurou que nunca. “Ninguém entende”, disse a avó. “Não podemos facilitar. Ela dá duas, três voltas, ou até a corda acabar e puxa, aperta, tem que ser vigiada...”

Graças ao conhecimento da reencarnação, nós ficamos pensando... O que teria acontecido no passado? Aquele Espírito poderia ter vivenciado isso antes? Ou ter visto enforcamentos, ou ter sido responsável por isso ou ter passado por isso?

Somente a reencarnação pode explicar essa atitude. Alguma lembrança que traz consigo, algo que o tempo apagará ou revelará mais tarde pelas possíveis provas que lhe surgirão no caminho...

Se observássemos mais as crianças de modo sereno, sem induzi-las a nada, mas prestando atenção em suas atitudes espontâneas, veríamos sinais frequentes que nos fariam cogitar de existências passadas. O comportamento que trazem dão-nos grande ideia do que vivenciaram, do que aprenderam.

Lembramos Santo Agostinho que, no capítulo XIV de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, ensina: “Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior; é a estudá-los que é preciso se aplicar; todos os males têm seu princípio no egoísmo e no orgulho; espreitai, pois, os menores sinais que revelem os germes desses vícios, e empenhai-vos em combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas...”

Temos observado muitas crianças, vemos suas dificuldades, o Espírito imortal que está reencarnado precisando de auxílio, de educação, de limites, de muito amor.

Pelo comportamento se nos revela o tipo de Espírito que está à nossa frente.

Cuidemos, pois, de amar muito, de nos auto-educarmos e de ajudar aqueles que renascem.

Nada de ficar pensando que os que estão nascendo são muito evoluídos, vieram para ensinar... Estamos em momentos difíceis do planeta... Observemos. Usemos a instrução.

Aqueles que vieram para ensinar sobressaem na humildade, no amor, na bondade. Revelam esses traços. Observemos desde o berço, como diz Santo Agostinho, e teremos uma ideia. Aqueles que são dóceis, brandos, pacíficos e amorosos, se revelam desde bebê... Mas, neste mundo, com exceção dos missionários do amor, ainda temos imperfeições a vencer. Aquele que já aprendeu a amar, a dividir, mostrará isso desde a infância. Será alguém calmo, não vive agitado, dorme serenamente. Quando começa a conseguir realizar os movimentos, já levanta os bracinhos e acaricia o rosto da mãe, do pai, dos que estão à sua volta. Um pouco maior e já abraça, beija, não tem comportamentos agressivos. Maiorzinho, já divide os brinquedos, é calmo na escola, porque já aprendeu isso antes. Compete aos pais estimular isso, observar defeitos que possam surgir e ir corrigindo-os.

O Espírito mais agressivo também se mostra desde cedo. Ao ser contrariado, bate no rosto da mãe, dá mordidas, mostra a expressão de raiva, dá muito trabalho, e muitas vezes mostra sua ansiedade e sua inquietação, vive em grande agitação, falta-lhe serenidade.

Observemos, analisemos, meditemos. Espíritos em grandes dificuldades estão reencarnando sempre, assim como também Espíritos amorosos ou trabalhadores do Cristo que descem à Terra, a fim de auxiliar. Seu comportamento os revela.

Essa criança que a avó nos trouxe, aparentemente é alegre, mas sua atitude mostra uma história de dor.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita