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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 276 - 2 de Setembro de 2012

AYLTON GUIDO COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)
 

Dificuldade no relacionamento pais e filhos


Conversava com meu amigo Genésio e no diálogo ele revelava toda a sua preocupação com o filho Jean.

Dizia que relativamente aos outros filhos não tivera problemas, o encaminhamento para os estudos e outras atividades sociais, adequadas à idade, transcorrerá na normalidade. No entanto, com Jean o relacionamento dele e da esposa com ele sempre fora muito difícil.

Se eles diziam que a cor era branca, ele afirmava que a cor era preta.

Nos estudos também revelava extrema dificuldade em aceitar os processos de aprendizagem.

Na convivência social, os conflitos eram constantes desde os verdes anos da escola fundamental.

Ao passar do tempo, as dificuldades foram se agravando e Genésio, visivelmente emocionado, relatava os primeiros contatos do filho com a droga e as pesadas nuvens do temporal de sofrimento que se abateu sobre o seu lar.

Os recursos para ajudar Jean foram buscados desde muito cedo.

Genésio, quase em pranto, indagava, como se falasse para si mesmo: – Como podia? Os outros dois filhos, Dirce e Lucas, foram criados da mesma forma, tendo as mesmas oportunidades e vivências dentro do lar e não tinham comportamento rebelde e agressivo. Cresceram e se desenvolveram como seres normais com medos, raivas, tristezas, alegrias, coragem, desejo de autocontrole dentro do que pode se chamar de normalidade.

Seguiam seus caminhos adquirindo, gradativamente, a maturidade e a realização nos cursos acadêmicos que faziam. Obviamente, não eram santos..., no entanto, não eram, também, demônios.

Quase em desespero dizia o amigo Genésio: – Não sei mais o que fazer! O que fiz para merecer esse castigo?

Lembrei-me da questão nº 209 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: “Por que razão pais bons e virtuosos geram filhos de natureza perversa? Em outras palavras: por que as boas qualidade dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um bom Espírito para animar seu filho? – Um mau Espírito pode pedir bons pais, na esperança de que seus conselhos o dirijam por um caminho melhor, e muitas vezes Deus o atende.”

Trazia o livro em minha pasta, peguei-o e abri na página 170, fazendo-lhe a leitura.

Genésio acompanhou a leitura e depois olhou-me admirado.

– Então pode acontecer isso?

– Sim, dessa forma Deus permite que possamos uns ajudar os outros, respondi-lhe.

– Bem, mas quando o filho ou filha não aceita a ajuda e a orientação que se lhe quer dar?

– Emmanuel pela psicografia de Francisco Cândido Xavier fala-nos sobre Filhos Diferentes: “Provavelmente, conhecê-lo-ás no mais íntimo da alma: os filhos diferentes. Conseguiste instruir os outros. Encaminhá-los para o bem com facilidade. Mas encontraste aquele que não se afina com os teus ideais. É um filho que não se erige à altura do padrão doméstico a que te elevaste, ou uma filha que te desmente a esperança.”



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita