WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Joias da poesia contemporânea
Ano 6 - N° 275 - 26 de Agosto de 2012
 
 

Carta às famílias

Casimiro Cunha

 

É certo que sobre a Terra,

Nas lutas de expiação,

Muita vez o lar se forma

Para a dor da redenção.

Por vezes, os inimigos

Das existências passadas

Recebem o mesmo sangue

Em lutas amarguradas.

É o resgate doloroso,

A algema que, no futuro,

Transforma o ódio tigrino

Em tesouros do amor puro.

Eis aí por que, não raro,

Nessa prova que redime,

Irmãos surgem contra irmãos,

Raiando até pelo crime.

Mas a dor, a grande dor

Que reforma toda a gente,

Recolhe-os no seu regaço,

Fraterniza-os novamente.

Por essa razão, amigos,

Todo o ensino em substância

É que a paz do lar terrestre

Depende da tolerância.

Falando em particular,

Peço-te, pois, meu irmão,

Que faças de tua casa

O instituto da afeição.

Não te esqueças que em família

A mais santa autoridade

É a que nasce da energia

Que não desdenha a bondade.

A fim de seres ouvido,

Recorda que o verbo dar

Na caravana efetiva

Precede o verbo ensinar.

Jamais te queixes dos teus,

Seja em qualquer confidência.

Muita vez, nos desabafos,

Há muita maledicência.

Sem que repartas no mundo

A fé e o amor com os teus,

Não pode dar no caminho

Os sublimes dons de Deus.

Há lutas em tua casa,

Atritos e desavenças?

Isso é a sombra em que se prova

A claridade da crença.

Na noite de cada dia,

Nas luzes das orações,

Envia a Deus os apelos

De tuas inquietações.

Quanto ao mais, teu sacrifício

É a santa expressão de dor,

Purificando a família

No plano eterno do Amor.

 

Do livro Cartas do Evangelho, de Casimiro Cunha, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita