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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 275 - 26 de Agosto de 2012

CLÁUDIO BUENO DA SILVA
klardec@yahoo.com.br
Osasco, SP (Brasil)
 

O jeito de perdoar


Há duas maneiras de perdoar: pelos lábios e pelo coração. A primeira é superficial, e quase sempre impõe condições. A segunda é profunda, vem de dentro e, bem naturalmente, brota acompanhada de reflexões já amadurecidas pelo Espírito, sobre a indulgência e o altruísmo. Num processo espontâneo, o ofendido pensa assim: “não vou apenas esquecer a falta, mas juntar ao perdão o amor que eu for capaz de acionar”.

Mais que um sentimento, propriamente, o perdão é um ato da vontade, é a caridade ativa.

Quando o indivíduo perdoa com o coração, ele se mostra indulgente, ou seja, compreende as imperfeições do outro, como precisa do mesmo tratamento em relação às suas próprias imperfeições. O indulgente sabe que aquele que errou aprenderá com o próprio erro, e amanhã se tornará melhor. Portanto, entende a falta como circunstancial, momentânea e, se relevada, não persistirá, não produzirá mais desassossego nem emoções desequilibrantes.

O perdão rompe os elos da desafeição, da antipatia, do ódio, e tece os fios da tolerância, da compreensão, da amizade, podendo promover a reaproximação das partes, se não hoje, mais tarde...

Enquanto não perdoarmos, estaremos ligados ao outro pelo fogo vivo do desentendimento. A manutenção da animosidade gera culpa em quem ofendeu e ressentimento no ofendido, e a alimentação de sentimentos negativos recíprocos faz surgir a obsessão, que estabelece a cobrança daquele que se julga credor.

Portanto, a sugestão evangélica é altamente preventiva: “reconcilia-te com o teu adversário” agora, antes da morte, não deixe para depois. Com essa medida, evitam-se muitos sofrimentos, dores e tormentos de ambas as partes conflitantes. Evitam-se as perseguições de além-túmulo, tão comuns, como mostram as reuniões de desobsessão nos centros espíritas. Quem morre primeiro, passa a obsidiar o outro, e o assédio pode se inverter, com o tempo, se a vida colocá-los em posições contrárias. É assim que muitos julgam fazer justiça através da vingança.

Então, para ser agradável a Deus, cumprindo Suas leis e vivendo em paz, será bom não termos inimigos, perdoando se formos ofendidos e, se ofendermos, reparando a falta.  Nos dois casos, o sacrifício moral que o evangelho recomenda é: esquecer-se a si mesmo, abater o próprio orgulho, desistir da mágoa, do melindre. Procurar fazer do inimigo, um amigo. E, se de todo, isso não for possível, é já um bom começo desfazer a antipatia, perdoando ao menos em pensamento.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita