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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 274 - 19 de Agosto de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI


 
O confrade Francisco Tangarife, de Cali, Colômbia, depois de transcrever um trecho do cap. VII do livro “O Céu e o Inferno”, de Kardec, pergunta-nos qual o significado da expressão "vícios hereditários de constituição" contida no referido texto.

Para entendermos a dúvida do leitor e o significado da mencionada expressão, eis o trecho que ele extraiu da obra em foco:

“Pode-se admitir que o temperamento é, ao menos em parte, determinado pela natureza do espírito, que é a causa e não o efeito. Dizemos em parte, porque há casos em que o físico influencia certamente sobre a moral. Isto sucede quando um estado mórbido ou anormal se determina por uma causa externa acidental, independente do espírito, como a temperatura, o clima, os vícios hereditários de constituição, um mal-estar passageiro, etc.” (O negrito é nosso.)

Vejamos agora o mesmo texto conforme a tradução feita por Manuel Quintão (Editora da FEB, 40ª edição):

“Pode admitir-se por conseguinte, ao menos em parte, que o temperamento é determinado pela natureza do Espírito, que é causa e não efeito. E nós dizemos em parte, porque há casos em que o físico influi evidentemente sobre o moral, tais como quando um estado mórbido ou anormal é determinado por causa externa, acidental, independente do Espírito, como sejam a temperatura, o clima, os defeitos físicos congênitos, uma doença passageira, etc.” (O negrito é nosso.)

Lembramos ao leitor que a tradução do livro “O Céu e o Inferno” feita recentemente pelo confrade Evandro Noleto Bezerra e publicada pela FEB consigna igualmente a expressão defeitos físicos congênitos, adotada na tradução de Manuel Quintão.

Ora, “defeitos físicos congênitos” não têm o mesmo significado de “vícios hereditários de constituição”.

Defeitos congênitos são os que nascem com a pessoa e têm, portanto, relação com a programação reencarnatória feita pelo Espírito, independentemente de estarem ou não vinculados a atos do passado.

Segundo lemos no cap. 19 do livro “Ação e Reação”, de André Luiz, identificamos na experiência terrestre três tipos de dores: a dor-evolução, a dor-expiação e a dor-auxílio. Destas, apenas a dor-expiação diz respeito aos erros cometidos no pretérito.

No tocante à dor-auxílio, eis as palavras com que o instrutor Druso a apresenta na obra a que nos referimos: "Em muitas ocasiões, no decurso da luta humana, nossa alma adquire compromissos vultosos nesse ou naquele sentido. Habitualmente, logramos vantagens em determinados setores da experiência, perdendo em outros. Às vezes, interessamo-nos vivamente pela sublimação do próximo, olvidando a melho­ria de nós mesmos. É assim que, pela intercessão de amigos devotados à nossa felicidade e à nossa vitória, recebemos a bênção de prolonga­das e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais frequentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição da morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitá­vel na Vida Espiritual".

A vinda ao mundo de uma criança com determinados defeitos de nascença pode enquadrar-se perfeitamente na finalidade mencionada pelo instrutor Druso.

Se tais estados ou condições, como disse Kardec, interferem no moral e no temperamento de uma pessoa, eis um fato que podemos compreender muito bem.

Ninguém ignora que quando estamos sentindo forte dor de dente denotamos um mau humor característico. Imaginemos o que aconteceria se semelhante dor nos acompanhasse uma existência inteira!...


 


 
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