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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 6 - N° 274 - 19 de Agosto de 2012

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Tramas do Destino

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 28 e final)

Concluímos hoje o estudo do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Cabe a quem modificar as paisagens do mundo em que vivemos?  

Essa tarefa compete a nós mesmos. Depende unicamente de nós preservar e manter os estados vigentes de relaxamento moral e social, ou modificar as paisagens terrenas, iniciando a empresa em nós mesmos, desde agora. (Tramas do Destino, cap. 30, pp. 293 e 294.)

B. Gilberto será pai de dois filhos. Quem são eles?  

Ermínio e Lisandra, cujos atos no passado engendraram o terrível drama que agora chegava ao fim. No encontro em que essa decisão foi tomada, Lisandra e Ermínio, ali presentes, foram carinhosamente saudados pelos demais amigos, registrando-se justa alegria em todos os Espíritos que participaram do comovente encontro. (Obra citada, cap. 30, pp. 297 e 298.) 

C. Que é que o Autor desta obra nos diz sobre o tempo e a hora vazia? 

Convidado a proferir a prece com que se encerrou o importante encontro, Manoel Philomeno de Miranda destacou em sua oração a valorização constante das horas. Eis um trecho da prece: "Se não conseguirmos o êxito por nossa imprevidência, enseja-nos, ao menos, a sabedoria que impede o acumpliciamento com o crime. Ensina-nos a va­lorizar o tempo, aplicando-o com elevação. Não nos concedas a hora vazia, a fim de que a ociosidade não nos entorpeça o caráter". (Obra citada, cap. 30, pp. 298 a 300.) 

Texto para leitura 

129. Modificar as paisagens terrenas depende de nós mesmos - O Benfeitor Espiritual lembrou, contudo, que nossos piores ad­versários continuam sendo o egoísmo e as paixões criminosas, que jazem e atuam do nosso íntimo para o mundo exterior e, por isso, são mais difíceis de serem combatidos. Esclareceu, todavia, que Jesus vela, paciente, acima das conjunções de dor e treva, aguardando por nossa decisão e integração definitiva nos rumos da verdade, e ponderou: "Cada um pode converter-se em ponte para facultar ao amor atingir os que tombaram na outra borda, e sofrem, ali, sem acesso aos cimos, por falta de uma ligação. Cada qual se converta em irmão do próximo mais próximo, pensando em alçá-lo da queda em que se demora e sustentá-lo nos primeiros novos passos. Dependerá  do ensejo salutar de nossa parte preservar e manter os estados vigentes de relaxa­mento moral e social, ou modificar as paisagens terrenas, iniciando a empresa em nós mesmos, desde agora..." À medida que Natércio falava, a sala se revestia de substância especial, que iridescia, estimulada pelas vibrações do ambiente, surgindo, em luz, festões de rosas, dispostos em forma de colunas florais, olorizando suavemente o recinto. O Benfeitor assumira uma radiosa beleza que se exteriorizava, impregnando a todos de desconhecida paz. (Cap. 30, pp. 293 e 294) 

130. Lisandra reaparece lúcida e feliz - Após ligeira pausa, o Instrutor referiu-se especificamente ao caso dos Fergusons, quando deram entrada na sala Lisandra, perfeitamente refeita, e Ermínio Lopez, ainda em processo de convalescença, amparados por enfermeiros do plano espiritual. A jovem aproximou-se dos familiares e abraçou-os, efusivamente, teleconduzida por Ade­laide. Lisandra expressava-se com facilidade e desembaraço. A vitória sobre as lutas aspérrimas havia-a credenciado para aquela hora de paz e alegria. Natércio então falou: "Temos em Lisandra o exemplo que corresponde à parábola do filho pró­digo. Sofridas mil vicissitudes, resolveu-se pelo retorno ao lar, dispondo-se, honestamente, a reconhecer os erros origina­dos da intemperança e a refazer as experiências inditosas sob o alto contributo de dor com que se pôde reabilitar. Assim o fez, e os resultados tornaram-se-lhe abençoada messe de reconforto e felicidade. Entretanto, muito ainda deve ser feito. Cessada a dívida, surge a hora dos investimentos em relação ao futuro". O Benfeitor Espiritual explicou então que tanto ela como Ermínio careciam da bênção de um novo corpo, renascendo numa mesma família, para que a fraternidade legítima lhes anu­lasse as últimas reminiscências do sexo em desvario e o amor real se lhes entronizasse nos corações. Seria a oportunidade de reunir novamente Georges, Annette, Ermínio e Jules sob o mesmo teto, mas era preciso, para isso, que Gilberto e Tamíris, sem qualquer imposição ou violência, aceitassem o alvitre. Epifânia, inspiradamente, acercou-se do jovem casal e, segurando as mãos de ambos os nubentes, interrogou: "Então?! Serão os filhos dos seus corpos, porém pupilos dos nossos corações. Que di­zem?" (Cap. 30, pp. 295 e 296) 

131. Gilberto e Tamíris aceitam o convite - Tamíris, visivelmente emocionada, fixou o esposo constrangido e respondeu: "O que não farei por amor! Sempre anelei pela glória da maternidade e já pensava em tornar-me mãe da carne alheia, caso não pudesse ser honrada em mim mesma". Depois, dirigindo-se ao esposo, a jovem foi incisiva: "Não receemos, meu amor. O perdão que não enseja reabilitação é anestésico da consciência, e o espírita que mantém receios de qualquer natureza ainda não encontrou Jesus..." Ermínio e Lisandra fixaram os olhos no futuro pai, enquanto o silêncio aguardava. Foi quando Gilberto se ergueu e, dirigindo a palavra a Natércio e o olhar aos candidatos à reencarnação, respondeu: "Neste sagrado teto, onde vigem o amor e a caridade de Nosso Pai, não se pode refugiar a pusilanimidade nem a hipocrisia. Todos conhecem as minhas imperfeições. Por momento rápido me assaltaram receios e tristezas, decorrentes da inferioridade que me é peculiar. Encorajou-me à decisão a oportuna interferência da esposa querida, e, muito sensibilizado, rogo a vossa ajuda, amado Benfeitor, suplicando ao Senhor de todos nós que nos conceda, a mim e à minha esposa, a subida honra, que reconhecemos não merecer, de podermos receber os irmãos Ermínio e Lisandra de volta ao corpo e à ternura do nosso coração..." Gilberto não pôde prosseguir. Natércio, feliz, louvou a bondade do Pai Celestial. Rafael e Artêmis abraçaram o filho e a nora, o mesmo fazendo os familiares de Tamíris. Enquanto isso, Lisandra e Ermínio foram carinhosamente saudados pelos demais amigos presentes, registrando-se justa alegria em todos os Espíritos que participavam do comovente encontro. (Cap. 30, pp. 297 e 298) 

132. "Não nos concedas a hora vazia" - Natércio aproximou-se dos futuros pais e informou que, no transcurso daquela mesma se­mana, ele e outras Entidades iriam em visita ao seu lar, para darem início ao processo reencarnatório de Ermínio, que seria seguido, posteriormente, por Lisandra. Rafael, com muito respeito e emotividade, perguntou ao Mentor: "Os meus olhos carnais verão o neto e alcançarão a chegada da netinha?" Natércio respondeu: "Como não! Está  programado que as suas mãos doridas de­verão unir as duas ternas mãos deles nos primeiros encontros da fraternidade e ajudá-los no amor a Nosso Pai. Após a tor­menta demorada chega a paz da bonança tranquilizadora". Rafael perguntou-lhe ainda acerca de Jules Henri, a quem ele houvera prejudicado tanto. Como ser-lhe útil? Como ajudá-lo? O Amorável Instrutor disse-lhe então que Jules já havia retornado à Ter­ra e deveria passar pela aduana da porta do seu coração, em momento próprio, adicionando: "A mais eficiente forma de auxiliá-lo é prosseguir ajudando em cada irmão do caminho a Humanidade inteira". Dito isto, o Mentor aureolou a face com de­licado sorriso. Chegava ao fim a reunião e começavam as despedidas. A pedido dele, Manoel Philomeno de Miranda encerrou com uma prece o memorável encontro, destacando em sua bela oração a valorização constante das horas: "Se não conseguirmos o êxito por nossa imprevidência, enseja-nos, ao menos, a sabedoria que impede o acumpliciamento com o crime. Ensina-nos a va­lorizar o tempo, aplicando-o com elevação. Não nos concedas a hora vazia, a fim de que a ociosidade não nos entorpeça o ca­ráter". Em seguida, todos se retiraram, voltando a seus postos. A manhã, lá  fora, clareava, em festa de luz e cor, enquanto novos rumos convidavam a todos a prosseguir com Jesus, aguardando o futuro. (Cap. 30, pp. 298 a 300)

- Fim -
 


 


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