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Correio Mediúnico
Ano 6 - N° 274 - 19 de Agosto de 2012
 

 

O maior pecado

Neio Lúcio
 

Um sacerdote sábio, desejando ensinar o caminho do Céu aos crentes que confiavam nele, rogou a Jesus, depois de longas meditações e sacrifícios, lhe fosse revelado qual o maior impedimento contra a iluminação espiritual.

Com efeito, de mente limpa, dormiu e sonhou que era conduzido à Porta Celestial.

Nimbado de esplendor, um anjo recebeu-o, benevolente.

— Mensageiro de Deus! — clamou o sacerdote — venho rogar a verdade para as ovelhas humanas que me seguem...

— Que pretendes saber? — indagou a entidade angélica.

— Peço esclarecimento sobre o maior obstáculo para a alma, na marcha para Deus. Sei que temos sete pecados mortais que aniquilam em nós a graça divina, na ascensão para o Alto. Sob a influência de semelhantes monstros, rola o espírito no despenhadeiro infernal. Entretanto, desejaria explicações mais claras, quanto ao problema do mal, porque nossas faltas variam ao infinito.

O anjo sorriu e considerou:

— A solução é simples. Quais são os pecados a que te referes?

O ministro da fé movimentou os dedos e respondeu:

— Soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. Deles nascem as demais imperfeições.

O mensageiro, contudo, acrescentou:

— No fundo, porém, podemos reduzi-los à unidade. Todos os pecados, inclusive os mortais, procedem de uma fonte única.

O sacerdote, curioso, suplicou:

— Oh! anjo amigo, aclara-me o entendimento! Há muitos aprendizes, na Terra, aguardando-me a palavra!...

O emissário da Esfera Superior, sem qualquer presunção de superioridade, passou a elucidar:

— Escuta e atende!

Se o soberbo trabalhasse para o bem de todos, não encontraria ensejo de cultivar o orgulho e a vaidade que o levam a acreditar-se ponto central do universo.

Se o avarento conhecesse a vantagem do suor, na felicidade dos semelhantes, não se entregaria à volúpia da posse que o obriga a acumular dinheiro inutilmente.

Se o homem inclinado à tentação dos prazeres fáceis aprendesse a despender as próprias forças em favor da elevação coletiva, não disporia de ocasião para prender-se às paixões aniquiladoras que o arrastam ao crime.

Se as pessoas facilmente irascíveis estivessem dispostas a servir de acordo com os desígnios divinos, não envenenariam a própria saúde com remorsos e angústias injustificáveis.

Se o guloso vivesse atento à tarefa construtiva que lhe cabe no mundo, não se escravizaria aos apetites devastadores que lhe arruínam o corpo e a alma.

E se o invejoso utilizasse a existência, no trabalho digno, não gastaria tempo acompanhando maliciosamente as iniciativas do próximo, complicando o próprio destino...

Como vê, o maior dos pecados, a causa primordial de todos os males, é a preguiça.

Dá trabalho edificante às tuas ovelhas e convence-te de que, na posse do serviço, não se afastarão do caminho justo.

O sacerdote não mais teve o que perguntar.

Despertou, edificado, e, do dia seguinte em diante, o povo reparou que o ministro modificara as pregações.


Do cap. 36 do livro Alvorada Cristã, de Neio Lúcio, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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