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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 273 - 12 de Agosto de 2012

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)
 

Almas em resgate


“... Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às leis divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto. “Perdoa, pois, a quem te fere e calunia... Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.” – Emmanuel, Fonte Viva.

Não há ninguém que não passe pelo cadinho de dores e sofrimentos na Terra. Em verdade, temos visto um avolumar de dores, e o conhecimento espírita dá, a quem tem a fé racional, a compreensão para suportar ou a dor física, ou a dor moral, com dignidade, compreendendo que nenhuma experiência pela qual se passe ocorre sem uma razão. Há um motivo – crescimento, resgate de débitos anteriores, aprendizado, o que seja, mas aquele que suporta com resignação tem muito valor e, por certo, muito amparo do mundo espiritual.

Uma mãezinha desesperada, em lágrimas, veio nos procurar. Quando vemos uma mãe assim, sofrendo, o coração aperta, pois compreendemos quão grande é esse sofrimento. Lembramos da dor de Maria e de sua presença na hora do martírio de seu filho amado. Uma espada lhe transpassava o peito, como havia sido predito a ela, ao apresentar o seu Jesus, ainda bebê, no templo de Jerusalém.

Essa mãe que citamos chorava pela sua filha, uma jovem de 17 anos. Relatou-nos que este ano ela foi operada, tendo sido retirado um tumor de cerca de quatro quilos de sua região abdominal. Não sabia, em sua simplicidade, fazer um relato mais preciso, mas disse que em virtude da medicação pesada, que teve que enfrentar, fez microúlceras no estômago, que precisaram ser corrigidas cirurgicamente.

Depois disso, ainda com sequelas, fez estenose no esôfago – o alimento não passava, e os médicos indicaram nova cirurgia, dessa vez de alto risco, podendo ocasionar-lhe a morte. Era um impasse: morrer sem a cirurgia ou poder morrer devido à cirurgia.

A mãe disse que a jovem entrou em desespero, dizendo-lhe que ela havia prometido que não permitiria que a “cortassem” mais. Na hora do sofrimento, a mãe, cedendo à filha, assinou um termo de responsabilidade, pedindo alta do hospital. Agora estavam em casa. A jovem, não conseguindo engolir o alimento, definhando e não querendo voltar para nova cirurgia, começou a falar em suicídio, dizia que ia suicidar. Ali estava a mãe, desesperada, com medo da filha suicidar. O que a filha havia feito para passar uma dor assim, tão jovem? – perguntava ela.

Nessas horas, temos de esclarecer, sem delongas, porque a urgência pede. Mobilizamos os socorros necessários: psicólogos, Centro Espírita... Orientamos a mãe sobre a dor de hoje como consequência do ontem, dentro dos processos de reajuste, das leis de causa e efeito.

Pedimos que levasse sua filha para receber uma orientação urgente no Centro Espírita, pois a mãe disse que ela estava revoltada com Deus, não aceitava religiões, mas era preciso que ela entendesse o porquê de sua dor para tirar a ideia de suicídio de uma vez por todas de sua cabeça.

Pobre mãe! Como sofrem as mães deste mundo por seus filhos! Mas também, como são felizes as mães deste mundo devido aos seus filhos!

A jovem foi amparada e, até o momento, não cometeu outros desatinos.

Soubemos, em conversa com a psicóloga, que o caso era outro. Ela não queria nova cirurgia não porque não quisesse ser “cortada” de novo, mas porque não queria ficar com outra cicatriz no corpo! É o império do corpo que estamos vendo na Terra, mais ainda aqui no Brasil, a pátria do Evangelho.

Prefere a jovem morrer a ter uma nova cicatriz no corpo, não compreendendo que o corpo a está libertando das terríveis chagas que traz na alma, curando-lhe lesões no perispírito. Pobre jovem! Como ela, milhares por aí. Bendita Doutrina Espírita, esclarecedora, que mostra ao Espírito que passa pela dor que, se sereno, resignado, um dia será beleza, será luz, sem lesões no seu corpo espiritual.

“Vós sois a luz do mundo”, disse Jesus.

Somos luz em mescla com sombras, mas somos luz. Libertos das sombras, seremos luz completa.

Como dizia nosso querido Jerônimo Mendonça, o Gigante Deitado, campeão de resignação, hoje um farol de luz: “Que beleza!” Sim, que beleza, um dia seremos luz completa, quando libertos de toda ignorância, repletos de sabedoria, repletos de amor.

“Que beleza!”

Em vez de revolta, queridos leitores, se alguém passa por uma dor que acha que é gigante, que pense consigo: “Obrigado, meu Deus, por esse cadinho de purificação que me ajudará a subir os degraus de luz da evolução, rumo às estrelas!”


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita