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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 6 - N° 273 - 12 de Agosto de 2012

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Tramas do Destino

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 27)

Damos continuidade ao estudo do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Que fato fez com que os inimigos e perturbadores de Lisandra dela se afastassem naturalmente com o passar do tempo? 

Foi a mudança de atitude mental que se operara na enferma. Em face disso, seus inimigos e perturbadores que teimavam por manter a constrição obsessiva afastaram-se naturalmente, na su­cessão do tempo. Além disso, antes mesmo de sua desencarnação, Adelaide havia providenciado a colocação de dois vigilantes que se revezaram no apartamento da enferma, logo que esta se transferira para o Leprocômio, resguardando assim o recinto dos malfeitores desencarnados que ali pululavam. (Tramas do Destino, cap. 29, pp. 283 e 284.) 

B. Nossa romagem ascensional é cheia de ocorrências imprevistas?  

Não. Conforme as palavras do Instrutor Natércio, a roda das vidas sucessivas traz-nos de volta o que ficou para trás, em carência ou far­tura, como efeito natural da marcha empreendida. Diz Natércio: "Não sendo a vida mais do que uma suces­são de experiências no corpo e fora dele, formando um todo harmônico a impelir-nos para a frente, é compreensível que numa regularizemos o que noutra defraudamos, num ensejo recebamos o reforço que acumulamos no transato". Assim, nenhuma ocorrência imprevista sucede em nossa romagem ascensional e tudo se encontra programado num esquema de equilíbrio e sabedoria transcendentes, embora nossas atitudes possam alterar os quadros das ocorrências a que estamos submetidos, apressando ou retardando nossa marcha, consoante a direção que impri­mimos ao comportamento pessoal. (Obra citada, cap. 30, pp. 289 a 291.) 

C. Há alguma relação entre o fracasso ético de uma Nação e os desajustes familiares?  

Sim. Pertence a todos nós a responsabilidade pelos problemas que ocorrem no mundo, tais como a miséria moral, os governos despóticos, as guerras, o desespero, a opressão e as paixões dissolventes. "O fracasso ético de uma Nação – diz Natércio – decorre do desajuste moral da sua família. Quando al­guém cai, a Humanidade tomba com ele; se se ergue, a sociedade se levanta nele... Por esta razão, o esforço pessoal é muito significativo, de valor inapreciável a benefício de todos." Segundo o mencionado Instrutor, todo contributo de sacrifício e abnegação, de que possamos dispor, possui significação representativa e nesse empreendimento ninguém se pode escu­sar de produzir e colaborar. (Obra citada, cap. 30, pp. 291 a 293.)

Texto para leitura

125. O caso Lisandra concluía a sua primeira etapa - Como a humildade e a resignação lhe assinalassem os últimos meses de existência, Lisandra pôde transubstanciar as energias, o fluido vital e receber dos operosos benfeitores da técnica de de­sencarnação valioso concurso espiritual. Ao se operarem os mecanismos de separação do Espírito, com referência aos despojos físicos, cuidou-se de, nas zonas ou centros da vida vegetativa, que são os últimos a serem movimentados em qualquer processo de desencarnação, extrair-se e dispersar-se convenientemente os fluidos mais densos, que poderiam servir de pasto à vampiri­zação dos parasitas espirituais que habitam as necrópoles. Por outro lado, graças à mudança de atitude mental que se operara na enferma, seus inimigos e perturbadores que teimavam por manter a constrição obsessiva, afastaram-se naturalmente, na su­cessão do tempo. Antes mesmo da desencarnação, Adelaide havia providenciado com Natércio a colocação de dois vigilantes que se revezaram no apartamento da enferma, logo que esta se transferira para o Leprocômio, resguardando assim o recinto dos malfeitores desencarnados que ali pululavam. Concluía-se, pois, com êxito o caso Rafael-Lisandra, na sua primeira etapa. O porvir se encarregaria de dar curso ao programa evolutivo de que ninguém se poderá  eximir, porquanto é da Lei o impositivo do crescimento e da felicidade. O radiograma chegou à casa de Artêmis e Rafael quando a inumação já havia ocorrido, es­tando o Espírito de Lisandra em repouso em local próprio da esfera espiritual. Epifânia, Dr. Armando e Cândido, logo que avisados, prestaram sua solidariedade ao lar amigo, visitado outra vez por inevitável provação. (Cap. 29, pp. 283 e 284) 

126. O culto da oração no lar dos Fergusons - Em casa de Artêmis, com a presença do irmão Cássio Martins, presidente do "Francisco Xavier", e de Epifânia, foi realizado um culto de gratidão ao Pai e de intercessão pela filha. Martins fez a ora­ção inicial e Hermelinda leu uma página d' O Evangelho segundo o Espiritismo sorteada para o momento, extraída do capítulo XXIII, item 8: "Deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos". "A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao es­plendor e à atividade da outra", diz parte da mensagem, que, uma vez lida, foi objeto de formosos comentários por parte de Natércio, através da mediunidade psicofônica de Epifânia. O Mentor Espiritual referiu-se, então, com terna alegria, ao pri­meiro dia de Lisandra no Grande Lar, após a travessia difícil, de que recolhia assim abençoados resultados, mediante o justo repouso que desfrutava, após o cansaço, as inquietações e os acerbos sofrimentos. O Instrutor referiu também detalhes quanto à desencarnação de Lisandra e à assistência prestada por Adelaide, e solicitou a todos que se mantivessem em clima de con­fiança e ternura, para auxiliar a jovem em sua readaptação à vida espiritual e no seu posterior despertamento, a fim de que ela pudesse prosseguir os compromissos que ainda lhe restavam. (Cap. 29, pp. 285 a 287) 

127. Um singular encontro - O tempo, em sua marcha inexorável, encarregou-se de diminuir a dor da saudade de Lisandra, e seus familiares prosseguiram na obediente faina de edificação do bem. Algum tempo depois, realizou-se no Centro Espírita "Francisco Xavier" uma reunião muito importante, que estabeleceria novos rumos ao caso Rafael-Lisandra. Gilberto e Tamíris foram levados em desdobramento parcial pelo sono a esse encontro, para tomarem conhecimento das tarefas futuras, compare­cendo também na mesma oportunidade os pais de Tamíris, os Fergusons, Cândido, Dr. Armando e Epifânia. Os convidados conserva­vam ali regular lucidez. Sabiam-se reunidos por impositivo de superior vontade, e, diante do Mentor Natércio, sentiam-se custodiados por verdadeiro anjo da caridade. O Amorável Instrutor, dando início à reunião, explicou-lhes desde logo o obje­tivo daquele singular encontro. "A roda das vidas sucessivas traz-nos de volta o que ficou para trás, em carência ou far­tura, como efeito natural da marcha empreendida", asseverou Natércio, que elucidou: "Não sendo a vida mais do que uma suces­são de experiências no corpo e fora dele, formando um todo harmônico a impelir-nos para a frente, é compreensível que numa regularizemos o que noutra defraudamos, num ensejo recebamos o reforço que acumulamos no transato". O Instrutor esclareceu, então, que nenhuma ocorrência imprevista sucede em nossa romagem ascensional e mencionou um conhecido texto do Evangelho de Mateus (10:30), em que Jesus afirma: "Quanto a vós até os cabelos das vossas cabeças estão todos contados", para demonstrar que tudo se encontra programado num esquema de equilíbrio e sabedoria transcendentes, embora nossas atitudes possam alterar os quadros das ocorrências a que estamos submetidos, "apressando ou retardando nossa marcha, consoante a direção que impri­mimos ao comportamento pessoal". (Cap. 30, pp. 289 a 291) 

128. Somos responsáveis pelas mazelas do mundo - Em seguida, Natércio aludiu aos problemas da Terra, como a miséria moral, os governos despóticos, as guerras, o desespero, a opressão, as paixões dissolventes, advertindo, contudo, que a responsabili­dade por esse estado de coisas pertence a todos nós. "Todos somos responsáveis por tudo, possuindo valores expressivos que devemos investir no esforço representativo de modificar as atuais estruturas, apressando a técnica da vivência do Cristia­nismo, ainda intacta no Evangelho, com que vitalizaremos as aspirações e esforços de enobrecimento para o mundo melhor de amanhã", asseverou o Dirigente Espiritual. "Todo e qualquer contributo de sacrifício e abnegação, quota mínima de que possa­mos dispor, possui significação representativa", acentuou Natércio. E advertiu: "Nesse empreendimento ninguém se pode escu­sar de produzir e colaborar". Natércio lembrou então aos irmãos que o ouviam ser fundamental resistir, erguendo barreiras morais ante os descalabros do momento: "O fracasso ético de uma Nação decorre do desajuste moral da sua família. Quando al­guém cai, a Humanidade tomba com ele, se se ergue, a sociedade se levanta nele... Por esta razão, o esforço pessoal é muito significativo, de valor inapreciável a benefício de todos". (Cap. 30, pp. 291 a 293) (Continua no próximo número.)
 


 


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