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Estudando a série André Luiz
Ano 6 - N° 272 - 5 de Agosto de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 36)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Antes de ler as questões e o texto indicado para leitura, sugerimos ao leitor que veja, primeiro, as notas constantes do glossário pertinente ao estudo desta semana.

Questões preliminares 

A. É verdade que a sonoterapia é, às vezes, necessária nas tarefas que precedem a reencarnação dos Espíritos?

Sim. Os candidatos à reencarnação, sem superioridade suficiente de modo a supervisioná-la com o seu próprio critério e distantes da inferioridade primitivista que deles faria escravos absolutos da herança física, são admitidos a instituições-hospitais em que magnetizadores desencarnados se incumbem de aplicar-lhes fluidos balsamizantes que os adormeçam, por períodos variáveis, de conformidade com a evolução moral que enunciem, a fim de que os princípios psicossomáticos se adaptem a justo restringimento, em bases de sonoterapia. E desse modo regressam ao berço humano, nas condições precisas, recolhidos a novo corpo, qual operário a quem se concede novo uniforme de trabalho e nova oportunidade de realização. (Evolução em dois Mundos, 1a Parte, cap. XIX, pp. 153 e 154.) 

B. Na vida de uma pessoa ocorrem, muitas vezes, inibições e dificuldades orgânicas de caráter inevitável. Por quê?

Para vir ao plano material recebe o Espírito um corpo físico inteiramente novo, com o qual será defrontado pelas circunstâncias favoráveis ou não do caminho que deve percorrer, para prosseguir na obra digna em que se haja empenhado ou para retificar as lições em que haja falido. Nessas diretrizes, nem sempre estará integrado normalmente na posição em que a vida mental e o campo somático se mostram em sinergia ideal. Às vezes, deve sofrer mutilações e enfermidades benéficas, inibições e dificuldades orgânicas de caráter inevitável, porquanto de aprendizado a aprendizado e de tarefa a tarefa, quanto o aluno de estágio a estágio para as grandes metas educativas, é que ele se levantará, vitorioso, para a ascensão à Imortalidade Celeste. (Evolução em dois Mundos, 1a Parte, cap. XIX, pág. 154.)

C. Por que nasceu no mundo a atividade religiosa?

Na caminhada evolutiva, houve um momento em que o pensamento do homem reclamava orientação educativa, de modo a despojar-se da espessa sedimentação de animalidade que lhe presidia os impulsos. Exigia-se-lhe a depuração da atmosfera vital, imprescindível à assimilação da influência divina. Nasceu, assim, a atividade religiosa por instituto mundial de higiene da alma, traçando ao homem diretrizes à nutrição psíquica, uma vez que, pela própria perspiração, exterioriza os produtos que elabora na usina mental, em forma de eflúvios eletromagnéticos, nos quais se lhe corporificam, em movimento, os reflexos dominantes, influenciando o ambiente e sendo por ele influenciado. A tarefa religiosa viria, pois, ao encontro das civilizações, plena de inspiração e disciplina, patrocinando a orientação do corpo espiritual, em seu necessário refinamento. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XX, pp. 156 e 157.) 

Texto para leitura 

141. Restringimento do corpo espiritual - Institutos de cultura anatômica funcionam, por isso, no Plano Espiritual, brunindo formas diversas, de modo a orientar os mapas ou prefigurações do serviço que aos reencarnantes competirá, mais tarde, atender. Corpos, membros, órgãos, fibras e células são aí esboçados e estudados, antes que se definam os primórdios da rematerialização terrestre, porque, nesses casos, em que a alma oscila entre méritos e deméritos, a reencarnação permanece sob os auspícios de autoridades e servidores da Justiça Espiritual, que administra recursos a cada aprendiz da sublimação, de acordo com as obras edificantes que lhes constem do currículo da existência. Para isso, os candidatos à reencarnação, sem superioridade suficiente de modo a supervisioná-la com o seu próprio critério e distantes da inferioridade primitivista que deles faria escravos absolutos da herança física, são admitidos a instituições-hospitais em que magnetizadores desencarnados, bastante competentes pela nobreza íntima, se incumbem de aplicar-lhes fluidos balsamizantes que os adormeçam, por períodos variáveis, de conformidade com a evolução moral que enunciem, a fim de que os princípios psicossomáticos se adaptem a justo restringimento, em bases de sonoterapia. Desse modo, regressam ao berço humano, nas condições precisas, recolhidos a novo corpo, qual operário detentor de virtudes e defeitos a quem se concede novo uniforme de trabalho e nova oportunidade de realização. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XIX, pp. 153 e 154.)

142. O corpo físico - Paternidade e maternidade, raça e pátria, lar e sistema consanguíneo são conjugados com previdente sabedoria para que não faltem ao reencarnante todas as possibilidades necessárias ao êxito no empreendimento em que se inicia. Senhor das experiências adquiridas que lhe despontam do ser, em forma de tendências e impulsos, recebe o Espírito um corpo físico inteiramente novo, em olvido temporário, mas não absoluto, das experiências pregressas, corpo com o qual será defrontado pelas circunstâncias favoráveis ou não do caminho que deve percorrer, para prosseguir na obra digna em que se haja empenhado ou para retificar as lições em que haja falido. Nessas diretrizes, nem sempre estará integrado normalmente na posição em que a vida mental e o campo somático se mostram em sinergia ideal. Às vezes, deve sofrer mutilações e enfermidades benéficas, inibições e dificuldades orgânicas de caráter inevitável, porque, de aprendizado a aprendizado e de tarefa a tarefa, quanto o aluno de estágio a estágio para as grandes metas educativas, é que se levantará, vitorioso, para a ascensão à Imortalidade Celeste. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XIX, pág. 154.)

143. Responsabilidade e consciência - À medida que a responsabilidade se lhe apossou do espírito, iluminou-se a consciência do homem. A centelha da razão convertera-se em chama divina. A inteligência humana entendeu a grandeza do Universo e compreendeu a própria humildade, reconhecendo em suas entranhas a ideia inalienável de Deus. Conduzindo-se, então, de modo racional, experimentou profundas transformações. Percebe, nesse despertamento, que, além das operações vulgares da nutrição e da reprodução, da vigília e do repouso, estímulos interiores, inelutáveis, trabalham-lhe o âmago do ser, plasmando-lhe o caráter e o senso moral, em que a intuição se amplia segundo as aquisições de conhecimento e em que a afetividade se converte em amor, com capacidade de sacrifício, atingindo a renúncia completa. Até à época recuada do paleolítico, interferiram as Inteligências Divinas para que se lhe estruturasse o veículo físico, dotando-a com preciosas reservas para o futuro imenso. Envolvendo-a na luz da responsabilidade, conferiam-lhe o dever de conservar e aprimorar o patrimônio recebido, e, investindo-a na riqueza do pensamento contínuo, entregaram-lhe a obrigação de atender ao aperfeiçoamento de seu corpo espiritual. Aceitar-se-á, razoavelmente, que até semelhante fase os tremendos conflitos da Natureza, em que se mesclavam a violência e a brutalidade, foram debitados à conta da evolução necessária para a discriminação de indivíduos e agrupamentos, espécies e raças. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XX, pp. 155 e 156.) 

144. Atividade religiosa - Estabelecido, porém, o princípio de justiça e aflorando a mentação incessante, o homem começou a examinar em si mesmo o efeito das próprias ações, de modo a crescer, conscientemente, para a sua destinação de filho de Deus, herdeiro e colaborador da Sua Obra Divina. Espicaça-se, então, nele a curiosidade construtiva. Faminto de elucidações adequadas quanto ao próprio caminho, ergue as antenas mentais para as estrelas, recolhendo os valores do espírito que lhe consubstanciam o patrimônio de revelações do Céu, através dos tempos. Era necessário satisfazer ao acrisolamento do seu veículo sutil, na essência íntima, assegurar-lhe o transformismo anímico, revesti-lo de luminosidade e beleza, e apurar-lhe os princípios para que, além do angusto círculo humano, pudesse retratar a glória dos planos superiores. Para isso, o pensamento reclamava orientação educativa, de modo a despojar-se da espessa sedimentação de animalidade que lhe presidia os impulsos. Exigia-se-lhe a depuração da atmosfera vital, imprescindível à assimilação da influência divina. E a atividade religiosa nasceu por instituto mundial de higiene da alma, traçando ao homem diretrizes à nutrição psíquica, uma vez que, pela própria perspiração, exterioriza os produtos que elabora na usina mental, em forma de eflúvios eletromagnéticos, nos quais se lhe corporificam, em movimento, os reflexos dominantes, influenciando o ambiente e sendo por ele influenciado. A ciência médica, rica de experimentação e de lógica, surgiria para corresponder às necessidades do corpo físico, mas a tarefa religiosa viria ao encontro das civilizações, plena de inspiração e disciplina, patrocinando a orientação do corpo espiritual, em seu necessário refinamento. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XX, pp. 156 e 157.)


Glossário
: 

Acrisolamento: ato ou efeito de acrisolar, isto é, purificar, aperfeiçoar, sublimar, submetendo-se a provas.

Angusto: apertado, estreito.

Anímico: pertencente ou relativo à alma; psíquico.

Atmosfera Vital: a atmosfera psíquica própria de cada ser.

Barbárie: estado de extremo primitivismo, com alto grau de incivilidade.

Biológico: relativo ao organismo vivo e suas condições de vida.

Brunir: aprimorar, esmerar, aperfeiçoar; apurar.

Corpo Espiritual: o perispírito, psicossoma.

Eflúvio: emanação de energia.

Eletromagnético: que apresenta o efeito da interação entre carga elétrica e campo magnético.

Mentação: ato de pensar, de representar mentalmente.

Nutrição: conjunto de processos que vão desde a ingestão do alimento até a sua assimilação pelas células.

Paleolítico: período do pleistoceno (quaternário), caracterizado pelo aparecimento dos mais antigos fósseis humanos e a presença de artefatos de osso e/ou de pedra fragmentada ou lascada; datando do final do período notáveis desenhos e pinturas rupestres; período ou idade da pedra lascada.

Pensamento Contínuo: pensamento constante, ininterrupto, que caracteriza a capacidade mental do homem, em oposição ao pensamento fragmentário (descontínuo), próprio dos animais irracionais.

Perspiração: ato de transpirar insensivelmente em toda a superfície.

Plasmar: dar forma a algo.

Reflexo: manifestação daquilo que encerra um sentimento, uma ideia.

Sedimentação: formação de sedimentos; processo pelo qual substâncias minerais ou rochosas, ou substâncias de origem orgânica, se depositam em ambiente aquoso ou aéreo. 

Sinergia: ato ou esforço coordenado de vários órgãos na realização de uma função.

Tentame: tentativa, ensaio. 
 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf



 


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