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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 271 - 29 de Julho de 2012

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)
 

Crimes e falatórios

 “Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.” – Paulo. (Timóteo, 2:16)

 
A imprensa brasileira locupleta-se com a divulgação de mais um crime infeliz envolvendo um empresário brasileiro e a sua consorte. Sempre fui contra a divulgação de notícias com esse conteúdo porque adoece ainda mais a psicosfera do planeta já por si só tão comprometida. Além disso, quando essas notícias caem sobre mentes em desequilíbrio, abre-se uma espécie de convite pela repercussão que recebem para que sejam repetidas, insufladas que são por Entidades inferiores. Um exemplo desse fato é a divulgação de atentados e mortes envolvendo ataques às escolas que ocorrem em outros países. A mente comprometida pelo desequilíbrio, ao perceber a notoriedade que os fatos ganham, predispõe-se a acalentar planos semelhantes, assessoradas, como já dissemos, por inteligências infelizes encarnadas ou desencarnadas. É óbvio que a investigação policial do ocorrido com a devida aplicação das leis da sociedade é uma necessidade. A não ser assim retornaríamos a uma espécie de selvageria e barbárie incompatíveis com os tempos atuais. Só que a aplicação da lei não exige os falatórios que envolvem casos como esses. Somente as Leis da Vida sabem o que já houve entre as pessoas envolvidas nas estradas que jornadeamos em nosso passado, e somente essas mesmas Leis sabem o que os reencontros futuros entre os envolvidos poderão custar-lhes. Os falatórios são absolutamente desnecessários além de ser altamente nocivos a todos. Tanto a vítima como a autora do crime necessitam de nossas orações e não das nossas especulações doentias.

A propósito do ocorrido, relembro uma página excepcional do Espírito Emmanuel que se aplica como luva ao ocorrido. Permitam-me transcrevê-la.

Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.

A atividade religiosa e científica há descoberto numerosos fatores de desequilíbrio no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos essenciais.

Quanto se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e à sífilis?

Ninguém lhes contesta a influência destruidora.

Arruínam coletividades, estragam a saúde, deprimem o caráter.

Não nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que sempre forma, em derredor, imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes letais que proliferam no silêncio e operam nas sombras.

Raros meditam nisto.

Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do mexerico, da leviandade, da perturbação?

Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório.

A palavra digna infunde consolação e vida. A murmuração perniciosa propicia a morte.

Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem criminosos desejos?

Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, de amor e paz? Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conversação?

Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.

Desprezar as sagradas possibilidades do verbo, quando a mensagem de Jesus já esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência.

Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.

Falatório é desperdício. E quando assim não seja, não passa de escura corrente de venenos psíquicos, ameaçando Espíritos valorosos e comunidades inteiras”. (Vinha de Luz)

Jesus conviveu com todas as misérias morais na época em que esteve encarnado entre nós, mas as suas palavras foram sempre do convite perene para o caído levantar-se e seguir. Nunca de afundá-lo ainda mais sob o peso da consciência comprometida. Cessemos o falatório infeliz e, muitas vezes, injusto, para que mais rapidamente possamos promover a escola que habitamos de um planeta de provas e expiações a um mundo de regeneração. Lembremo-nos do cisco em nossos olhos e não transformemos a trave do semelhante em motivos para movimentarmos a nossa língua comprometendo-nos perante a Lei que determina que, com a mesma medida que medirmos seremos medidos...



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita