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Esperanto em destaque
Ano 6 - N° 270 - 22 de Julho de 2012
LEONARDO CASSANHO FORSTER
leo.cassanho@yahoo.com.br
Cuiabá, MT (Brasil)

 

A Literatura e o Esperanto 

Em 1922, Léon Denis escreveu na Revista Espírita: “A arte, sob suas diversas formas (...) é a expressão da beleza eterna, uma manifestação da poderosa harmonia que rege o universo; é a irradiação do Alto que dissipa as brumas, as obscuridades da matéria e faz-nos entrever os planos da vida superior. Ela é, em si mesma, rica em ensinamentos, em revelações, em luz. Ela encaminha a alma para as regiões da vida espiritual, que é sua verdadeira vida, e a que ela aspira reencontrar um dia.”

É atendendo a esse chamado do mundo superior que os artistas mais inspirados, ainda que, às vezes, de forma inconsciente, deparam-se com os pensamentos mais sublimes no campo das formas, dos sons e da palavra. Ao não se contentarem com os imperativos da realidade mais aparente, é que os arautos da espiritualidade sublime ressignificam os sentimentos humanos de modo a conferir-lhes dimensão universal, que transcende o tempo e o espaço. Ao comoverem os homens, fazem tangíveis as cordas que afinam o espírito com sua verdadeira condição de imortalidade e predestinação à felicidade e ao trabalho na seara do Bem. A Arte é instrumento valioso à instrução e à educação dos sentidos, sentimentos e sensibilidade – isso obviamente quando o artista procura nutrir-se de elevados ideais.

No entanto, alguma matéria deve servir às mãos do artista. O mineral, ao escultor; as tintas, ao pintor; os sons, ao músico; a palavra, ao poeta. Esta última, de modo mais objetivo, porta, inevitavelmente, sonoridade; e, propositalmente, conforme a vontade de quem a elege como sua matéria-prima, instrução, ideia e imagem. Sabe-se, por exemplo, que Zamenhof, ao elaborar o Esperanto, preocupou-se em torná-lo um idioma que, além de fácil verbalização, possuísse sonoridade próxima a da língua italiana, idioma considerado bastante apropriado à arte do canto e da declamação (sem desmerecer outras línguas, é claro). Deve-se destacar que o próprio criador do Esperanto foi um entusiasta da poesia, demonstrando pendor artístico de elevada inspiração. 

O que o grande humanista sabia é que toda língua, independente de valer-se da escrita, possui sua literatura, que é o campo artístico no qual as palavras, como formas e ideias, vestem histórias, canções e poemas, de modo a habitar e consolidar a cultura e a identidade de uma nação. Não é à toa que quem acompanha o movimento esperantista frequentemente testemunha eventos marcados pela presença de apresentações artísticas que vão desde canções infantis ao rap e à bossa nova, como da declamação de poemas ao teatro e ao cinema. Isso ocorre porque todo idioma é instrumento da expressão de pensamentos e sentimentos - com o Esperanto, portanto, não poderia ser diferente.  

Uma Antologia da Literatura Esperantista

 

Paul Gubbins, atual editor chefe da revista “Monato” (Mês) e também editor da revista da Associação Britânica de Esperanto, preparou uma antologia bilíngue (inglês – esperanto) com a finalidade de apresentar um pouco da literatura esperantista aos anglófonos. Trata-se do livro “Star in a Night Sky – an anthology of Esperanto literature”, (Uma Estrela em um Céu Noturno – uma antologia da literatura esperantista),  de 520 páginas.

Gubbins, em função do lançamento de seu livro, deu uma interessante entrevista ao jornal Guardian, que pode ser ouvida em inglês ou lida em sua transcrição para o esperanto. Nela, o autor relata um pouco sobre o ensino de esperanto em escolas, sobre o cenário atual do Esperanto e sobre sua experiência particular com o idioma internacional.

 

Confira a entrevista:

http://starinanightsky.eu

O Circo do Sol e uma inspiração feita de Esperanto 

O Cirque du Soleil propõe uma novidade para 2012: “uma jornada de emoções feitas de amor, dúvidas, esperanças e sonhos”, por meio de uma experiência sensorial - à qual deram o nome de Movi – Kanti – Revo.

Explicitamente tiradas do esperanto, as palavras que dão nome ao projeto significam Mover, Cantar e Sonho (do tipo de sonho relacionado à esperança).

Embora já seja possível entrever a ideia principal do projeto; assim como um sonho, o que há para se ver de concreto dele ainda é obscuro, mas instigante. Segundo o site http://www.movikantirevo.com/en/index.aspx, o espectador da arte lírica circense pode esperar para setembro deste ano um verdadeiro espetáculo feito de muita transpiração e tecnologia. 

Documentário “The Universal Language” 

Que tal um documentário de intensos 30 minutos de Esperanto?

Sam Green apresenta em inglês um “retrato do atual movimento esperantista”, em seu “The Universal Language” (A Língua Universal).

No site http://esperantodocumentary.com/eo/about-the-film, é possível ver um trecho do filme feito em inglês com partes em esperanto, mas infelizmente somente com legendas em inglês.

Abordagem muito sensível e inteligente! 

André Luiz: lição de mútuo entendimento 

A cada semana, propomos uma frase de André Luiz, do livro Sinal Verde, psicografado por Chico Xavier, vertida ao esperanto por Allan Kardec Afonso Costa.

Nesta, apresentamos a tradução da frase proposta na semana passada:  

“Neniam krie parolu al karaj estuloj, malrespektante ilian intimecon.” 

“Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos.” 

Eis a mais nova: 

“Ĉiam estas eble trovi la pordon de reciproka kompreno, kiam ni pretiĝas cedi vidpunktojn, em malgrandetaj montroj de abnegacio.” 

Até a próxima!




 


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