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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 6 - N° 270 - 22 de Julho de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 20)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Os animais podem ser médiuns?

B. Quais as principais variedades em que se dividem os médiuns?

C. Como são os médiuns imperfeitos?

D. Como são os bons médiuns?

Texto para leitura 

187. Os bons médiuns são os médiuns sérios, modestos, devotados e seguros. Médiuns devotados são os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar gostos, hábitos, prazeres, tempo e mesmo interesses materiais ao bem dos outros. Médiuns seguros são os que, além da facilidade de execução, merecem toda a con­fiança, por seu caráter e pela natureza elevada dos Espíritos que os as­sistem. São, por isso, os menos expostos a serem iludidos pelos Espíri­tos. (Item 197)

188. Pode obter-se a escrita com o auxílio de cestas e pranchetas, ou dire­tamente com a mão, que é o meio mais fácil e o mais recomendável. O pro­cesso é simples. Consiste unicamente em a pessoa tomar de um lápis e pa­pel e colocar-se na posição de quem escreve, sem qualquer outro prepara­tivo. (Item 200)

189. Recomenda-se ao psicógrafo evitar tudo o que possa embaraçar o movi­mento da mão. É mesmo preferível que esta não descanse no papel. A ponta do lápis deve encostar neste o bastante para traçar alguma coisa, mas não tanto que ofereça resistência. É indiferente que se use caneta ou lápis. (Itens 201 e 202)

190. O desejo de todo aspirante a médium é poder confabular com os Espíri­tos das pessoas que lhe são caras. Ele deve, porém, moderar a sua impa­ciência, porquanto a comunicação com determinado Espírito apresenta mui­tas vezes dificuldades materiais que a tornam impossível ao principiante. Para que um Espírito possa comunicar-se, preciso é que haja entre ele e o médium relações fluídicas, que nem sempre se estabelecem instantanea­mente. (Item 203)

191. Assim, antes de pensar em obter comunicações de tal ou tal Espírito, importa que o aspirante leve a efeito o desenvolvimento da sua faculdade, para o que deve fazer um apelo geral e dirigir-se principalmente ao seu anjo guardião. Não há quanto a isso qualquer fórmula sacramental. A evo­cação deve ser feita em nome de Deus, e mais importante do que o modo de fazê-la são a calma e o recolhimento, acrescidos do desejo ardente e da firme vontade de conseguir-se o objetivo. (Itens 203 e 204)

192. A solidão, o silêncio e o afastamento de tudo o que possa ser causa de distração favorecem o recolhimento. Não deve haver aí impaciência nem febricitação. Se a primeira tentativa não der resultado, pode-se renová-la todos os dias, por dez ou quinze minutos, no máximo, de cada vez, du­rante quinze dias, um mês, dois meses e até mais, se preciso. Kardec diz ter conhecido médiuns que só se formaram depois de seis meses de exercí­cios, ao passo que outros conseguiram escrever correntemente logo da pri­meira vez. (Item 204)

193. Para se evitarem tentativas inúteis, deve consultar-se, por outro mé­dium, um Espírito sério e adiantado, que poderá esclarecer se o aspirante possui faculdade de psicografia a desenvolver. (Item 205)

194. Um meio que frequentemente dá bom resultado consiste em empregar-se, como auxiliar, um bom médium escrevente, maleável, já formado. Pondo ele a mão, ou os dedos, sobre a mão do que deseja escrever, raro é que este último não o faça imediatamente. Esse exercício é muito útil quando é possível empregá-lo, visto que, repetido amiúde e regularmente, ajuda a vencer o obstáculo material e provoca o desenvolvimento da faculdade. Al­gumas vezes, basta que o médium já formado magnetize, com essa intenção, a mão e o braço daquele que quer escrever. (Item 206)

195. Outro meio que pode também contribuir fortemente para desenvolver a faculdade consiste em reunir-se certo número de pessoas, todas animadas do mesmo desejo e comungando a mesma intenção. Feito isso, todas simulta­neamente, guardando absoluto silêncio e num recolhimento religioso, ten­tarão escrever, apelando cada uma para o seu anjo da guarda ou para qual­quer Espírito simpático. Ou, então, uma delas poderá dirigir, por todos os presentes, um apelo aos bons Espíritos em geral, que descobrirão nos assistentes o instrumento que lhes convenha. Este meio deve ser empregado sobretudo nos grupos espíritas a que faltam médiuns, ou que não os pos­suam em número suficiente. (Item 207) 

Respostas às questões propostas

A. Os animais podem ser médiuns? 

Não; os fatos mediúnicos não podem produzir-se sem o concurso consciente ou inconsciente dos médiuns, e não é senão entre os encarnados, Espíritos de natureza idêntica à dos seres invisíveis, que podemos encontrar os médiuns. (O Livro dos Médiuns, item 236.) 

B. Quais as principais variedades em que se dividem os médiuns? 

As principais variedades são: médiuns de efeitos físicos; médiuns sensitivos ou impressionáveis; os auditivos; os falantes; os videntes; os sonâmbulos; os curadores; os pneumatógrafos; os escreventes ou psicógrafos. (Obra citada, item 159.) 

C. Como são os médiuns imperfeitos? 

Podem eles classificar-se em médiuns obsidiados, fascinados, subjugados, levianos, indiferentes, presunçosos, orgulhosos, susceptíveis, mercenários, ambiciosos, de má-fé, egoístas e invejosos. O orgulho e o egoísmo, as duas chagas da humanidade, podem fazer com que se percam as faculdades mais preciosas, através da vaidade, da inveja, do melindre, da especulação e de todas as imperfeições que eles podem gerar na criatura humana. (Obra citada, itens 195 e 196.) 

D. Como são os bons médiuns? 

Podem eles classificar-se em médiuns sérios, modestos, devotados e seguros. Os médiuns sérios não se servem de sua faculdade senão para o bem e para as coisas verdadeiramente úteis. Os médiuns modestos não se atribuem nenhum mérito pelas comunicações que recebem e não se julgam ao abrigo das mistificações; longe de fugir dos avisos acerca de sua faculdade, eles o solicitam. Os médiuns devotados compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar seus gostos, seus hábitos, seus prazeres, seu tempo e mesmo seus interesses materiais, para o bem dos outros. Os médiuns seguros são os que, além de facilidade de execução, merecem maior confiança por seu caráter e pela natureza elevada dos Espíritos que os assistem, e são menos expostos a serem enganados. (Obra citada, item 197.)

 

 


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