WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 269 - 15 de Julho de 2012

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

Ciência e moral


“A ciência terrestre, afinal, poderá especializar as suas atividades, surpreendendo novos compêndios e catalogando novos valores nos seus centros de estudo, mas não terá realizado um trabalho mais sério, em benefício da alma humana, sem espiritualizar o homem.”– Emmanuel.

Na revista VEJA, edição 2268, de nove de maio de 2012, páginas 110 e 111, encontramos a seguinte reportagem sob o título Esperança Para Os Cegos: “A retinose pigmentar é uma doença hereditária que mata os cones e bastonetes, células da retina responsáveis por perceber a luz. Com a degeneração dessas células, o doente perde a visão periférica e, conforme a doença avança, também a visão central. A tecnologia que devolveu a visão parcial aos pacientes ingleses usa um microchip com 1500 microscópicos pixels receptores alimentado por uma bateria com vida útil de dez anos, que é colocada entre o crânio e a pele. Assim que a bateria foi ligada, os pacientes relataram ter percebido uma luz potente, como se alguém tivesse batido uma foto com flash à sua frente. Em pouco tempo, eles já distinguiam um foco de luz em uma parede escura e evoluíram a ponto de notar um prato sobre uma mesa e de diferenciar formas geométricas básicas. A imagem formada no cérebro não tem cores e fica embaçada. Os pacientes com os melhores resultados alcançaram acuidade visual de 3,4%. Apesar de pequena, a taxa representa um significativo avanço para quem não enxergava nada e permite relativa independência para realizar atividades cotidianas. A expectativa dos médicos é de que, depois de alguns meses, os pacientes sejam capazes de reconhecer rostos”.

Esse avanço da ciência dos homens de nossos dias só pode ser avaliado em termos emocionais pelos próprios pacientes que nada mais enxergavam e começam a ter a perspectiva feliz de recuperar, pelo menos parcialmente, a sua visão e, por consequência, a sua independência em termos das atividades do dia-a-dia. Como se opor a uma conquista dessas, não é mesmo?

Entretanto, atentemos para a mensagem de Emmanuel psicografada no dia 1º de dezembro de 1978, em Uberaba, através do Chico:

“Em tempo algum, ser-nos-á lícito subestimar a importância da ciência na Terra, fonte de conhecimento superior e de segurança para o reconforto e progresso da Civilização. Entretanto, anotemos: se a inteligência humana estabelecesse, de inesperado, o intercâmbio do Plano Terrestre com outros mundos da nossa galáxia...

se aproveitasse, de momento, todo poder das forças cósmicas que a rodeiam...

se empregasse, de improviso, a totalidade das energias solares...

se conseguisse meios para curar qualquer tipo das moléstias que afligem a Humanidade...

se penetrasse as complexidades da embriologia, comandando com segurança as ocorrências mais íntimas da gênese do corpo físico...

se dominasse a velocidade sem sacrifícios, a ponto de transportar-se, em alguns minutos, de polo a polo do mundo...

se recebesse repentinamente a visita de seres materializados de outros orbes...

se governasse os recursos telepáticos e mediúnicos da personalidade, criando a comunicação clara e fácil entre pessoas e nações, unicamente na base da transmissão pura e simples...

se obtivesse demonstrações matemáticas da sobrevivência da alma após a morte, tão-somente manobrando pesquisas e instrumentos de abordagem sutil da matéria, em outras modalidades vibratórias...

se dispusesse de todos os prodígios a que nos referimos, sem a prática das lições que o Cristo nos legou, através da própria exemplificação, ensinando-nos a viver, compreendendo-nos e auxiliando-nos uns aos outros, quem poderá dizer que o  problema da paz e da felicidade entre as criaturas estaria resolvido?”.

Creio que os fatos noticiados pela imprensa diariamente, infelizmente, respondem a essa indagação de Emmanuel com um “não”! Corruptos e corruptores. Crimes variados onde o amor ao próximo está ausente. Injustiças sociais. Impunidades. Guerras. Fome e enfermidades várias. Fenômenos da Natureza que vitimam inúmeras criaturas respondem com um sonoro “não” à pergunta elaborada por Emmanuel há vários anos.

O homem avança através da ciência para a conquista do seu exterior. E quanto mais essa conquista de fora o solicita e absorve a maior quota de seu tempo, mais ele se esquece da conquista de si mesmo, única maneira capaz de conseguir a paz e a felicidade que estão ao alcance de sua inteligência, desde que acompanhada pela evolução moral que determina o amor ao próximo como a si mesmo.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita