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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 268 - 8 de Julho de 2012

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)
      
 

O mal de muitos é pregar Deus como terror e não como amor


Se Deus quis nos criar como Espíritos imortais, por que Ele não nos daria também chances ilimitadas de regeneração?  Os dirigentes religiosos têm usado a Bíblia às avessas, ou seja, como instrumento de ameaças e condenações sempiternas em nome de Deus, ao invés de como mensagens de tranquilidade, paz, harmonia e amor do nosso Deus todo-poderoso, Pai e Mãe de todos nós! Essa é a visão de Deus que o Nazareno nos deixou.

E, sem querer fazer sectarismo, digo que, fora da ótica da Doutrina Espírita e do fenômeno da reencarnação, a visão cristã de Deus e da Bíblia fica confusa.

No Velho Testamento, Deus é tido como um Ser justiceiro, vingativo, arrependido, ciumento e homem guerreiro (Êxodo 15: 13). Espíritos humanos manifestantes na Bíblia foram tidos erradamente como Deus, quando Deus mesmo nunca se manifestou diretamente a ninguém em lugar nenhum. E um Espírito, que sempre se identificou como Deus na Bíblia, se denominava Javé, que, convenhamos, é diferente do Deus de amor ensinado por Jesus. Inclusive, Javé fala que é o Deus de Jacó, de Isaque etc. (discriminação?).

O que mudou no Deus do Novo Testamento com relação ao do Velho? Houve mudança da visão de Deus por Jesus e por nós, e não mudança de Deus mesmo, que é imutável. E, com a nossa evolução, futuramente, teremos uma visão ainda mais perfeita e mais verdadeira de Deus. Aliás, como Deus é um Ser de atributos infinitos de perfeição, Ele jamais será conceituado de modo completamente perfeito por nós. Por isso, estão totalmente errados os teólogos do passado com respeito às suas ideias sobre Deus, mesmo porque, nos tempos antigos, eles receberam influências das mitologias sobre Deus. E mais errados estão os teólogos de hoje, já que eles teimam em manter os erros teológicos dos seus colegas do passado, desestruturando, assim, o Cristianismo. Só não vê isso quem não quer ver. Calha, pois, aqui, a lembrança dos conhecidos aforismos: “o pior cego é aquele que não quer ver” e “o pior surdo é aquele que não quer ouvir”.

A Bíblia fala muito em Espíritos ou anjos (mensageiros), e, muitas vezes, esses Espíritos foram e são tomados erradamente pelos teólogos e dirigentes religiosos como sendo o próprio Deus. Até na sarça ardente, a Bíblia afirma que foi um anjo, portanto, um Espírito, que apareceu a Moisés (Atos 7:30). Seria esse Espírito Javé? E estaria aí a confusão entre Deus e Javé?

Antropomorfizar Deus, conscientemente, é uma blasfêmia. E, com tristeza, digo que os teólogos até transformaram Deus em pessoa, oficialmente. Aliás, até em Três Pessoas e ao mesmo tempo, quando um Espírito só pode ser três pessoas em momentos diferentes, ou seja, através de três reencarnações.

Se Deus se tornasse pessoa, Ele se teria transformado, com relação ao tempo anterior em que Ele ainda não era pessoa. E onde ficaria, então, a sua imutabilidade? Esse Deus antropomórfico e mutável dos teólogos não poderia mesmo ser o Deus verdadeiro!



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita