WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz
Ano 6 - N° 268 - 8 de Julho de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 32)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Antes de ler as questões e o texto indicado para leitura, sugerimos ao leitor que veja, primeiro, as notas constantes do glossário pertinente ao estudo desta semana.

Questões preliminares 

A. É correto dizer que a mediunidade, em si mesma, nada tem a ver com os princípios morais que regem os problemas do destino e do ser?

Sim. Da mediunidade podem dispor, pela espontaneidade com que se evidencia, sábios e ignorantes, justos e injustos. A necessidade de condução reta diz respeito ao modo como é ela aplicada. Esse o motivo pelo qual os Orientadores do Progresso sustentam a Doutrina Espírita na atualidade no mundo, por Chama Divina, cristianizando fenômenos e objetivos, caracteres e faculdades, para que o Evangelho de Jesus seja de fato incorporado às relações humanas. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XVII, pp. 135 e 136.) 

B. É verdade que, ainda que apresentem as mesmas faculdades mediúnicas, não existem dois médiuns iguais?

É verdade. A mediunidade jaz adstrita à própria vida e por causa disso não existem dois médiuns iguais, não obstante a semelhança no campo das impressões. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XVII, pp. 136 e 137.) 

C. Os caracteres morfológicos dos implementos sexuais submetem-se aos princípios da genética?

Sim. Contudo, entre todos os vertebrados e especialmente no homem, herdeiro das mais complicadas experiências psíquicas, nos domínios da reencarnação, apenas os caracteres morfológicos citados estão submetidos aos princípios da genética. Isso porque não é só a figuração das glândulas sexuais que se mostra bipotencial até certo ponto, pois todo o cosmo orgânico é suscetível de reagir aos hormônios do mesmo sexo ou do sexo contrário, segundo as disposições psíquicas da personalidade. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XVIII, pp. 138 e 139.)

Texto para leitura 

125. Função da Doutrina Espírita - É preciso reconhecer, todavia, que a mediunidade, na essência, quanto a energia elétrica em si mesma, nada tem a ver com os princípios morais que regem os problemas do destino e do ser. Dela podem dispor, pela espontaneidade com que se evidencia, sábios e ignorantes, justos e injustos, expressando-se-lhe, desse modo, a necessidade de condução reta, quanto a força elétrica exige disciplina a fim de auxiliar. Esse o motivo por que os Orientadores do Progresso sustentam a Doutrina Espírita na atualidade no mundo, por Chama Divina, cristianizando fenômenos e objetivos, caracteres e faculdades, para que o Evangelho de Jesus seja de fato incorporado às relações humanas. Como nas intervenções cirúrgicas em que tecidos são transplantados com êxito para melhoria das condições orgânicas, é indispensável nos atenhamos ao impositivo das operações mediúnicas pelas quais se efetuem proveitosas enxertias psíquicas, com vistas à difusão do conhecimento superior. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XVII, pp. 135 e 136.) 

126. Mediunidade e vida - Eminentes fisiologistas e pesquisadores de laboratório procuraram fixar mediunidades e médiuns a nomenclaturas e conceitos da ciência metapsíquica; entretanto, o problema, como todos os problemas humanos, é mais profundo, porque a mediunidade jaz adstrita à própria vida, não existindo, por isso mesmo, dois médiuns iguais, não obstante a semelhança no campo das impressões. Por outro lado, espiritualistas distintos julgam-se no direito de hostilizar-lhe os serviços e impedir-lhe a eclosão, encarecendo-lhe os supostos perigos, como se eles próprios, mentalizando os argumentos que avocam, não estivessem assimilando, por via mediúnica, as correntes mentais intuitivas, contendo interpretações particulares das Inteligências desencarnadas que os assistem. A mediunidade é, no entanto, faculdade inerente à própria vida e, com todas as suas deficiências e grandezas, acertos e desacertos, é qual o dom da visão comum, peculiar a todas as criaturas, responsável por tantas glórias e tantos infortúnios na Terra. Ninguém se lembrará, contudo, de suprimir os olhos, porque milhões de pessoas, à face de circunstâncias imponderáveis da evolução, deles se tenham valido para perseguir e matar nas guerras de terror e destruição. Urge iluminá-los, orientá-los e esclarecê-los. A mediunidade também não requisitará desenvolvimento indiscriminado, mas sim, antes de tudo, aprimoramento da personalidade mediúnica e nobreza de fins, para que o corpo espiritual, modelando o corpo físico e sustentando-o, possa igualmente erigir-se em filtro leal das Esferas Superiores, facilitando a ascensão da Humanidade aos domínios da luz. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XVII, pp. 136 e 137.) 

127. Hermafroditismo e unissexualidade - Examinando o instinto sexual em sua complexidade nas linhas multiformes da vida, convém lembrar que, por milênios e milênios, o princípio inteligente se demorou no hermafroditismo das plantas, como, por exemplo, nos fanerógamos, em cujas flores os estames e pistilos articulam, respectivamente, elementos masculinos e femininos. Nas plantas criptogâmicas celulares e vasculares ensaiara longamente a reprodução sexuada, na formação de gametos (anterozoides e oosfera) que muito se aproximam aos dos animais e cuja fecundação se efetua por meios análogos aos que observamos nestes últimos seres. Depois de muitas metamorfoses que não cabem num estudo sintético quanto o nosso, caminhou o elemento espiritual, na reprodução monogônica, entre as vastas províncias dos protozoários e metazoários, com a divisão e gemação entre os primeiros, correspondendo à cisão ou estrobilação entre os segundos. Longo tempo foi gasto na evolução do instinto sexual em vários tipos de animais inferiores, alternando-se-lhe os estágios de hermafroditismo com os de unissexualidade para que se lhe aperfeiçoassem as características na direção dos vertebrados. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XVIII, pág. 138.) 

128. Hermafroditismo potencial - Gradativamente, aparecem novos fatores de diferenciação, guardando-se, no entanto, os distintivos essenciais, como podemos identificar, ainda agora, no sapo macho adulto, um hermafrodita potencial, apesar dos sinais masculinos com que se apresenta, sabendo-se que carrega na região do seu testículo, positivamente acrescido, um ovário elementar aderente, o conhecido corpo de Bidder. Se extirparmos o testículo, o ovário atrofiado começa a funcionar, por atuação da hipófise, conforme experimentos comprovados, convertendo-se num ovário adulto. Ocorrência inversa é verificável em cinco a dez por cento de galinhas adultas, isto é, nos indivíduos psiquicamente dispostos, das quais, se retirarmos o ovário esquerdo, também consideravelmente desenvolvido, o ovário direito, rudimentar, transubstancia-se num testículo que se vitaliza e cresce, na sua parte medular, até então inibida pelos estrogênios do ovário esquerdo. Nesse fenômeno, aumenta-se-lhes a crista, cantam tipicamente à maneira do galo e adotam-lhe a conduta sexual masculina. Verificamos, pois, que entre todos os vertebrados e especialmente no homem, herdeiro das mais complicadas experiências psíquicas, nos domínios da reencarnação, apenas os caracteres morfológicos dos implementos sexuais estão submetidos aos princípios da genética. Isso porque não é só a figuração das glândulas sexuais que se mostra bipotencial até certo ponto, pois todo o cosmo orgânico é suscetível de reagir aos hormônios do mesmo sexo ou do sexo contrário, segundo as disposições psíquicas da personalidade. (Evolução em dois Mundos, 1a  Parte, cap. XVIII, pp. 138 e 139.) 

 

Glossário: 

Androgênico: referente ao andrógeno, hormônio sexual masculino, produto de secreção dos testículos e das glândulas suprarrenais, que estimula o desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos secundários.

Anterozoide: célula reprodutora masculina de vegetais, quase sempre móvel e munida de cílios vibráteis, como o espermatozoide nas plantas criptogâmicas, como os musgos e samambaias.

Arcabouço: estrutura que sustenta a constituição de algo.

Bipotencial: que encerra capacidade de exercer ação dupla.

Bissexual: referente à bissexualidade, existência de dois sexos no mesmo organismo, como o hermafroditismo em animais e plantas.

Célula: a menor unidade de função e de organização, nos seres vivos, que apresenta todas as características de vida.

Celular: relativo à natureza da célula, a menor unidade de função e organização, nos seres vivos, que apresenta todas as características de vida.

Cisão: ato ou efeito de cindir, separar em partes (segmentos).

Corpo Espiritual: o perispírito, psicossoma.

Corpo de Bidder: ovário latente ou potencial presente em alguns anfíbios de ambos os sexos, como nos sapos, que se torna ativo após a extirpação das glândulas sexuais funcionais.

Cosmo: a contextura de um todo.

Croptogâmico: referente ao vegetal que não se reproduz por meio de flores, e que tem os órgãos reprodutivos imperceptíveis a olho nu. Compreende as algas, os fungos, as ervas rasteiras e as samambaias.

Estame: órgão em que se forma o pólen (elemento masculino de reprodução) das plantas que possuem flores e sementes.

Estrobilação: reprodução assexuada por divisão transversal do corpo em segmentos que se transformam em zooides (estágio do ciclo vital de animais celenterados).

Fanerógamo: vegetal que tem órgãos sexuais aparentes, compreendendo, portanto, todas as plantas que têm flores.

Gameta: célula sexual ou germinal dos seres vivos, encarregada da reprodução mediante a fecundação. Forma variante: gameto.

Gemação: tipo de reprodução assexuada nos vegetais e alguns animais inferiores, em cujo corpo se produzem tecidos homotáticos (sem diferenciação sexual), que são as gemas, capazes de formar novos indivíduos.

Genética: ramo da Biologia que estuda as leis da transmissão dos caracteres hereditários, e as propriedades das partículas (genes) que asseguram essa transmissão.

Glândula Sexual: gônada; testículo no sexo masculino, e ovário, no feminino.

Gônada: glândula sexual masculina ou feminina; nela se formam as células sexuais (espermatozoides ou óvulos) e os hormônios sexuais.

Hermafroditismo: condição de indivíduo com órgãos sexuais de ambos os sexos; na maioria dos vegetais e em alguns vertebrados (tênia, minhoca) é normal, porém nos mamíferos é anomalia.

Heterossexual: relativo às tendências específicas de cada sexo, resultando na atração sexual entre indivíduos de sexos diferentes.

Hipófise: glândula de secreção interna, também denominada pituitária, situada sob a face inferior do cérebro, e que tem funções múltiplas. Produz hormônios que estimulam o crescimento, as glândulas sexuais, a tiroide, as supra-renais, etc., e controla as demais glândulas, através dos próprios hormônios, pelo processo de “feedback” ou retroalimentação.

Hormônio: substância produzida pela atividade das glândulas de secreção interna (endócrinas), ou pela atividade de tecidos de secreção interna. É lançado, em parte, no sangue ou na linfa, e, em parte, nos tecidos. Atua sobre as funções orgânicas como excitante ou como regularizador.

Medular: referente ao que se situa na parte mais íntima.

Metamorfose: mudança de forma ou de estrutura.

Metapsíquica: ciência que tinha por objetivo estudar os fenômenos que atualmente são estudados pela Parapsicologia, Psicobiofísica e novas ciências afins, os quais transcendem o alcance da Psicologia, Física e Biologia, tais como a clarividência, telepatia, aporte, levitação, materialização.

Metazoário: animal de corpo constituído por numerosas células, em geral formado por tecidos especializados. É o grupo de todos os animais pluricelulares.

Mônada: organismo muito simples, que se poderia tomar por uma unidade orgânica; microorganismo unicelular (uma só célula).

Monogamia: condição do macho em acasalar-se com uma só fêmea; que tem apenas um cônjuge.

Monogônico: relativo à monogonia, processo de reprodução assexual (sem o concurso de células sexuais).

Morfológico: referente às características da forma.

Oosfera: célula sexual feminina dos vegetais.

Pistilo: órgão feminino das flores, que consta, quase sempre, de três partes superpostas: ovário, estilete e estigma.

Plasmagem: ato ou efeito de plasmar, dar forma a algo.

Poligamia: condição de macho em acasalar-se com mais de uma fêmea; que tem mais de um cônjuge ao mesmo tempo.

Protoforma: primeira forma, forma primitiva.

Protozoário: designação dos animais unicelulares (uma só célula) que constituem um grande sub-reino, tendo-se como exemplo a ameba.

Sexuado: relativo à produção mediante o uso dos órgãos sexuais, ou com o concurso de células sexuais deferenciadas.

Unissexualidade: condição de uma espécie com apenas um sexo, como por exemplo, da flor que só tem ou androceu ou gineceu, isto é, só órgão masculino ou só órgão feminino.

Vertebrado: animal com esqueleto ósseo ou cartilaginoso, e com coluna vertebral dividida em vértebras, ossos que formam a espinha dorsal.


Nota
:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita