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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 267 - 1º de Julho de 2012

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)
 

Amor de servir e coragem
de suportar
 

Socorrer através da prece também é caridade

"Fazei aos  homens tudo  o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que constitui a lei e os profetas." - Jesus (Mt., 7:12)


Toda criatura, sem exceção, está no curso da Lei do Progresso, daí Jesus afirmar que não se perderia nenhuma das ovelhas que o Pai Lhe confiara...

Isabel de França e Lamennais fazem um discurso muito forte no capítulo onze, (in fine) do livro "O Evangelho segundo o Espiritismo", que nos leva a graves e profundas reflexões, principalmente no mundo de hoje, onde a violência e a criminalidade campeiam...   Falam da caridade para com os criminosos, quando tantas vozes se elevam em favor da pena de morte.   Realmente é preciso reunir muita coragem para suportar o testemunho de cenas tão escabrosas, quando chegamos mesmo a imaginar como conseguem certas criaturas descer tanto!...

Ora, claro está que a comiseração não se acumplicia com a impunidade.   Faz-se necessário isolar da convivência social o ser que não consegue manter-se nos patamares razoáveis da civilidade. Mas, nem por isso, esses réprobos estão definitiva e irremediavelmente condenados, vez que o perdão divino, revestido pela misericórdia do Pai alcançá-los-á no momento em que se arrependerem (e esse momento fatalmente chegará, mais cedo ou mais tarde).  Depois do arrependimento, a Lei de Causa e Efeito se encarregará das fases seguintes que podem levar séculos: expiação e regeneração.

O episódio da mulher flagrada em adultério é significativo: Quem pode atirar a primeira pedra? Hoje como ontem, ninguém!...

Isabel argumenta: "Deveis amar os desgraçados, os criminosos, como criaturas que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a vós, pelas faltas que cometeis contra Sua Lei.  Considerai que sois mais repreensíveis, mais culpados do que aqueles a quem negardes perdão e comiseração, pois eles não conhecem Deus como O conheceis, e muito menos lhes será pedido que a vós.

Não julgueis, oh!  Não julgueis absolutamente, meus caros amigos, porquanto o juízo que proferirdes ainda mais severamente vos será aplicado e precisais de indulgência para as faltas em que, sem cessar, incorreis.

(...) Deveis, àqueles de quem falo, o socorro das vossas preces: é a verdadeira caridade. Não vos cabe dizer de um criminoso: ‘É um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem’.  Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: Jesus. Que diria Ele, se visse junto de Si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podeis fazer o mesmo; mas, pelo menos, podeis orar por ele, assistir-lhe o Espírito durante o tempo que ainda haja de passar na Terra."

Conclama Albino Teixeira[1]: "Um pensamento de simpatia e de amor para os nossos irmãos que se recuperam!...  Muitos são chamados criminosos, mas, em verdade, foram doentes. Sofriam desequilíbrios da Alma, que se lhes encravavam no ser, quais moléstias ocultas. Praticaram delitos sim; acreditaram-se em regime de exceção, quando o orgulho lhes assoprava a mentira; renderam-se às tentações e foram pilhados na armadilha do mal...  Não lhes fites o desacerto!  Enfermos graves da Alma, todos nós fomos ontem e ainda hoje não vencemos todos os desafios.

Rende, pois, graças a Deus, se já podes prestar auxílio, porque, se chegaste ao grau de restauração em que te encontras, é que alguém caminhou pacientemente contigo, com bastante amor para servir-te e bastante coragem para suportar-te".


 


[1] - XAVIER, F. Cândido. O Espírito de Verdade. Pelo Espírito Albino Teixeira. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977, cap. 83, p. p. 192-193.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita