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Joias da poesia contemporânea
Ano 6 - N° 267 - 1º de Julho de 2012
 
 

Elevação

Maria Dolores

 

Escuta, alma querida,

Aceita as aflições e as lágrimas da vida,

Por agentes de acesso à Esfera Superior…

Mágoa, queixa, revolta e rebeldia

Lembram muralhas sob a noite fria

Furtando o coração à luz do amor.

 

Se a prova te retalha a alma sincera,

Perdoa, faze o bem, trabalha e espera

Aprendendo da estrada em derredor…

Tudo o que vive e sonha, sofre e ama,

Dos astros do Infinito aos vermes sob a lama,

Dando-se à elevação do futuro melhor…

 

O Sol potente que nos ilumina

É um gigante em perpétua disciplina,

Varando lutas que desconhecemos,

Por mais se lhe arremesse lixo à face,

Brilha em silêncio como se explicasse

Que só o amor domina os Céus Supremos…

 

Corre a fonte da penha ao chão da serra,

Depois, ganhando o vale, faz da terra

Verdejante celeiro em garbos de jardim…

Pelo bem que constrói, de segundo a segundo,

Muitas vezes recolhe os detritos do mundo,

Mas beija lodo e pedra e canta mesmo assim!…

 

O carvão na lareira acende a chama,

O tronco mutilado não reclama,

A estrada se aprimora aguentando tratores…

No trigo triturado o pão puro se asila,

Cria-se a porcelana em fogo sobre a argila,

O roseiral podado dá mais flores!…

 

Assim também, alma querida e boa,

Não recuses a dor que aperfeiçoa,

Se nos espanca os sonhos, teus e meus…

Golpes, tribulações, angústias, tempestade

São recursos da vida erguendo a Humanidade

Para a Bênção de Deus.

 

Do cap. 18 do livro Na Era do Espírito, de autoria de Francisco Cândido Xavier,J. Herculano Pires e Espíritos diversos.

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita