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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 6 - N° 267 - 1º de Julho de 2012

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Tramas do Destino

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 21)

Damos continuidade ao estudo do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Qual é o fator preponderante para qualquer empreendimento socorrista?

A evangelização do paciente é o fator preponderante para qualquer empreendimento socorrista. Aliando-a à oração conjunta e ao minis­tério fluidoterápico por meio dos passes, podem-se conseguir resultados opimos. Mas, em muitas ocasiões, isso não basta. Sem o labor iluminativo do parasito espiritual, removem-se apenas os efeitos, porque a Entidade, ligada por sutis processos de sintonia psíquica, re­sultantes da afinidade de hábi­tos, das vibrações viciosas, dos costumes transatos, sempre retorna, atraída poderosamente pelo vórtice psíquico a que se imanta, no imposi­tivo da regularização dos débitos. Nesse sen­tido, a mudança de fixação mental da vítima, ora transformada em algoz, esquecendo e perdoando a ofensa, libera-a do propósito nefando, embora o devedor somente se exima ao sofrimento quando cresça em valores morais, nas conquistas íntimas pelo bem desenvolvido ou pela dor bem supor­tada. (Tramas do Destino, cap. 23, págs. 223 e 224.)

B. De que natureza era o véu distendido sobre a casa dos Fergusons e qual a sua finalidade?

O véu era composto de uma tecedura especial, com subs­tância elaborada no plano es­piritual e sua finalidade era impe­dir que retornassem à casa os ociosos desencarnados, em necessidades dolorosas, agravando assim o estado da enferma. A rede protetora tinha a finalidade de produzir emissões de teor elétrico desagradável, seme­lhantes a choques, nos que tentassem rompê-la, atraídos pela desordem psíquica da paciente. Facilmente identificável em razão de suas caracte­rísticas, a rede já  era conhecida de muitos desses Espíritos, que, rece­osos, a evitavam. (Obra citada, cap. 23, págs. 225 e 226.)

C. Na terapia desobsessiva a contribuição dos encarnados é importante? 

Sim. Na terapia desobsessiva, a contribuição dos encarnados é sempre valiosa, porque, investidos das responsabilidades cristãs e sinceramente interessados no auxílio fraternal, emitem eles raios men­tais de teor específico que os Espíritos utilizam para atingir os resul­tados superiores. Cada mente é um dínamo gerador de energias, cuja in­tensidade e procedência canalizam forças po­derosas, conforme a direção que se lhes dá. Portadora de energias ainda desconhecidas até para os desencarnados, a onda mental agrega como de­sarticula as moléculas que compõem a matéria em suas múltiplas e com­plexas expressões. Na energia pura está  a base de todas as coisas. A mente, por sua vez, constituída por energia especial, emitindo raios e ondas continuamente, quando diri­gida com objetivos próprios, sincroniza com as vibrações que constituem o mecanismo geral, podendo alterar-lhe o conteúdo e o potencial dinâ­mico. (Obra citada, cap. 23, págs. 226 a 228.) 

Texto para leitura 

98. Importante iluminar o Espírito que obsidia - Na desobsessão, como em tudo na vida, amor e caridade são como cimentos divinos para o alicerça­mento das bases, na edificação mo­ral e espiritual que se tenha em vista. A obsessão, mesmo na sua feição mais simples, revela uma anterioridade causal e possui raízes que não podem ser erradicadas com facilidade, sem que se reportem os esforços às suas matrizes legítimas. A terapia desob­sessiva sempre assume vulto e exige responsabilidades, impondo regras indispensáveis para o êxito. Na­turalmente, mediante a evangelização do paciente – fator preponderante para qualquer empreendimento socorrista –, a oração conjunta e o minis­tério fluidoterápico pelo passe podem-se conseguir resultados opimos. Mas, muitas vezes, isso não basta. Sem o labor iluminativo do parasito espiritual, removem-se apenas os efeitos, porque a Entidade, ligada por sutis processos de sintonia psíquica, re­sultantes da afinidade de hábi­tos, das vibrações viciosas, dos costumes transatos, sempre retorna, atraída poderosamente pelo vórtice psíquico a que se imanta, no imposi­tivo da regularização dos débitos. Nesse sen­tido, a mudança de fixação mental da vítima, ora transformada em algoz, esquecendo e perdoando a ofensa, libera-a do propósito nefando, embora o devedor somente se exima ao sofrimento quando cresça em valores morais, nas conquistas íntimas pelo bem desenvolvido ou pela dor bem supor­tada... Deve-se lembrar ainda que, nos processos obsessivos, Entidades irresponsáveis, alheias ao ob­sidiado, são atraídas pela turbulência da alienação que os desperta, passando a engrossar o número dos perturbado­res. Iniciados os labores socorristas, estes são logo afastados. Manoel Philomeno, observando, a convite de Natércio, as zonas cerebrais de Li­sandra, notou que o dese­quilíbrio obsessivo não havia alcançado o está­gio da subjugação, porque o algoz preferia acompanhar-lhe o depereci­mento, mediante o conhecimento da própria desdita com que a anatemati­zava por meio dos conflitos inter­nos. Os vários centros do cérebro re­sistiram à insidiosa agressão fluí­dica, mas apresentavam alguns desequi­líbrios como consequência natural da pertinácia do pensamento obsidente. O "centro de Broca" parecia inva­dido por uma aluvião larval que, em de­corrência, impedia que a jovem se exteriorizasse com a facilidade natu­ral, impelindo-a ao mutismo prolon­gado em que se refugiava. (Cap. 23, págs. 223 e 224) 

99. Uma rede especial envolve a casa - Natércio tivera o cuidado de transferir da Casa Espírita imenso véu, de tecedura especial, com subs­tância elaborada no plano es­piritual, que foi distendido sobre a casa dos Fergusons como verdadeira cobertura sutil, cuja finalidade era impe­dir que retornassem os ociosos desencarnados, em necessidades dolorosas, agravando assim o estado da enferma. Dois enfermeiros especiais foram colocados a serviço da defesa do lar, a fim de afastarem as mentes per­niciosas que vivem à cata de identificação com os encarnados que lhes são afins. Embora naquele lar o culto da oração, os pensamentos e atos salutares engendrassem uma cober­tura vibratória natural, impedindo a in­vasão por hordas de salteadores espirituais, o processo obsessivo, não raro, violentava as defesas, em face da anarquia mental que Lisandra se permitia. A rede protetora tinha a finalidade de produzir emissões de teor elétrico desagradável, seme­lhantes a choques, nos que tentassem rompê-la, atraídos pela desordem psíquica da paciente. Facilmente iden­tificável em razão de suas caracte­rísticas, a rede já  era conhecida de muitos desses Espíritos, que, rece­osos, a evitavam. Quando os protetores espirituais se fizeram visíveis aos comensais da perturbação, muitos destes reagiram com insultos e di­tos mordazes, enquanto outros enfrenta­ram os missionários do bem, sendo preciso afastá-los por meio de apare­lhos especiais, que foram levados e instalados na recâmara de Lisandra. Somente dois outros inimigos de Li­sandra passaram a merecer tratamento especial, por mais de uma semana, sendo convenientemente esclarecidos quanto ao erro em que perseveravam, pernicioso para eles mesmos. Essa tarefa, que se alongou por quase dez dias, contou com a cooperação de mais de vinte seareiros espirituais, bem como da eficiente contribuição dos familiares, que, informados do que ocorria, redobraram a vigilância, mantendo-se, quanto possível, em realizações elevadas pela oração, pelo pensamento e pelos atos cristãos. (Cap. 23, págs. 225 e 226) 

100. Desobsessão exige um imenso labor de todos - Em noites sucessivas, durante o parcial desdobramento pelo sono, os companheiros da equipe me­diúnica foram conduzidos ao prossegui­mento do socorro, no qual partici­pava Rafael, atendido igualmente por mecanismo equivalente, em que Ade­laide desempenhava tarefa importante. A aquisição de um problema é muito simples, mas sua solução sempre exige complexo mecanismo, mesmo quando resulta de fácil aparência. Não é por outra razão que as advertências evangélicas "livra-nos do mal" e "resistir à tentação" merecem-nos regime de urgente reflexão. Ninguém se pode considerar vitorioso, enquanto não conclua a tarefa iniciada. Numa jornada, há  sempre o perigo de não se conseguir vencer os últimos metros... Assim, nos processos obsessivos não se pode improvisar, espe­rar o milagre, iludir-se. Quando ocorre a melhora do enfermo, na esfera física, um imenso labor foi executado no plano espiritual. Lentamente, o perispírito de Lisandra, com seus cen­tros de ação reestimulados, passou a exigir do espírito maior soma de atividades no corpo carnal. A luta, contudo, não estava concluída. As dívidas do passado exigiam-lhe novas renúncias e martírios com que se libertaria dos gravames passados, caso aproveitasse as lições. Dora­vante, Natércio iria utilizar a persuasão de Epifânia e seus fluidos car­regados de emanações físicas para revitalizar a jovem enferma. Gil­berto, envolvido na trama de seus familiares, passou a receber assistên­cia espiritual mais direta, em ra­zão de suas responsabilidades futuras, bem como por causa do esforço ho­nesto que fazia por acertar, desde que conhecera o Espiritismo. A suave e doce presença de Tamíris acalmava-o, e ele era estimulado a insistir no bem e a encarar pai e irmã à luz da reencarnação, auxiliando-se a si mesmo. Sabe-se que na terapia desobses­siva a contribuição dos encarnados é sempre valiosa, porque, investidos das responsabilidades cristãs e sinceramente interessados no auxílio fraternal, emitem eles raios men­tais de teor específico que os Espíritos utilizam para atingir os resul­tados superiores. Cada mente é um dínamo gerador de energias, cuja in­tensidade e procedência canalizam forças po­derosas, conforme a direção que se lhes dá. Portadora de energias ainda desconhecidas até para os desencarnados, a onda mental agrega como de­sarticula as moléculas que compõem a matéria em suas múltiplas e com­plexas expressões. Na energia pura está  a base de todas as coisas. A mente, por sua vez, constituída por energia especial, emitindo raios e ondas continuamente, quando diri­gida com objetivos próprios, sincroniza com as vibrações que constituem o mecanismo geral, podendo alterar-lhe o conteúdo e o potencial dinâ­mico. (Cap. 23, págs. 226 a 228) 

101. O papel do doutrinador e do passista - O médium doutrinador, em face disso, é precioso colaborador nas tarefas desobsessivas, graças à sua perfeita identificação com o programa de libertação, por emitir e exte­riorizar as vibrações especiais que são próprias à vida física, atuando como recurso ideoplástico ex­pressivo, bem assim funcionando na qualidade de força energética mais carregada de potencial humano resultante da filtragem pelo corpo físico. No conjunto dos cooperadores encarnados, o médium passista, disciplinado e vigilante, pode ser comparado a um inter­ruptor que aciona a passagem de forças, através das suas próprias potencialidades, funcionando entre os desencarnados e os portadores de quaisquer distúrbios. Ao filtrar as energias procedentes do plano espi­ritual, ele as transmite carregadas das forças pessoais, mais facilmente assimiláveis pelos necessitados, em função do estágio na conjuntura fi­siológica. Verdadeiro transreceptor, é-lhe indispensável gerar energias puras, salutares, de que os Espíritos se utilizam para os complexos mis­teres de restauração de perispíritos enfermos e organizações somáticas lesadas. É que, por mais alto poten­cial curador disponha o homem, se este não se vincula aos labores da santificação e não se engrandece in­teriormente, mediante a vivência do Cristianismo em sua pureza, torna-se detentor de graves recursos destru­tivos, que são utilizados por mentes infelizes e impiedosas com as quais sintoniza por processos especiais de identificação de propósitos, de in­consciência e irresponsabilidade, que passam a comandá-lo em dominação perniciosa. Cada criatura emite as vi­brações que lhe são próprias, ca­bendo-lhe o dever inadiável de aprimorar tais energias, colocando-se a serviço do bem operante. Para isso, são indispensáveis o conhecimento e a vivência do Evangelho de Jesus em toda a sua eloquência. (Cap. 23, págs. 228 a 230) (Continua no próximo número.)



 


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