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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 266 - 24 de Junho de 2012

MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BRAGA
acervobraga@gmail.com

Brasília, DF (Brasil)
 

O fim do medo


Assola-nos, novamente, na programação televisiva e nas rodas de opinião, o arquétipo do fim do mundo, nos tornando escravos do medo, ao apagar das luzes no recôndito de nossas camas. História repetida em que, ao contrário do largo intervalo entre o ano de 999 d.C. e 2000 d.C., apenas 12 anos separam a histeria do fim dos tempos atuais da sua última edição.

Juízo final, armagedon, ragnarok, apocalipse e, agora, com a nova roupagem da mitologia Maia, temos sempre os mesmos pesadelos. Ideias transversais em diversas civilizações, em uma matriz catastrófica a nos alimentar o imaginário com hecatombes, entendidas por alguns como castigos, na espera de um dia temido e que nunca chega...

Já foram: o sobrenatural, a doença, a guerra nuclear, o clima. Os mitológicos cavaleiros do apocalipse já tiveram vestes diversas na história da humanidade, como personificação desse medo coletivo, que impede e impediu uma visão mais ampla de Deus e da natureza do Espírito encarnado na ciranda das reencarnações, aprisionando, assim, consciências.

Diante desse quadro, que no futuro será lembrado de forma cômica, o papel do espírita é valioso para a manutenção do exemplo de serenidade proporcionada pela fé raciocinada. Dizia Jesus ante a tempestade: “Não temais”. Lembra-nos o Mestre que a nau terrestre é conduzida por suas mãos firmes e amorosas, e que Deus é amor, verdade inconteste que deve nos trazer reflexões necessárias sobre o futuro e os destinos da humanidade.

A doutrina espírita nos esclarece que os tempos novos não serão reconhecidos por avanços materiais. Arroubos tecnológicos e milagres da ciência não isentam o Espírito encarnado de seus desafios individuais e coletivos frente à reforma das imperfeições que se arrastam em seu interior.

A cartilha do evangelho é o tijolo da construção de um mundo novo, a se erguer em torno de nós, que, somado a outras células de ação, compõe uma rede de renovação, em mais uma casa nas moradas do pai. Para a nossa regeneração interior, a hora é agora, e agora é toda hora. É o momento de pegar a charrua, o que tem significado próprio para cada um, frente aos desafios. O tempo de regeneração é um tempo de mãos marcadas, de trabalho no bem, esquecido das práticas espíritas, como exercício dos corações e das mentes.

Dessa forma, o medo não se justifica. Jesus asseverava que mesmo uma única ovelha desgarrada seria salva. Kardec nos indica que o fim da criação é o progresso. Regenerar é se transformar, superar o velho, se renovar. E todo o crescimento traz dor, incômodo, pelo rompimento do estado de repouso, na universal Lei da inércia. Entretanto, traz o benefício inigualável de ser melhor a cada dia.

 O trabalho da reforma íntima coincide com a construção do reino de Deus na Terra, como compromisso de nós encarnados e desencarnados, pois, enquanto houver um irmão sofrendo pelo desamor de outro irmão, não se fará a regeneração. Mas para fazê-la, é preciso agir sem medo e com fé.  


N.R.:
  Este artigo foi produzido no contexto das discussões realizadas no 2° Congresso Espírita do DF, em Brasília, sobre o tema “Terra: a hora da regeneração”.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita