WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 264 - 10 de Junho de 2012

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)


 

Tendo sido o Brasil escolhido pela espiritualidade maior, a pedido de Jesus, para ser o berço da Terceira Revelação, uma situação muito particular inevitavelmente iria ocorrer.

Sendo o Brasil um país católico por sua essência, e tendo em seu seio disseminado as igrejas protestantes, mais cedo ou mais tarde haveria o encontro entre essas diferentes expressões religiosas. Não estou dizendo confronto, estou dizendo encontro mesmo. Filhos de protestantes ficando noivos de filhos de católicos; filhos de espíritas ficando noivos de filhos de protestantes ou católicos, e assim por diante. A questão que surge: Como fazer na hora do casamento? O espírita deve se submeter aos rituais dos quais se afastou ou nem conheceu, ou vice-versa? Isso serve para todos. É um assunto muito delicado e que muita reflexão exige, uma vez que daqui para frente isso se tornará cada vez mais comum. E, também, porque o espírita tem o compromisso com a desvinculação do ser humano de seus atavismos religiosos, que mais dividem que unificam. A Doutrina dos Espíritos veio libertar o homem de seus cultos exteriores e ensiná-lo a relacionar-se com o seu Criador “em espírito e em verdade”, como propunha Jesus.

Isto é um assunto muito importante para todos nós, os espíritas nos dias de hoje, e pede uma reflexão acurada, consciente, lúcida, sem fanatismos de qualquer natureza. Afinal, quando se trata de discutir temas sob a bandeira do Espiritismo, temos sempre de fazê-lo de forma digna, conforme o caráter de seu verdadeiro criador: Jesus.

Hoje, nesta coluna, vamos tratar de outro encontro. Quando um parente ou amigo muito querido, de outra religião, nos pede para batizarmos seu filho, isso por nos querer muito bem, como verdadeiros irmãos. Mas, somos espíritas!... Como fazer para não negarmos nossas convicções e, ao mesmo tempo, não magoarmos uma pessoa querida.

Chico Xavier já passou por isso. Vamos ver como ele se saiu neste caso contado por Cezar Carneiro de Souza, no seu livro “Encontros com Chico Xavier”, editado pela Editora e Livraria do Centro Espírita Aurélio Agostinho, de Uberaba, Minas Gerais.

O assunto girava em torno de cultos exteriores.

Um companheiro lembrava que o Espiritismo nos proporciona libertação das fórmulas exteriores de adoração.

Comentava-se se o espírita devia ou não aceitar convites para apadrinhamento nos batizados de crianças, quando Isaltino da Silveira, conhecido espírita de Juiz de Fora, jocosamente asseverou:

– Deixem-me contar uma boa saída “deste amigão aqui!...” (assim falando, referia-se ao Chico ali presente).

– Algumas vezes – continuou -, agradecidas pela assistência recebida e pelo carinho que devotam ao nosso estimado amigo, várias mães o procuram, pedindo que aceite ser padrinho de batismo de seus filhos. Encontrava-me, certa feita, ao seu lado, numa dessas ocasiões. E sabem o que o Chico lhe respondeu?

Ouvindo aquela evocação calorosa do querido amigo e lúcido orador espírita, o Chico confirmava sorrindo.

Contou-nos, então, o ocorrido, nosso prezado confrade de Juiz de Fora.

– Quando foi procurado para um batismo, ele explicou, com muito respeito, que no Espiritismo não existem tais cerimônias. “Mas a senhora me dá o nome da criança e dos pais, que irei ao cartório para registrá-la. Ficarei, assim, sendo seu padrinho espiritual...”.

Aí, então, Isaltino remata, gracioso:

– Não foi uma boa saída essa do Chico?!

E mirando-o, concluiu:

– Só você mesmo para se sair com uma tirada destas!...

Só para concluir, lembramos que um dia fomos convidados, minha esposa e eu, para sermos padrinhos de casamento de uma jovem muito próxima, a quem devotávamos carinho especial. Ela era católica e entraria na Igreja de véu e grinalda, como de costume. Disse que gostaria muito que nós estivéssemos entre seus padrinhos. Então lhe dissemos que sentíamo-nos muito honrados com o convite, mas que nossa crença não adotava tais ritualísticas, que no entanto aprendemos a respeitar, mas que gostaríamos de participar daquele feliz momento sendo padrinhos no civil. Ela ficou muito contente e nós pudemos manter aquele feliz laço de afetividade.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita