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Joias da poesia contemporânea
Ano 6 - N° 264 - 10 de Junho de 2012
 
 

Carta aos discípulos

 Casimiro Cunha

 

Se és discípulo sincero

Do Evangelho de Jesus,

Não deponhas no caminho

O peso de tua cruz.

Pelo fato de estudares

Nesse roteiro de amor,

Encontrarás na tarefa

O cálice de amargor.

É que quanto mais te eduques

Nos esforços da ascensão,

Mais sofrerás com o duelo

Do egoísmo e da ambição.

Pensando no Amado Mestre,

Ponderando-Lhe a bondade,

Hás de chorar, vendo o mundo

No abismo da iniquidade.

Terás dor, porquanto, em paz,

Nunca feres, nem odeias.

Sentindo contigo próprio

As amarguras alheias

Vai com fé pelo caminho,

Leva a charrua na mão,

Trabalha, aguardando o Cristo

No fundo do coração.

Desconfia da lisonja.

Esquece o que te ofender.

Coloca, acima dos homens,

O que te cumpre fazer.

Sê modesto. Há sempre últimos

Que no céu serão primeiros.

Conta sempre com Jesus

Acima dos companheiros.

Um amigo terrestre pode

Ir com tua alma ao porvir,

Mas inda é o homem do mundo

Sempre disposto a cair.

Recebe com precaução

Quem te venha agradecer.

Por muita coisa que faças

Não fazes mais que o dever.

A palavra sem os atos

É um cofre sonoro e oco.

Evita o que fala muito

E edifica muito pouco.

Sê desprendido da posse,

Mas conserva os bens da luz.

O discípulo conhece

Que ele próprio é de Jesus.

Nunca sirvas às discórdias,

Ao despeito, à confusão.

Deves ser, por onde passes,

Ensino e consolação.

Sabendo que nada vales

Sem o amparo do Senhor,

Conquistarás no futuro

O seu Reinado de Amor.

 

Do livro Cartas do Evangelho, de Casimiro Cunha, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita