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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 264 - 10 de Junho de 2012

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 

Já fui romana,
celta e egípcia...


Um dos indicativos clássicos de nossas romagens passadas são as nossas preferências por este ou por aquele detalhe do vasto universo humano; por um lugar nunca antes visitado, por um idioma ou determinado gênero musical. Em virtude dessa constatação, a vida inteira analisei minhas tendências com vistas a um autoconhecimento mais abrangente. No processo, acabei descobrindo jornadas particulares do passado milenar em terras italianas, celtas, bem como nas longínquas regiões próximas do mar Báltico, nos tempos em que aqueles povos germânicos distribuídos por um sem-número de tribos eram tidos, pela supostamente civilizada Roma, como bárbaros...

Em compensação, não me diz nada o Oriente, países como a China ou o Japão, ou as facções nórdicas dos Estados Unidos até o Canadá. Uma análise acurada tem-me oferecido, destarte, e à parte da predominante inclinação por tudo o que diz respeito à Itália e à sua história milenar, a convicção de que a jornada empreendida pela minha alma compreendeu também outros dos velhos países europeus. Isto revela-se, nada embora de maneira indubitável, por entre as névoas das sensações e imagens de lembranças espirituais indiciadoras da ascendência reencarnatória céltica nalgumas das minhas inclinações, de forma praticamente involuntária, por entre os muitos lances do cotidiano que são de molde a quase sufocar esse tipo de sensibilidade apurada que, em não sendo devidamente nutrida, praticamente se apaga de nossa percepção consciente por debaixo do açoite impiedoso das inquietações do dia-a-dia. Haja vista, portanto, e para exemplo, a inquietante e espontânea familiaridade com a linguagem rúnica e a atração fulminante por imagens, pela música, idioma e características de culturas como a escocesa.

Neste contexto multifacetado de nosso processo evolutivo é que vamos encontrar todo o sentido mais profundo da vida e da existência humana. É fácil concluir-se, a partir dessas descobertas, que se já estagiamos em tantas culturas, terras e povos diferentes, guardando nos recessos mais secretos de nossa sensibilidade o amor profundo pelas peculiaridades que já nos foram tão íntimas e familiares, nenhum propósito existe na ideia de separativismo entre povos, línguas, raças e credos.

Afinal, se já "fui" romana, celta, asiática, por qual boa razão na continuidade sem fim da trajetória me sobrarão motivos para incompreensão, intolerância e qualquer tipo de rejeição para com a vasta quanto infinda extensão de meras diferenças de contexto inerentes aos povos da Terra? Diante de tantos enredos diversificados a serem considerados em todas as suas implicações, como admitir a arrogância em se arvorar superior em sendo europeus, para com asiáticos, americanos para com latinos, brasileiros para com qualquer outro país da América do Sul?

Já é mais do que tempo de se abolir tal gênero obsoleto de mentalidade, se o que almejamos de fato é a coexistência pacífica entre os povos, numa nova era de tolerância, de entendimento e fraternidade entre os milhões de seres dotados do mesmo hálito vital que, no final das contas, de tempos em tempos a todos irmana em meros habitantes eventuais do mesmo e imenso barco planetário! 



 


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