WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 6 - N° 262 - 27 de Maio de 2012

 

Zaqueu, o publicano

 

Na época em que Jesus peregrinava pelo planeta, havia um homem que era desprezado pelos outros judeus por ser chefe dos publicanos.

O publicano é um cobrador de impostos. Imposto é uma contribuição em dinheiro que o governo cobra dos cidadãos para fazer face às despesas públicas, isto é, para construção de estradas, de escolas, de pontes, e tudo o mais que seja para uso de todos os cidadãos e de que os moradores precisam.

Como Roma havia conquistado a Judeia e mandava em tudo, então esse chefe dos publicanos, que se chamava Zaqueu, recebia o imposto devido das pessoas do povo e os repassava aos romanos, após pagar seus auxiliares e ficar com uma parte para si mesmo.

Zaqueu era muito rico: morava numa bela casa e tinha muitos bens, mas apesar disso ele era um homem bom. Cuidava bem da sua família, ajudava os pobres e tratava todos com igualdade.

Intimamente, porém, Zaqueu sentia necessidade de melhorar ainda mais. Ansiava por algo diferente daquilo que aprendia com o judaísmo, a religião do seu povo. Seu coração “sabia” que existiam ideias mais elevadas e ele sonhava por conhecê-las.

Quando dormia, ele tinha lindos sonhos. Via-se em lugares bonitos, com pessoas iluminadas e todas sorriam, conversavam com ele, e não se sentia desprezado por ninguém.

Assim, quando Zaqueu ouviu falar de um profeta que andava curando as pessoas e falando de um Reino de paz e de amor, sentiu imensa vontade de conhecê-lo.

Esse profeta chamava-se Jesus. Ao ouvir a notícia que corria de boca em boca no meio do povo, falando que Jesus iria passar por Jericó, sua cidade, Zaqueu ficou feliz!

Arrumou-se como convinha para falar com um profeta tão importante e pôs-se a caminho para esperá-lo.

Ao chegar próximo do lugar por onde Jesus teria de passar, Zaqueu encontrou uma multidão que já aguardava o profeta, e ficou desesperado.

Sendo muito baixinho, Zaqueu não conseguiria ver nada!

— Não posso perder esta oportunidade! Como vou fazer para ver Jesus? — pensava ele.

De repente, ele viu uma árvore e resolveu:

— Já sei! Vou subir naquela árvore e, assim, no alto, conseguirei ver o Profeta!

E, como pensou, assim fez. Subiu no sicômoro (1), que, embora não fosse uma árvore muito grande, era o suficiente para que ele pudesse, lá de cima, ver tudo o que acontecia à sua volta.

De repente, Zaqueu viu, pela grande movimentação de pessoas, que o profeta já estava se aproximando. Ao passar perto de Zaqueu, o profeta parou, olhou para cima e, vendo Zaqueu em cima da árvore, disse-lhe:

— Zaqueu! Desce depressa, porque preciso que você me hospede hoje em sua casa!

Zaqueu arregalou os olhos sem poder acreditar no que estava ouvindo! Jesus o conhecia, sabia até seu nome! E, mais do que isso! O profeta daria a ele, Zaqueu, a honra de recebê-lo em sua casa!...

Imediatamente ele desceu, cheio de alegria, e acompanhou Jesus até sua residência. Ao ver

isso, as pessoas murmuravam dizendo:  

— O profeta foi hospedar-se em casa de um homem de má vida, indigno de recebê-lo!

Ouvindo isso, Zaqueu pôs-se diante do Senhor e lhe disse:

— Senhor! Dou a metade dos meus bens aos pobres e, se alguém tiver algo a reclamar de mim, seja no que for, dar-lhe-ei quatro vezes mais.

Ouvindo isso, Jesus, que sabia o que havia no coração dele, lhe disse:

— Esta casa recebeu hoje a salvação, porque também este é filho do Pai, visto que eu vim para procurar e salvar o que estava perdido.
 

E as pessoas foram obrigadas a baixar as cabeças e calar-se diante das palavras de Jesus.

No fundo, todos se consideravam melhores do que aquele publicano, porque eles eram pobres e Zaqueu era rico.

Diante das palavras de Jesus, porém, intimamente perceberam que na verdade o sentimento que os movia era inveja pela posição de Zaqueu. Entenderam também que, por todos serem filhos de Deus, todos teriam igualmente a oportunidade da salvação, isto é, de poderem se tornar pessoas melhores e mais dignas do amor do Pai.

É que no Reino dos Céus o que conta realmente é a verdadeira riqueza, que é a do coração.

A partir desse dia, Zaqueu tornou-se um seguidor devotado do seu Mestre Jesus, aprendendo seus ensinamentos, de quem jamais se apartou até hoje, seguindo-lhe os exemplos e amando a todos os seus irmãos, especialmente os mais necessitados.   

                                                                  MEIMEI 


(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia-PR, em 9/4/2012.)         


(1)
Sicômoro é uma figueira africana e mediterrânea, de figos comestíveis e madeira de qualidade.                                          

(2) As ilustrações desta história foram retiradas do site de Vera Stefanello, a quem agradecemos.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita