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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 261 - 20 de Maio de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI


 
 

Uma pergunta recorrente, toda vez que se discute a chamada Santíssima Trindade, é esta: estaria a divindade do Cristo provada por seus milagres?

Segundo a Igreja, sim. A divindade do Cristo estaria estabelecida principalmente pelos milagres, como testemunho de um poder sobrenatural.

Tal ideia teve certo peso numa época em que o maravilhoso era aceito sem exame; mas hoje, em que a ciência levou suas investigações até as leis da Natureza, os milagres encontram mais incrédulos do que crentes.

Aliás, a própria Igreja retira aos milagres toda a sua importância como prova da divindade do Cristo quando admite que o demônio também pode fazê-los tão prodigiosos quanto o Cristo, um pensamento – no tocante à capacidade do demônio – comum aos judeus quando Jesus ainda estava entre nós, porque eles então achavam que os prodígios feitos pelo filho de Maria denunciavam algum conluio entre ele e Satanás.

Com efeito, se o demônio tem tal poder, fica evidente que os fatos considerados milagrosos não têm, de modo nenhum, caráter exclusivamente divino.

Se o demônio pode fazer coisas admiráveis para seduzir até mesmo os eleitos, como podemos, simples mortais,  distinguir os bons milagres dos maus?

O caráter essencial do milagre, no sentido teológico, é ser uma exceção nas leis da Natureza e, por conseguinte, um fato inexplicável por essas mesmas leis. A partir do momento em que pode ser explicado e tem uma causa conhecida, cessa de ser milagre. Foi assim que as descobertas da ciência fizeram entrar no domínio do natural certos efeitos qualificados de prodígios enquanto a causa ficara ignorada.

Depois, com o advento do Magnetismo e do Espiritismo e o conhecimento do princípio espiritual, da ação dos fluidos, das faculdades da alma, da existência e das propriedades do perispírito, os homens passaram a ter a chave dos fenômenos de ordem psíquica, ficando provado então que os fatos antes considerados miraculosos não constituem derrogações das leis da Natureza, mas, ao contrário, simples aplicações dessas mesmas leis.

Todos os efeitos do magnetismo, do sonambulismo, do êxtase, da dupla vista, do hipnotismo, da catalepsia, da anestesia, da transmissão do pensamento, da presciência, das curas instantâneas, das possessões, das obsessões, das aparições etc., que formam a quase totalidade dos “milagres” do Evangelho, pertencem a essa categoria de fenômenos perfeitamente explicáveis pelas luzes que os novos conhecimentos nos trouxeram.

A possibilidade da maioria dos fatos que o Evangelho cita como tendo sido realizados por Jesus está hoje completamente demonstrada pelo Magnetismo e pelo Espiritismo, como fenômenos naturais que são.

Ora, uma vez que se produzem sob os nossos olhos, seja espontaneamente, seja por provocação, não há nada de anormal em que Jesus possuísse faculdades idênticas às de nossos magnetizadores, curadores, sonâmbulos, videntes, médiuns etc. Desde o instante que essas mesmas faculdades se encontram, em diferentes graus, numa multidão de indivíduos que nada têm de divino, que são encontradas mesmo entre os heréticos e os idólatras, elas não implicam, de modo nenhum, uma natureza sobre-humana.

 


 
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