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Estudando a série André Luiz
Ano 6 - N° 261 - 20 de Maio de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 25)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Antes de ler as questões e o texto indicado para leitura, sugerimos ao leitor que veja, primeiro, as notas constantes do glossário pertinente ao estudo desta semana.

Questões preliminares 

A. No mundo das plantas, a simbiose é sempre útil?

Não. Existe a simbiose exploradora, como as micorrizas das orquidáceas, em que o cogumelo comparece como invasor da raiz da planta, caso esse em que a planta assume atitude anormal para adaptar-se, de algum modo, às disposições do assaltante, encontrando por vezes a morte, quando persiste esse ou aquele excesso no conflito para a combinação necessária. Nesse acontecimento, como assinalou Caullery, tal simbiose deve ser capitulada na patologia comum, por enquadrar-se perfeitamente no parasitismo. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIV, pág. 106.)

B. A simbiose ocorre também entre as mentes humanas?

Sim. Semelhantes processos de associação aparecem largamente empregados pela mente desencarnada, ainda tateante, na existência além-túmulo. Amedrontada perante o desconhecido, que não consegue arrostar de pronto, vale-se da receptividade dos que lhe choram a perda e demora-se colada aos que mais ama. E qual cogumelo que projeta para dentro dos tecidos da alga dominadores apêndices, com os quais lhe suga grande parte dos elementos orgânicos por ela própria assimilados, o Espírito desenfaixado da veste física lança habitualmente, para a intimidade dos tecidos fisiopsicossomáticos daqueles que o asilam, as emanações do seu corpo espiritual, como radículas alongadas ou sutis alavancas de força, subtraindo-lhes a vitalidade, sustentando-se, por vezes, largo tempo, nessa permuta viva de forças. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIV, pp. 107 e 108.)

C. Que consequências podem advir para o hospedeiro em semelhantes casos?

São muitas e diversas. Somos defrontados na Terra, aqui e ali, pela presença de psiconeuróticos da mais extensa classificação, com diagnose extremamente difícil, entregues aos mais obscuros quadros mentais, sem se arrojarem à loucura completa. As entidades assim imanizadas vivem, quase sempre por tempo longo, entrosadas psiquicamente aos seus hospedadores, porquanto o Espírito humano desencarnado, erguido a novo estado de consciência, começa a elaborar recursos magnéticos diferenciados, condizentes com os impositivos da própria sustentação, tanto quanto, no corpo terrestre, aprendeu a criar, por automatismo, as enzimas e os hormônios que lhe asseguravam o equilíbrio biológico, e, impressionando o paciente que explora, muita vez, na melhor intenção, subjuga-lhe o campo mental, impondo-lhe ao centro coronário a substância dos próprios pensamentos, que a vítima passa a acolher qual se fossem os seus próprios. Assim, em perfeita simbiose, refletem-se mutuamente, estacionários ambos no tempo, até que as leis da vida lhes reclamem, pela dificuldade ou pela dor, a alteração imprescindível. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIV, pp. 108 e 109.) 

Texto para leitura 

97. Simbiose útil - Revisemos, assim, a simbiose entre os vegetais, como, por exemplo, a que existe entre o cogumelo e a alga, na esfera dos liquens, em que as hifas ou filamentos dos cogumelos se intrometem nas gonídias ou células das algas e projetam-lhes no interior certos apêndices, equivalendo a complicados haustórios, efetuando a sucção das matérias orgânicas que a alga elabora por intermédio da fotossíntese. O cogumelo empalma-lhe a existência, todavia, em compensação, a alga se revela protegida por ele contra a perda de água, e dele recolhe, por absorção permanente, água e sais minerais, gás carbônico e elementos azotados, motivo pelo qual os liquens conseguem superar as maiores dificuldades do meio. O processo de semelhante associação pode, no entanto, estender-se em ocorrências completamente novas. É que se dois liquens, estruturados por diferentes cogumelos, se encontram, podem viver, um ao lado do outro, com talo comum, pelo fenômeno da parabiose ou união natural de indivíduos vivos. Assim, a mesma alga pode produzir liquens diversos com cogumelos variados, podendo também suceder que um líquen se transfigure de aspecto, quando uma espécie micológica se sucede à outra. Julgava-se antigamente, na Botânica terrena, que os liquens participassem do grupo das criptogâmicas, mas Schwendener incumbiu-se de salientar-lhes a existência complexa, e Bonnier e Bornet, mais tarde, chamaram a si a obrigação de positivar-lhes a simbiose, experimentando a cultura independente de ambos os elementos integrantes, cultura essa que, iniciada no século 19, somente nos tempos últimos logrou pleno êxito, evidenciando, porém, que a vida desses mesmos componentes, sem o ajuste da simbiose, é indiscutivelmente frágil e precária. Outro exemplo de agregação da mesma natureza vamos encontrar em certas plantas leguminosas que guardam os seus tubérculos nas raízes, cujas nodosidades albergam determinadas bactérias do solo que realizam a assimilação do azoto atmosférico, processo esse pelo qual essas plantas se fazem preciosas à gleba, devolvendo-lhe o azoto despendido em serviço. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIV, pp. 105 e 106.) 

98. Simbiose exploradora - Além desses fenômenos em que a simbiose é simples e útil, temos as ocorrências desagradáveis, como as micorrizas das orquidáceas, em que o cogumelo comparece como sendo invasor da raiz da planta, caso esse em que a planta assume atitude anormal para adaptar-se, de algum modo, às disposições do assaltante, encontrando por vezes a morte, quando persiste esse ou aquele excesso no conflito para a combinação necessária. Nesse acontecimento, como assinalou Caullery, com justeza de conceituação, tal simbiose deve ser capitulada na patologia comum, por enquadrar-se perfeitamente ao parasitismo. Identificaremos, ainda, a simbiose entre algas e animais, em que as algas se alojam no plasma das células que atacam, como acontece a protozoários e esponjas, turbelários e moluscos, nos quais elas se implantam, seguras. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIV, pág. 106.) 

99. Simbiose das mentes - Semelhantes processos de associação aparecem largamente empregados pela mente desencarnada, ainda tateante, na existência além-túmulo. Amedrontada perante o desconhecido, que não consegue arrostar de pronto, vale-se da receptividade dos que lhe choram a perda e demora-se colada aos que mais ama. E qual cogumelo que projeta para dentro dos tecidos da alga dominadores apêndices, com os quais lhe suga grande parte dos elementos orgânicos por ela própria assimilados, o Espírito desenfaixado da veste física lança habitualmente, para a intimidade dos tecidos fisiopsicossomáticos daqueles que o asilam, as emanações do seu corpo espiritual, como radículas alongadas ou sutis alavancas de força, subtraindo-lhes a vitalidade, elaborada por eles nos processos da biossíntese, sustentando-se, por vezes, largo tempo, nessa permuta viva de forças. Qual se verifica entre a alga e o cogumelo, a mente encarnada entrega-se, inconscientemente, ao desencarnado que lhe controla a existência, sofrendo-lhe temporariamente o domínio até certo ponto, mas, em troca, à face da sensibilidade excessiva de que se reveste, passa a viver, enquanto perdure semelhante influência, necessariamente protegida contra o assalto de forças ocultas ainda mais deprimentes. Por esse motivo, ainda agora, em plena atualidade, encontramos os problemas da mediunidade evidente, ou da irreconhecida, destacando, a cada passo, inteligências nobres intimamente aprisionadas a cultos estranhos, em matéria de fé, as quais padecem a intromissão de ideias de terror, ante a perspectiva de se afastarem das entidades familiares que lhes dominam a mente através de palavras ou símbolos mágicos, com vistas a falaciosas vantagens materiais. Essas inteligências fogem deliberadamente ao estudo que as libertaria do cativeiro interior, quando não se mostram apáticas, em perigosos processos de fanatismo, inofensivas e humildes, mas arredadas do progresso que lhes garantiria a renovação. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIV, pp. 107 e 108.) 

100. Histeria e psiconeurose - As simbioses dessa espécie, em que tantas existências respiram em reciprocidade de furto psíquico, não se limitam aos fenômenos desse teor, nos quais Espíritos desencarnados, estanques em determinadas concepções religiosas, anestesiam ou infantilizam temporariamente consciências menos aptas ao autocontrole, porquanto se expressam igualmente nas moléstias nervosas complexas, como a histeroepilepsia, em que o paciente sofre o espasmo tônico em opistótono, acompanhado de convulsões clônicas de feição múltipla, às vezes sem qualquer perda de consciência, equivalendo a transe mediúnico autêntico, no qual a personalidade invisível se aproveita dos estados emotivos mais intensos para acentuar a própria influenciação. Na mesma trilha de ajustamento simbiótico, somos defrontados na Terra, aqui e ali, pela presença de psiconeuróticos da mais extensa classificação, com diagnose extremamente difícil, entregues aos mais obscuros quadros mentais, sem se arrojarem à loucura completa. Tais entidades, imanizadas ao painel fisiológico e agregadas a ele sem o corpo de matéria mais densa, vivem assim, quase sempre por tempo longo, entrosadas psiquicamente aos seus hospedadores, porquanto o Espírito humano desencarnado, erguido a novo estado de consciência, começa a elaborar recursos magnéticos diferenciados, condizentes com os impositivos da própria sustentação, tanto quanto, no corpo terrestre, aprendeu a criar, por automatismo, as enzimas e os hormônios que lhe asseguravam o equilíbrio biológico, e, impressionando o paciente que explora, muita vez, com a melhor intenção, subjuga-lhe o campo mental, impondo-lhe ao centro coronário a substância dos próprios pensamentos, que a vítima passa a acolher qual se fossem os seus próprios. Assim, em perfeita simbiose, refletem-se mutuamente, estacionários ambos no tempo, até que as leis da vida lhes reclamem, pela dificuldade ou pela dor, a alteração imprescindível.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIV, pp. 108 e 109.) 

 

Glossário: 

Alga: designação das plantas que ocupam o último lugar na série vegetal. Compreende os vegetais relativamente simples, mas bastante diversificados quanto a formas, pigmentos e tipos de reprodução. O corpo é representado por um talo e não tem raízes, caules ou folhas. São aquáticas, mas ocorrem também em terra úmida, lodo e sobre cascas de árvores.

Anabolismo: fase regenerativa do processo metabólico, em que se dá a regeneração dos compostos que foram degradados (por catabolismo), partindo de substâncias mais simples.

Anelídeo: animal invertebrado, alongado, de secção circular e segmentado; ao grupo pertencem as minhocas e sanguessugas.

Assimilação: ação pela qual os seres vivos transformam substâncias alheias em sua própria substância, através de nutrição.

Automatismo: ação automática do organismo, sem a orientação consciente do ser.

Azoto: nitrogênio, elemento encontrado no ar (78%), gasoso, incolor, inodoro, pouco ativo, mas que participa de grande número de compostos.

Bactéria: designação de organismos microscópicos, unicelulares (uma só célula), de numerosas espécies, que se reproduzem por cissiparidade (divisão transversal), havendo as bactérias essenciais ao sustento da vida, e as patogênicas (geram doenças).

Bactéria Nitrificadora: agente de nitrificação, isto é, de transformação, no solo, do amoníaco (combinação do nitrogênio e hidrogênio) em substâncias de ação fertilizante.

Biológico: relativo ao desenvolvimento e às condições de vida dos seres vivos.

Biossíntese: síntese (formação) de substâncias orgânicas nos seres vivos.

Botânica: ciência que estuda os vegetais, descrevendo os seus caracteres, vida e mútuas relações com o meio ambiente.

Carbono: elemento cristalino (grafite e diamante), capaz de formar extensas cadeias de átomos, e que constitui dezenas de milhares de compostos.

Catabolismo: fase destrutiva (degradação de compostos) do processo metabólico em que se dá a formação, pelos organismos de substâncias simples, a partir de outras mais complexas, com a oxidação e liberação de energia.

Célula: a menor unidade de função e organização, nos seres vivos, que apresenta todas as características de vida.

Centro Coronário: centro de força vital no perispírito, responsável pela supervisão dos demais centros de força vital e que recebe em primeiro lugar os estímulos do Espírito.

Clônico: referente a espasmos ou contrações espasmódicas.

Clorofila: designação dos pigmentos de cor verde que contém magnésio, e que estão presentes nas células das plantas capazes de realizar fotossíntese.

Cogumelo: designação comum a inúmeras plantas criptogâmicas. Há cogumelos microscópicos e macroscópicos, de porte variável, muitos destes venenosos e alguns comestíveis. É também conhecido como fungo, havendo os de vida parasitária e os de vida livre.

Corpo Espiritual: o perispírito, psicossoma.

Criptogâmico: referente ao vegetal que não se reproduz por meio de flores, e que tem os órgãos reprodutivos imperceptíveis a olho nu. Compreende as algas, os fungos, as ervas rasteiras e as samambaias.

Desassimilação: degradação de compostos ricos em energia, sendo o fenômeno realizado por oxidação, nos organismos, como meio importante para a obtenção da energia indispensável aos processos vitais.

Elemento Azotado: elemento nitrogenado (combinado com nitrogênio).

Enzima: denominação das substâncias proteicas que atuam no organismo como agentes catalisadores (desencadeiam reações) nos processos metabólicos, transformando a energia de ativação necessária para cada reação, tornando-a mais rápida.

Espasmo: contração involuntária e convulsiva dos músculos.

Espasmo Tônico: espasmo caracterizado por uma tensão contínua.

Esponja: animal marinho ou de água doce, cujo corpo é provido de numerosos poros, câmaras e canais pelos quais entra e sai a água.

Estanque: que é mantido vedado, sem abertura, acarretando estagnação.

Excelsitude: sublimação, elevação.

Fisiológico: relativo ao corpo, levando-se em conta as funções orgânicas.

Fisiopsicossomático: que pertence, simultaneamente, aos domínios do corpo físico e do psicossoma (corpo espiritual ou perispírito).

Fotossíntese: processo básico de alimentação dos vegetais, através da síntese (formação) de substâncias orgânicas, com a fixação do gás carbônico mediante a ação da luz solar e a participação da clorofila.

Gás Carbônico: gás pesado desprovido de odor, não tóxico, porém asfixiante, existente no ar numa proporção de 0,03%. É alimento indispensável para os vegetais, sendo eliminado pelos seres vivos como resultado da respiração celular.

Gonídia: designação das células verdes que forma, nas algas e nos liquens, uma camada contínua, na qual parece residir todo o poder vegetativo dessas plantas.

Habitat: lugar com características ecológicas próprias para servir de habitação a um organismo ou a uma população.

Hausto: ato de haurir, aspirar; figurativamente, fluido produzido pela respiração, atuando sobre o meio.

Haustórico: ramificação pela qual certos vegetais absorvem o alimento.

Hifa: filamento de um talo de fungo (cogumelo).

Histeria: psiconeurose que se manifesta através de um conjunto variado de distúrbios psíquicos, sensoriais e motores, considerados como expressão orgânica de conflitos inconscientes.

Histeroepilepsia: histeria com características epiléticas, em que ocorrem espasmos e convulsões.

Hormônio: substância produzida pela atividade das glândulas de secreção interna (endócrinas), ou pela atividade de tecidos de secreção interna. É lançado, em parte, no sangue ou na linfa, e, em parte, nos tecidos. Atua sobre as funções orgânicas como excitante ou como regularizador.

Hospedador: no parasitismo, um organismo em que vive outro como parasito.

Hospedeiro: mesmo que hospedador.

Imanizar: imantar, submeter a um efeito semelhante ao da ação do ímã.

Impulso Fragmentário: impulso descontínuo, intermitente, que caracteriza um estado muito rudimentar.

Leguminosa: vegetal do grupo dos legumes (vagens) que são plantas ou partes destas utilizadas na alimentação humana. Suas sementes localizam-se dentro de vagens. Ex.: feijão, ervilha.

Letal: mortal, mortífero.

Líquen: vegetal formado pela íntima associação de uma alga verde ou azul com um fungo (cogumelo) superior. A alga fica dentro do talo, formando uma camada verde. Essa associação constitui exemplo de perfeita simbiose, em que a alga fornece matéria orgânica ao fungo, e este

fornece sais minerais e umidade à alga.

Micológico: relativo aos cogumelos.

Micorriza: associação simbiótica da raiz de uma planta com os filamentos do talo de determinados fungos.

Molusco: animal de corpo mole e mucoso, coberto por um manto que em geral congrega uma concha; não tem segmentação perceptível nem apêndices articulados. São as lesmas, as ostras, os caramujos, etc.

Nodosidade: saliência, proeminência, com aparência de nó.

Opistótono: contração espasmódica em que a cabeça e os calcanhares se voltam para trás, enquanto o tronco se dobra para a frente, assumindo o corpo uma postura em forma de arco.

Orquidácea: grupo de plantas a que pertencem as orquídeas, e que vivem basicamente nos países tropicais, sendo inúmeras as espécies. São vegetais epífitos, isto é, que crescem sobre outros sem parasitá-los.

Oxidação: entrada de oxigênio em uma sustância, modificando-a.

Parabiose: união permanente de organismos vivos, como a de gêmeos xifópagos (ligados um ao outro).

Parasitismo: associação entre dois seres de espécies diferentes, na qual um se beneficia com o prejuízo do outro. Para viver, o parasito depende de seu hospedeiro, que ele não destrói, mas explora, causando-lhe dano. Em certos casos, essa peculiar associação pode produzir, no correr do tempo, a morte do hospedeiro.

Protozoário: designação dos animais unicelulares (uma só célula), que constituem um grande sub-reino, tendo-se como exemplo a ameba.

Psiconeurose: transtorno funcional, que se manifesta mediante perturbações orgânicas (respiratórias, digestivas, excretoras, genitais) e desequilíbrios psíquicos.

Quimiossíntese: síntese (formação) de substâncias orgânicas, a partir de inorgânicas, realizada por bactérias sem o concurso da luz solar, mas com uso da energia restante de um processo químico.

Radícula: minúscula raiz.

Simbiose: associação de dois seres de espécie distinta, com influência de um sobre o outro, ou de ambos entre si, podendo essas relações, ser úteis ou prejudiciais às duas partes, favoráveis ou nocivas para uma delas apenas.

Tubérculo: caule curto e grosso, rico em substâncias nutritivas. Ex.: a batata.

Turbelário: espécime dos turbelários, cujo corpo é revestido de epiderme ciliada com muitas glândulas mucosas, e que tem tubo digestivo incompleto e boca ventral, podem ser terrestres, de água doce ou marinhos, e geralmente de vida livre. São comumente representados pelas lesmas ou planárias.

Vampirismo: processo de domínio ou exploração psíquica, levado a efeito por entidade desencarnada, sobre aquele que está submetido à influência de tal entidade.

Verdugo: indivíduo que inflige maus-tratos; carrasco.
 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf
 

 

 


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