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Ano 6 - N° 260 - 13 de Maio de 2012

 


Kardec e as redes sociais

 

O confrade Wellington Balbo, assíduo colaborador desta revista, em artigo publicado aqui mesmo no dia 22 de janeiro, examinou um tema interessante suscitado por uma pergunta que sua filha lhe fez: Pai, se Kardec vivesse nos tempos de hoje, ele teria Facebook ou Orkut?

Claro que ninguém pode responder a tal pergunta, e isso se deu com nosso amigo, que assim respondeu à filha: Não posso afirmar, filha; afinal, ele não vive nos dias de hoje. Porém,  acredito que o Codificador utilizaria as mídias sociais para divulgar o Espiritismo.

O confrade foi muito feliz em sua resposta, pois é evidente que Kardec, se estivesse entre nós, valer-se-ia de todas as formas lícitas para divulgar a doutrina espírita.

Veja o leitor este texto do Codificador do Espiritismo publicado na edição de setembro de 1858 da Revista Espírita:

“Dizendo que o Espiritismo se propagou sem o apoio da imprensa, entendemos falar da imprensa em geral, que se dirige a todo o mundo, daquela cuja voz fere milhões de ouvidos cada dia, que penetra nos refúgios mais obscuros; daquela com a qual o anacoreta, no fundo do seu deserto, pode estar ao corrente do que se passa, tanto quanto o citadino; enfim, daquela que semeia as ideias a mãos cheias.

Qual o jornal espírita que pode se gabar de assim fazer ressoar os ecos do mundo? Ele fala às pessoas convencidas; não chama a atenção dos indiferentes. Estamos, pois, com a verdade dizendo que o Espiritismo esteve entregue às suas próprias forças; se por ele mesmo se fez assim tão grande, que será quando puder dispor da poderosa alavanca da publicidade! À espera desse momento, planta por toda parte estacas; por toda a parte seus ramos encontrarão ponto de apoio; por toda parte, enfim, encontrará vozes cuja autoridade imporá silêncio aos seus detratores.”

O texto acima integra o artigo intitulado “Propagação do Espiritismo” e, apesar de haverem passado desde então 153 anos, expressa a mais pura realidade, porque os periódicos espíritas falam apenas aos espíritas ou simpatizantes do Espiritismo. Trata-se de uma limitação decorrente de sua circulação: os não-espíritas simplesmente não têm acesso aos nossos periódicos.

Diferentemente ocorre com os grande jornais, as emissoras de rádio e as redes de televisão, que atingem grande parte da população, se não a população inteira. Mas sua utilização por parte das instituições espíritas tem um custo bastante elevado que, salvo raríssimas exceções, está fora de suas possibilidades.

Quanto às redes sociais, sabe-se que são elas, hoje, as únicas que podem penetrar nos refúgios mais obscuros – a que se referiu Kardec – e chegar tanto a quem mora na cidade como aos que moram no campo ou no deserto. E tudo isso a custo ínfimo ou zero.

Confrades nossos que já se valem das redes sociais – Youtube, Facebook, Orkut e meios similares – para divulgarem as ideias espíritas, podem dar o testemunho de que é possível, sim, ampliar a divulgação da doutrina espírita sem necessidade de grandes recursos financeiros, uma medida que Kardec, sem dúvida nenhuma, também adotaria.



 


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