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Estudando a série André Luiz
Ano 6 - N° 259 - 6 de Maio de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 23)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Antes de ler as questões e o texto indicado para leitura, sugerimos ao leitor que veja, primeiro, as notas constantes do glossário pertinente ao estudo desta semana.

Questões preliminares 

A. Na moradia espiritual próxima da crosta terrestre existem também o dia e a noite, como se dá em nosso plano?

Sim. Na moradia de continuidade para a qual se transfere, o homem encontra as mesmas leis de gravitação que controlam a Terra, com o dia e as noites marcando a conta do tempo, embora os rigores das estações estejam suprimidos pelos fatores de ambiente que asseguram a harmonia da Natureza, estabelecendo clima quase constante e uniforme.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 96 e 97.)

B. No plano extrafísico há reprodução de plantas e animais?

De plantas, sim. De animais, não. As plantas, pela configuração celular mais simples, atendem, no plano extrafísico, à reprodução limitada, aí deixando descendentes que, mais tarde, volvem também à leira do homem comum, favorecendo, de maneira espontânea, a solução de diferentes problemas que lhe dizem respeito, sem exigir maiores sacrifícios dos habitantes em sua conservação. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 96 e 97.)

C. O plano extrafísico imediato à residência dos homens subdivide-se em várias esferas?

Sim. Muitos comunicantes da Vida Espiritual têm afirmado, em diversos países, que o plano imediato à residência dos homens jaz subdividido em várias esferas, e assim é, com efeito, não do ponto de vista do espaço, mas sim sob o prisma de condições. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 97 e 98.) 

Texto para leitura

89.  Vida na espiritualidade - Na moradia de continuidade para a qual se transfere, o homem encontra, assim, as mesmas leis de gravitação que controlam a Terra, com o dia e as noites marcando a conta do tempo, embora os rigores das estações estejam suprimidos pelos fatores de ambiente que asseguram a harmonia da Natureza, estabelecendo clima quase constante e uniforme, como se os equinócios e solstícios entrelaçassem as próprias forças, retificando automaticamente os excessos de influenciação com que se dividem. Plantas e animais domesticados pela inteligência humana, durante milênios, podem ser aí aclimatados e aprimorados, por determinados períodos de existência, ao fim dos quais regressam ao seus núcleos de origem no solo terrestre, para que avancem na romagem evolutiva, compensados com valiosas aquisições de acrisolamento, pelas quais auxiliam a flora e a fauna habituais à Terra com os benefícios das chamadas mutações espontâneas.  As plantas, pela configuração celular mais simples, atendem, no plano extrafísico, à reprodução limitada, aí deixando descendentes que, mais tarde, volvem também à leira do homem comum, favorecendo, porém, de maneira espontânea, a solução de diferentes problemas que lhe dizem respeito, sem exigir maiores sacrifícios dos habitantes em sua conservação. Ao longo dessas vastíssimas regiões de matéria sutil que circundam o corpo ciclópico do Planeta, com extensas zonas cavitárias, sob as linhas que lhe demarcam o início de aproveitamento, qual se observa na crosta  da própria Terra, a estender-se da superfície continental até o leito dos oceanos, começam as povoações felizes e menos felizes, tanto quanto as aglomerações infernais de criaturas desencarnadas que, por temerem as formações dos próprios pensamentos, se refugiam nas sombras, receando ou detestando a presença da luz. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 96 e 97.) 

90. Esferas espirituais - Muitos comunicantes da Vida Espiritual têm afirmado, em diversos países, que o plano imediato à residência dos homens jaz subdividido em várias esferas. Assim é com efeito, não do ponto de vista do espaço, mas sim sob o prisma de condições, qual ocorre no globo de matéria mais densa, cujo dorso o homem pisa orgulhosamente. Para justificar a nossa asserção, lembraremos que a crosta terrestre, na maior parte dos elementos que a constituem, é sólida, mas conserva, aqui e ali, vastas cavidades repletas de líquido quente ou de material plástico. Guarda o orbe grande núcleo no seio, que podemos considerar como sendo plasmado num aço de níquel natural, revestido por grossa camada de rocha basáltica, medindo dois mil quilômetros, aproximadamente, de raio, no tope da qual, ali e acolá, surgem finas superfícies de rocha granítica, entre as quais a face basáltica está recoberta de água. Mais ou menos nessa superfície, reside a zona mais apropriada para indicar o limite do solo, que é, consequentemente, o leito do oceano. Temos desse modo, os continentes do mundo, como ligeira película, com a propriedade de flutuar, à maneira de barcaças imensas, sobre o maciço basáltico, película essa que mantém a espessura de cinquenta quilômetros em média. Encontramos, assim, na constituição natural do Planeta, desde a barisfera à ionosfera, múltiplos círculos de força e atividade na terra, na água e no ar, tanto quanto nos continentes as esferas de civilização e nas civilizações as esferas de classe, a se totalizarem numa só faixa de espaço. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 97 e 98.)

91. Centros encefálicos - É em novo plano, a dividir-se em variados setores de ação e de luta, que a consciência desencarnada, agora relativamente responsável, vai conhecer o resultado de suas próprias criações na passagem pelo campo carnal, através dos reflexos respectivos em seu pensamento. Com a supervisão dos Orientadores Espirituais, associaram-se-lhe no cérebro o centro coronário e o centro cerebral em movimento sincrônico de trabalho e sintonia. Por intermédio do primeiro, a mente administra o seu veículo de exteriorização, utilizando-se, a rigor, do segundo que lhe recolhe os estímulos, transmitindo impulsos e avisos, ordens e sugestões mentais aos órgãos e tecidos, células e implementos do corpo pelo qual se expressa. Assim como o centro cerebral se representa no córtex encefálico por vários núcleos de comando, controlando sensações e impressões do mundo sensório, o centro coronário, através de todo um conjunto de núcleos do diencéfalo, possui no tálamo – para onde confluem todas as vias aferentes à cortiça cerebral, com exceção da via olfatória – vasto sistema de governança do Espírito. Aí, nessa delicada rede de forças, através dos núcleos intercalados nas vias aferentes, verte o pensamento ou fluido mental, por secreção sutil da mente, fluido esse que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, vitalizando e dirigindo todo o cosmo biológico, para depois espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade consciente e responsável pelo tipo, qualidade e aplicação do fluido, organizando-lhe a psicosfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, valendo-se do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se exerce a sua influência. Esse fluido ou matéria mental tem a sua ponderabilidade e suas propriedades quimioeletromagnéticas específicas, definindo-se em unidades perfeitamente mensuráveis, qual acontece no sistema periódico dos elementos químicos, no plano terrestre, compreendendo-se que, em círculos da inteligência mais evoluída, surpreendentes combinações dos fatores conhecidos podem ser efetuadas com vistas a certos fins, como sucede atualmente na Terra, onde elementos como o netúnio, o plutônio, o amerício e o cúrio podem ser produzidos artificialmente. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 98 a 100.)  

92. Reflexão das ideias - A partícula de pensamento, pois, como corpúsculo fluídico, tanto quanto o átomo, é uma unidade na essência, a subdividir-se em diversos tipos, conforme a quantidade, a qualidade, o comportamento e a trajetória dos componentes que a integram. Do mesmo modo que o átomo é uma força viva e poderosa na própria contextura, conquanto passiva, diante da inteligência que a mobiliza para o bem ou para o mal, a partícula de pensamento, embora viva e poderosa na composição em que se derrama do Espírito que a produz, é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza, seja para o bem, seja para o mal, convertendo-se, por acumulação, em fluido gravitante ou libertador, ácido ou balsâmico, doce ou amargo, alimentício ou esgotante, vivificador ou mortífero, segundo a força do sentimento que o tipifica e configura, nomeável – à falta de terminologia equivalente – como “raio da emoção” ou “raio do desejo”, força essa que lhe opera a diferenciação de massa e trajeto, impacto e estrutura. Com o fluido mental carreiam-se, desse modo, não somente as disposições mentossensitivas das criaturas, em atuação recíproca, mas também as imagens que transitam entre os cérebros que se afinam pela reflexão natural e incessante, estabelecendo-se as ideações progressistas que, originariamente vertidas dos Espíritos Superiores, transmitem aos desencarnados da Terra as noções de civilização mais apurada. Por essas mesmas entidades, em contato com as tribos encarnadas do paleolítico, semelhantes noções descem para o chão planetário, disciplinando as criaturas e ofertando-lhes novos horizontes à visão e ao entendimento. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. XIII, pp. 100 e 101.)  

 

Glossário: 

Amerício: elemento metálico, prateado e radioativo, obtido artificialmente.

Átomo: agrupamento de moléculas elementares da matéria. É constituído por um núcleo, formado de prótons (com carga positiva) e de nêutrons (sem carga elétrica), em torno do qual giram, em certo número de órbitas, os elétrons (com carga negativa).

Automatismo: funcionamento do organismo e prática de atos sem a participação consciente do ser.

Barisfera: núcleo da Terra, também chamado nife, tido como constituído de ferro e níquel.

Basáltico: que é formado de basalto (rocha vulcânica).

Cavitário: referente ao que se localiza numa cavidade.

Célula: a menor unidade de função e de organização no conjunto orgânico (nos seres vivos, que apresenta todas as características de vida).

Centro Cerebral: centro de força vital, no perispírito; relacionada com os lobos frontais do cérebro e hipófise (pituitária), no corpo físico; exerce influência decisiva sobre os demais centros de força vital, sendo responsável pelo funcionamento do sistema nervoso central e dos centros superiores do processo intelectivo.

Centro Coronário: centro de força vital, no perispírito, relacionado com a epífise (glândula pineal), no corpo físico; supervisiona todos os demais centro de força vital, porque recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito.

Centro Nervoso: conjunto de nervos centrais do encéfalo com funções unitárias.

Corpúsculo: partícula diminutíssima de corpo.

Córtex: córtice, camada externa dos órgãos, de estrutura mais ou menos arredondada.

Cortiça Cerebral: o córtex cerebral.

Cortical: relativo ao córtex.

Cúrio: elemento metálico, radioativo, obtido artificialmente.

Elemento: elemento químico, conjunto de átomos que tem o mesmo número atômico, formando um corpo simples que não pode ser decomposto. O que caracteriza o átomo de um elemento é o número de prótons no seu núcleo, sendo esse número de prótons o número atômico do elemento: por exemplo, o elemento carbono é de número atômico 6, porque todos os seus átomos tem 6 prótons no núcleo. Existem 106 elementos conhecidos atualmente.

Encéfalo: parte do sistema nervoso central contida na cavidade do crânio, e que abrange o cérebro, o cerebelo, a protuberância e o bulbo raquiano. É a região de centralização dos nervos que percorrem o corpo.

Equinócio: instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, corta o equador celeste.

Estequiogenético: relativo às propriedades dos elementos biogenéticos, que envolvem o princípio segundo o qual todo ser vivo provém de outro ser vivo.

Fisiopsicossomático: que pertence, simultaneamente, aos domínios do corpo físico e do corpo psicossomático, sendo este o psicossoma (corpo espiritual ou perispírito).

Fluido Cósmico: fluido elementar ou matéria primitiva que, por suas inumeráveis modificações e combinações com elemento material propriamente dito, produz as diferentes formas de matéria de que se compõe a infinita variedade das coisas.

Granítico: que é formado de granito, rocha magmática granular, de profundidade, caracterizada essencialmente por quartzo, mica e feldspato. A rocha magmática é produto do resfriamento e solidificação do magma, que é uma massa natural ígnea, de origem profunda.

Gravitação: gravidade, força de atração da massa terrestre, diminuída em consequência da rotação da Terra. O peso resulta da ação da gravidade sobre um corpo em repouso. A gravitação comunica aos corpos que caem livremente uma aceleração cujo o valor, entre diferentes pontos da Terra, sofre ligeira variação.

Hidrogênio: elemento químico gasoso, incolor, altamente inflamável, o mais leve de todos os gases, e o elemento mais abundante no Universo.

Indução: ação exercida por um campo magnético sobre um campo situado em sua esfera de influência, como a ação magnética exercida por um imã sobre objetos suscetíveis à sua influência.

Ionosfera: região da alta atmosfera, que se estende de 60 a 700 km, aproximadamente, com camadas altamente ionizadas (átomos com excesso ou falta de carga elétrica negativa), possuindo, portanto, condutividade elétrica; aos 100 km de altitude é onde essa condutividade alcança o seu maior valor máximo. O papel da ionosfera é determinante na propagação das ondas de rádio mais longas, de vez que só por reflexão em suas camadas é possível cobrir grandes distâncias da curvatura da terrestre.

Maciço: formação geológica de rochas eruptivas, que abrange áreas relativamente extensas.

Mentossensitivo: referente às propriedades adquiridas pelo pensamento, por influência do sentimento.

Mutação Espontânea: alteração não provocada na estrutura genética ou cromossômica de uma espécie animal ou vegetal, transmissível hereditariamente, dando aparecimento a uma nova variedade na espécie.

Netúnio: elemento químico metálico, radioativo, artificial, o primeiro da sério dos transurânicos (elemento artificial).

Núcleo Nervoso: denominação de grupos de células nervosas situadas no cérebros e na medula espinhal; ponto de origem ou terminação dos nervos cranianos (os doze pares de nervos ligados ao encéfalo).

Paleolítico: relativo ao período do pleistoceno (quaternário), caracterizado pelo aparecimento dos mais antigos fósseis humanos; período ou idade da pedra lascada.

Plutônio: elemento metálico radioativo, artificial, fissionável, produzido a partir do urânio natural, e empregado em certos tipos de bombas atômicas.

Psicosfera: halo formado em torno do corpo pela atmosfera psíquica individual.

Psicossomatossensitivo: referente aos centros sensitivos do psicossoma (corpo espiritual ou perispírito).

Rocha: agregado natural formado de substâncias minerais ou mineralizada, resultante de um processo geológico determinado, e que constitui parte essencial da litosfera (crosta terrestre).

Sensitivo: relativo ao que se processa no sensório.

Sistema Periódico dos Elementos: ordenação dos elementos químicos segundo o seu número de carga nuclear (número nuclear). Como depois de um certo número de elementos seguem outras cujas propriedades físicas e químicas são similares às dos precedentes, a ordenação tem lugar em séries verticais e horizontais que recebem, respectivamente, os nomes dos grupos e períodos. Basta conhecer um ou dois elementos de cada grupo, para poder deduzir, por eles e por seus compostos, as propriedades de todos os demais elementos do grupo.

Solstício: época em que o Sol passa por sua maior declinação boreal (ao norte) ou austral (ao sul), e durante a qual cessa de afastar-se do equador, provocando as mudanças de estação (inverno ou verão) em cada hemisfério.

Tálamo: massa de substâncias cinzenta, constituída de dois núcleos situados de cada lado do ventrículo médio do cérebro, e que forma o soalho dos ventrículos laterais; funciona como ativo centro de transmissão, recebendo fibras nervosas aferentes de quase todas as zonas do córtex cerebral. Uma de suas importantes funções é a de interveniência na sensibilidade superficial e profunda. É também denominado “cama óptica”. Ventrículos são as cavidades existentes no âmago do cérebro.

Urânio: elemento metálico, branco, denso, radioativo, fissionável, usado na preparação do elemento combustível dos reatores nucleares para produção de energia elétrica.

Vibratório: relativo a vibração, movimento das partículas elementares da matéria, determinando o seu grau de ponderabilidade e contextura.
 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf

 

 


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