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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 258 - 29 de Abril de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI



Conforme carta publicada na edição passada, Telma Miranda, de Goiânia-GO, pergunta-nos: 1.) Na pneumatografia, qual o papel do médium de efeitos físicos? 2.) Os médiuns pneumatofônicos seriam os médiuns audientes ou auditivos? 3.) Há diferença entre estas duas modalidades?

Encontramos resposta às três perguntas em “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, e é com base nessa obra que procuraremos responder à leitora.

Pneumatografia, ou escrita direta, é a que se produz espontaneamente sem o concurso nem da mão do médium, nem do lápis. Basta tomar uma folha de papel branco, dobrá-la e colocá-la em algum lugar, em uma gaveta, ou simplesmente sobre um móvel. Se estivermos em condições favoráveis, ao fim de um tempo mais ou menos longo, acharemos no papel caracteres traçados, sinais diversos, palavras, frases e mesmo discursos, frequentemente com uma substância cinzenta igual ao chumbo, outras vezes com lápis vermelho, tinta ordinária e mesmo tinta de impressão. Nesse fenômeno, o Espírito não se serve nem de nossas substâncias, nem de nossos instrumentos: ele mesmo faz a matéria e os instrumentos de que precisa, tirando seus materiais do elemento primitivo universal ao qual ele imprime por sua vontade as modificações necessárias ao efeito que quer produzir. Ele pode, pois, fabricar tinta vermelha, tinta de impressão e mesmo caracteres tipográficos bastante resistentes para dar relevo à impressão. É desse modo que se explica a aparição das três palavras na sala do festim de Baltazar, de que nos fala a Bíblia.

A leitora quer saber qual é, então, o papel do médium nesse tipo de fenômeno. Médium quer dizer intermediário. Nos fenômenos de efeitos físicos, o fluido próprio do médium se combina com o fluido acumulado pelo Espírito, pois é necessária a união desses dois fluidos, isto é, do fluido animalizado do médium com o fluido universal, para que o fenômeno ocorra.

Pode o Espírito produzir o fenômeno sem o concurso de um médium? Não. Ele pode agir sem o médium saber, isto é, muitas pessoas servem de auxiliares aos Espíritos para certos fenômenos, sem o perceberem. O Espírito tira delas, como de uma fonte, o fluido animalizado do qual tem necessidade.

É assim que o concurso de um médium nem sempre é voluntário, o que se dá principalmente nas manifestações espontâneas, mas é necessário. O motivo disso é que o fluido vital, indispensável à produção de todos os fenômenos mediúnicos, é apanágio exclusivo do encarnado e do qual, por conseguinte, o Espírito operador é obrigado a se impregnar. (Veja sobre o assunto os itens 74 e 127 d´O Livro dos Médiuns.)

No tocante à pneumatofonia, ou voz direta, Kardec diz-nos que os sons têm duas maneiras bem distintas de se produzir: são algumas vezes uma voz íntima que ecoa na consciência, mas, ainda que as palavras sejam claras e distintas, elas não têm nada de material; de outras vezes são exteriores e tão distintamente articuladas como se proviessem de uma pessoa colocada ao nosso lado. De qualquer forma, o fenômeno de pneumatofonia é quase sempre espontâneo e apenas raramente pode ser provocado. (Veja sobre o assunto os itens 150 e 151 da obra citada.)

Experiências posteriores à codificação demonstraram que, no fenômeno da voz direta, o Espírito fala através de uma garganta ectoplásmica, podendo sua voz imitar a de sua precedente existência terrena.

Com relação aos médiuns auditivos, “O Livro dos Médiuns”, no item 165, informa que eles ouvem a voz dos Espíritos e podem assim entrar em conversação com eles. Algumas vezes o que ouvem é uma voz íntima que se faz ouvir na consciência; de outras vezes é uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa encarnada. Tal faculdade é muito agradável quando o médium ouve somente bons Espíritos ou apenas os que ele chama; mas o mesmo não acontece quando um mau Espírito se encarniça ao pé dele e lhe faz ouvir a cada minuto as mais desagradáveis coisas.

Entendemos, por fim, que existe uma diferença bem clara entre a pneumatofonia e a mediunidade auditiva, no seguinte aspecto: a voz direta pode geralmente ser ouvida por todos os presentes, como pudemos verificar pessoalmente em duas oportunidades, uma em Águas de Prata, outra em Curitiba, e reproduz a voz própria do Espírito comunicante. Assim é que José Grosso comparece com seu vozeirão característico e Scheilla, com a singeleza que lhe é peculiar. Quanto aos sons captados pelos médiuns auditivos, só eles é que os ouvem.

 


 
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