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Joias da poesia contemporânea
Ano 6 - N° 258 - 29 de Abril de 2012
 
 

Pai sempre

Maria Dolores

 

Alguém te disse, alma querida e boa,

Que os Espíritos Nobres

Nunca se valem de pessoa

Claramente imperfeita

Em tarefas de amor à Humanidade…

Por isso mesmo o escrúpulo te invade

E, receando a própria imperfeição,

Foges do privilégio de servir

Em que o Senhor te pede trabalhar

A fim de conquistar

O Celeste Porvir…

Reflitamos, no entanto,

Entre simples lições da Natureza:

A semente germina em lauréis de esperança,

Muita vez sob a lama ascorosa (1) e indefesa.

A fonte não seria exemplo de bondade

Em que a vida enxameia,

Se recusasse deslizar

Sobre tratos de terra e lâminas de areia…

Olha as flores do charco

Embalsamando campos e caminhos,

A rosa não desdenha florescer

Entre punhais de espinhos…

Pensa ainda conosco

Nas fraquezas e lágrimas que levas.

O Sol seria o Sol

Se fugisse das trevas?

Esquece pessimismo, acusação, censura,

Nada te desanime, ergue-te e vem…

Conquanto enferma e rude, mesmo assim,

Se te encontras na sombra, avança para a luz,

Sem desertar, porém, de servir com Jesus!

Vem cooperar no amor que devemos ao mundo

E entenderás, por fim,

Que só se vence o mal pelo serviço ao bem

E que a bênção de Deus jamais nos desampara

Nem despreza a ninguém.

 

(1) Ascorosa significa: que causa asco; repelente, nauseabunda, ascosa, asquerosa.


Do cap. 9 do livro Na Era do Espírito, obra de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos Diversos.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita