GUARACI DE LIMA SILVEIRA
glimasil@hotmail.com
Juiz de Fora, MG (Brasil)
Preparando-se para o
futuro
Voltando ao assunto que
versa sobre o fim do
mundo neste ano, devemos
considerar que em todos
os momentos a ciência
nos mostra seus estudos
sobre o tema, dando-nos
um caminho que sempre
deve ser buscado: o
caminho da lógica. Em
seu livro “A Teia da
Vida”, Fritjof Capra diz
que estamos todos
interligados numa
conjunção sistêmica onde
o todo se divide em
partes que a ele
remonta. Desta forma,
tudo o que acontece a
uma parte, interfere nas
partes seguintes. Hoje
se sabe que matéria é
energia. A matéria
situa-se, pois, no
patamar das profundas
transformações motivadas
por ondas. Assim, sendo
a matéria uma forma de
energia, não se concebe
um movimento por menor
que seja que não
interfira sobremodo no
conjunto planetário ou
cósmico. Tudo isto nos
abre profundas linhas de
pensamentos e
necessárias adequações
ao que se tem hoje, não
mais por hipóteses e sim
por comprovações. Dá-se
então a necessidade de
quebrar paradigmas. De
sairmos das anotações do
passado para um salto a
este futuro de avanços
quânticos.
O Dr. Richard Guerber,
médico de Detroit, em
seu livro: “Medicina
Vibracional”, no
capítulo 1, fala sobre
os hologramas. Segundo
ele: “O holograma é uma
fotografia especial em
três dimensões criada
por padrões de
interferência de
energia. Eles também
demonstram um notável
princípio da natureza, o
de que cada parte pode
conter a essência do
todo. O holograma nos
proporciona um novo e
extraordinário modelo, o
qual poderá ajudar a
ciência a compreender
tanto a estrutura
energética do universo
quanto a natureza
multidimensional dos
seres humanos”. Desde
que a ideia do
geocentrismo foi abolida
do pensamento humano, a
participação no todo
universal passou a ser
móvel de pesquisas. Os
focos das academias
voltaram-se para a
compreensão das relações
da Terra com os demais
astros que compõem o
cosmo. E, com as
descobertas da física
quântica, abriram-se
portais de pesquisas que
hoje modelam falas e
conceitos.
De forma que, se nosso
mundo acabasse, ou seja,
explodisse, implodisse,
desaparecesse, ou
qualquer atividade
geofísica que o
exterminasse de um
momento para o outro,
numa data aprazada, tudo
à sua volta sofreria
brutais interferências.
Todo o sistema solar
estaria comprometido e
todos os demais
sistemas, dadas suas
proporções de distância
e densidades, certamente
correriam sérios riscos
em suas organizações
funcionais. Se uma seca
devastadora ou um
incêndio ou maremotos
que inundasse os
continentes acontecessem
abruptamente, de igual
forma modificaria
padrões energéticos e,
por conseguinte,
gerariam ondas
eletromagnéticas de
proporções incalculáveis
para as nossas medidas.
Estamos fazendo uma
análise apenas pelo lado
em que a ciência fornece
elementos de
observações. Se abrirmos
mais o leque e buscarmos
na filosofia e na
religião, sempre
presentes em nossa
história, tal fato não
se coadunaria com o que
já foi pensado e vivido.
Sabemos que o nosso sol
ainda terá aproximados
4,5 bilhões de anos.
Como ele é o ponto
central do sistema, onde
a ideia de que um dos
seus planetas pudesse,
de repente, deixar de
existir? Qual força esta
que se interporia entre
as leis naturais que
garantem a sucessão dos
eventos e uma catástrofe
anunciada por enigmas
que em nada justapõem
com a realidade
científica? Há ainda a
hipótese de aproximação
de um planeta ou corpo
cósmico da nossa vivenda
sideral. Segundo a NASA,
histórias sobre a
aproximação na Terra de
outros planetas que
poderiam causar algum
problema não passam de
mitos que se propagam
pela internet. Dizem
ainda os cientistas
daquele órgão que nosso
planeta tem estado muito
bem durante os 4,5
bilhões de anos, desde
sua criação e que não há
nenhuma ameaça associada
para 2012. Há ainda
especulações em torno
dos picos solares que
poderiam afetar
diretamente a Terra,
destruindo-a. Aquele
competente órgão dos
Estados Unidos ainda
coloca que: “A atividade
solar tem um ciclo
regular, com picos de
aproximadamente a cada
11 anos. Perto desses
picos de atividade, as
explosões solares podem
causar uma interrupção
das comunicações por
satélite, embora os
engenheiros estejam
aprendendo a construir
eletrônicos protegidos
contra a maioria das
tempestades solares. Mas
não há riscos especiais
associados a 2012. O
próximo pico irá ocorrer
no período 2012-2014 e
está previsto para ser
de médio porte, não
diferente de ciclos
anteriores ao longo da
história”.
Assim sendo, podemos
remontar a outras datas
na história onde os
terráqueos afirmavam que
o mundo acabaria em
datas por eles
anunciadas. O grande
dilúvio registrado nas
histórias da antiguidade
ainda não foi
devidamente esclarecido.
Noé e sua barca
salvadora, apesar de ser
uma lenda, ainda são
tidos como certos e
escolas transmitem a
seus alunos a tal
atividade de Noé,
perpetuando o mito.
Então, todos aguardam um
novo dilúvio, uma nova
catástrofe ou coisa
semelhante. Pode até ter
acontecido uma grande
inundação, porém foi
algo setorizado. Os
antigos não tinham
conhecimento da extensão
total do planeta e para
eles o mundo era a faixa
de terra que conheciam.
Esta questão do
calendário Maia também
ganhou força para a
divulgação deste
propalado e repetido
assunto sobre o fim do
mundo. Pesquisadores do
assunto dizem que assim
como calendários que
possuímos em nossas
casas terminam em 31 de
dezembro para recomeçar
em primeiro de janeiro
do próximo ano, o
calendário Maia termina
um ciclo em 21 de
dezembro de 2012 e
reinicia outro após esta
data.
Agora vamos a outro
ponto da questão. A
Revista Nature acaba de
divulgar um fato que bem
pode acalmar os ânimos.
Ela coloca que a Terra
está preparando um novo
supercontinente que
deverá unir a América e
a Ásia. Seria assim o
Continente Amásia. “A
forte atração que o Polo
Norte exerce vai levar,
dentro de 50 a 200
milhões de anos, à fusão
da América com a Ásia,
dando origem à Amásia,
aquilo que os cientistas
norte-americanos
acreditam ser o próximo
supercontinente.” Esta
informação contida na
citada revista deixa-nos
bem tranquilos. Sabemos,
por intermédio dos
Espíritos superiores que
a Terra sempre prepara
campos novos para suas
gerações que se sucedem.
Cada movimento
significativo das placas
tectônicas que formaram
os cinco continentes
atuais obedece a uma
determinação
prédica
dentro dos ditames das
Leis Naturais. Os
continentes atuais nos
capacitaram a chegar até
aqui. Com o processo de
seleção e regeneração do
planeta, forçosamente os
hábitos irão mudar, a
alimentação dos
terráqueos sofrerá
profundas modificações,
bem como o ar que por
aqui se respira. Existem
teorias que continentes
submersos subirão,
enquanto que terras
cansadas que nos servem
de aprisco baixarão às
profundezas oceânicas,
revitalizando-se. Esta é
a casa do Senhor,
pródiga como sempre,
oferecendo-nos meios e
recursos para nossa
caminhada evolutiva e
sempre nos contextos das
nossas necessidades e
entendimentos.
“Os
geólogos da Universidade
de Yale acreditam ainda
que a América ficará
situada sobre o anel de
fogo do Pacífico, uma
área de intensa
atividade sísmica e
vulcânica, mas sua
topografia mudará
radicalmente porque a
atração para o Polo vai
juntar a América do Sul
com a do Norte. Essa
mudança fará, ao mesmo
tempo, desaparecer o
Oceano Ártico e o mar do
Caribe.”
– diz
a Revista Nature.
Nota-se que há um
projeto de nível
superior preparando
novos hábitats para
futuras gerações. Isto
nos induz a confirmar
que as mudanças são
lentas e graduais sem
sofrer solução de
continuidade, contudo,
sem as trágédias que se
propalam. Os cataclismas
são setorizados e
acontecem em tempos
previstos. Como não
existe a morte, o máximo
que pode acontecer ao
pessoal encarnado é sua
desencarnação e envios
para locais onde possam
refazer-se,
preparando-se para novas
etapas. Faz-se
necessário a cada dia
que as consciências
encarnadas pensem mais
no futuro espiritual que
no futuro geofísico do
planeta. Ele está sob
régio comando de mentes
de elevado teor em
sabedoria e amor,
proporcionando a todos,
e em todos os tempos, os
necessários eventos e
consolidações para que a
Terra continue sendo a
escola sideral que é.
Há cerca de trezentos
milhões de anos foi
formado por aqui um
supercontinente. Naquela
oportunidade todas as
massas terrestres se
fundiram no equador,
dando origem à Pangea.
Depois, pelos movimentos
naturais das placas
tectônicas, este
supercontinente foi
fracionado dando a
conformação que hoje
temos no planeta. Está
divulgado na Nature que:
“Segundo os cientistas
de Yale, a Amásia deverá
formar-se no Ártico, a
90 graus do centro
geográfico do
supercontinente
anterior, a Pangeia. Os
geólogos chegaram a esta
conclusão depois de
analisar o magnetismo de
rochas antigas para
determinar as suas
localizações no globo
terrestre ao longo do
tempo. Além disso,
mediram como a camada
diretamente abaixo da
crosta terrestre, o
manto, move os
continentes que flutuam
à sua superfície”. Diz
Peter Cawood, geólogo na
universidade britânica
de St. Andrews, citado
pela revista Nature: é
fundamental compreender
a disposição das massas
dos continentes para
entender a história da
Terra.
“As
rochas são a nossa
janela para a história.”
E agora, o que pensar?
Em que acreditar? Na
ciência, que desvenda a
evolução do sistema
Terra, ou em anúncios
sobre destruição do
planeta, calcada em
símbolos, enigmas e
datas que não batem,
tendo em vista que nosso
calendário não está no
seu todo concernente com
a real contagem do nosso
tempo? Bom mesmo e de
certo alvitre é nos
prepararmos
espiritualmente para os
novos ciclos que
acontecerão em nosso
planeta. Sabemos que
nosso sistema solar gira
em torno de outros
sistemas, numa sucessão
extraordinária, a partir
das Leis do Criador do
Universo. “Residimos
numa imensa galáxia que
evolui em torno de
outras galáxias e que
giram em torno de uma
grande nebulosa, que
passam a evoluir em
torno de outras
nebulosas.”
–
disse Chico Xavier.
“Cada mundo, cada
galáxia são orientados
por inteligências
divinas”, ainda nas
palavras de Chico
Xavier, a partir de
experiências vividas ao
lado de Emmanuel.
Perguntado sobre o
Apocalipse, o notável
médium disse: “só posso
falar duas coisas sobre
este assunto: – Deus
existe e todos somos
imortais”.
Segundo Emmanuel, dentre
os movimentos da Terra,
um é feito num ciclo de
28.000 anos, ao qual se
dá o nome de Precessão
dos Equinócios. Este
ciclo pode ser subdivido
em 4 vezes sete mil
anos. Segundo os
estudiosos, esta é a lei
dos ciclos. Estes ciclos
fazem com que o eixo da
Terra sofra variações
que modificam a face do
planeta, gerando as eras
glaciais. Ora, se a
Terra tem a idade de 4.5
bilhões de anos, esses
ciclos já aconteceram
milhares de vezes,
sendo, pois, algo
natural e de absoluta
regência dos numes
espirituais que nos
dirigem a partir de
Jesus. Chico Xavier,
revelando seus estudos
junto a Emmanuel, nos
disse que: “Não podemos
esquecer que a Terra, em
sua constituição física
propriamente
considerada, possui os
seus grandes períodos de
atividade e de repouso.
Cada período de
atividade e cada período
de repouso da matéria
planetária podem ser
calculados, cada um, em
260.000 anos, formando
assim um ciclo de
520.000 anos”. Ora, este
ciclo não é apenas do
sistema solar. É um
ciclo muito longo para
um planeta. Daí
pensar-se que o aludido
ciclo extende até outros
movimentos em torno de
outras galáxias. Assim
é: estamos
interconectados com o
Universo, agindo e
interagindo
constantemente, não
sendo possível que
aconteça algo aqui que
não repercuta alhures.
Ainda citando as
elucidações de Chico
Xavier, ficamos sabendo
que: “Os grandes
instrutores da
humanidade consideram
que esses 260.000 anos
de atividades são
empregados na
reorganização dos
pródromos da vida
organizada”. Existem
estudos que nosso atual
ciclo tenha tido início
a torno de 200.000 anos
antes de Jesus e só vai
terminar aproximadamente
daqui a 60.000 anos.
Portanto, um tempo
enorme só dentro deste
ciclo.
Estas informações da
Espiritualidade nos
confortam e nos sugerem
arregaçar as mangas e
trabalhar pela nossa
evolução, esquecendo de
vez o escatológico
ditame de que tudo vai
terminar em dezembro
deste ano. Quando o sol
esfriar e o sistema
acabar, já se terão
passados mais 4,5
bilhões de anos. Data em
que não só a Terra mas
também todo o sistema
sofrerão o esfriamento e
a consequente formação
de nova nebulosa. Até
lá, já não mais
necessitaremos de corpos
físicos, então, não
seremos nem queimados,
nem congelados, nem
afogados, ou qualquer
outra agressão que nos
faça temer.
Aí estão as palavras da
ciência, da
espiritualidade e uma
análise entre as duas.
Resta que cada qual
busque acalmar suas
emoções, tirando suas
dúvidas nos estudos ora
iniciados. Jesus ainda
se instalará
definitivamente no
coração de cada ser
terráqueo. Suas palavras
ainda penetrarão os
corações mais
endurecidos,
transformando-os. A
Terra ainda subirá à
categoria dos Mundos
Felizes. Estamos prontos
para tudo isto?